Já agora
@Portista in Sofia chamo atenção para o seguinte cálculo, entre os dois torneios que disputou, que equivalem a uma 1ª e 2ª voltas mas em épocas diferentes o CA de Anselmi fez 62 golos.
Esse número numa liga portuguesa exportando seria muito fraco, nós já fizemos uma época fraquíssima mas marcamos mais 3 golos que isso.
O normal para se vencer cá são uns +80 golos.
Pelo menos +75 se a época for uma época com defesas bem montadas.
Lá esses 62 golos divididos por dois torneios chegaram para fazer 2º e 1º.
Aqui dificilmente dão para sair de um 3º ou 4º lugar.
No Independiente del Valle as médias são similares, fez 31 golos no "Torneio de 1ª volta" em que ficou em 1º e 18 golos no "Torneio de 2ª volta" onde ficou em 8º.
E na época anterior onde só fez o "Torneio de 2ª volta" (substituiu o lampião Renato Paiva) foi similar, marcou 20 golos.
Orientando equipas candidatas ao título nos respetivos países (Equador e México) teve sempre médias algo baixas ou bastante medianas de golos.
Parece colar, se algo extrapolado ou transportado, com este registo de pouco pendor ofensivo, poucas oportunidades, poucos remates e criação de ocasiões.
E acrescento pouca "chegada" com relativamente pouca unidades na frente.
Em campeonatos desses onde existe um nivelamento mais aproximado mesmo entre candidatos e destes para a maralha pode dar para fazer alguma coisa e até boas classificações, num como Portugal, onde ter pendor ofensivo é condição
sine qua non para o sucesso num grande, a coisa fica complicada.
Por isso é que digo que ele tem de "enterrar" com uma pá e cimento a ideia de jogo que trazia, se diz ser flexível, como disse quando chegou.
Por uma ideia mais dominadora, de iniciativa, mais pragmática com bola e com mais presença ofensiva.