Também acho
Obriga os jogadores a passar a bola, pensar, ocupar espaços, bater alguém no 1x1, correr com a bola dominada
Agora, eu não sei bem que sistema é que esconde isso
É preciso ver se inventamos alguma coisa
O sistema que bate isso é um sistema onde todos os sectores estejam, dentro do possível, equilibrados, e os jogadores que se movimentam disponibilizem efetivas linhas de passe aos seus colegas, coisa que não vejo. Não um passe e corta, não há uma diagonal próximo da grande área (acho que este ano vi o Fábio Vieira, que me parece exímio a fazer este tipo de passes a fazê-lo 1 (uma!!!) vez). Temos um ponta de lança rápido e forte e um jogador com capacidade de passe como o Fábio, como não usamos e abusamos desses movimentos????? Porque é que o Gonçalo Borges que é um tipo rápido insiste/equipa insiste em lhe entregar a bola nos pés.... tem que correr no espaço da lateral e tentar o cruzamento para o Samu ou atrasado... Sei lá!!!! outra coisa que não o tem sido feito nos últimos tempo!
Da minha análise, enquanto apaixonado do futebol (e pelo nosso Porto) sempre no sofá e ocasionalmente no estádio, e por isso uma opinião se adepto sem formação científica no jogo, acho que:
i. os nossos jogadores estão, não raramente, parados a aguardar que a bola venha ter com eles;
ii. quando não estão parados, são incontáveis as vezes em que os passes saem atrasados em relação ao movimento do jogador-recetor, mesmo que este esteja em progressão;
iii. temos os centrais e criar jogo. E nisso, qual deles o pior!;
iv. temos dois jogadores (Fábio e Rodrigo) que poderiam estar numa posição de criar jogo, e passam-no a olhar para bolas a serem bombeadas por cima, a ver se Samu as "agarra";
v. este sistema leva a que o nosso meio campo não tenha relevância defensivamente e no plano atacante.
Acho que muito do nosso jogo melhoraria com um sistema mais populado a meio campo, mais movimentação, mais velocidade de execução e com verticalidade de movimentos no último terço.
Se temos jogadores para isso? Acho que qualquer jogador que tenha feito a sua formação futebolística desde de tenra idade e que nunca tenha trabalhado em mais nada, deveria ser o mínimo dos mínimos para atingir esses objetivos. Apenas teria que trabalhar a sua condição física para aguentar a carga que este tipo de desporto exige.