Nuno Espírito Santo

Komodo

Tribuna Presidencial
12 Dezembro 2012
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Vila do Conde
  • Alfredo Quintana
  • Fernando "Bibota" Gomes
Essa do "estamos próximos do objectivo", parece aqueles burros a puxar a carroça com a cenoura à frente.

Estão sempre próximos do objectivo, só que o tal objectivo nunca chega!

Estamos em Novembro, das equipas da 1.ª liga, devemos ser a única sem uma táctica base e estilo de jogo bem definido.
 

kal-el

Tribuna Presidencial
12 Agosto 2006
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Porto, 1982
bvilela disse:
@kal-el

Apesar de eu também gostar de ter treinadores que se identifiquem com o Porto, prefiro sempre que eles sejam competentes.

O futebol não é feito de numeros mas mesmo assim há algumas falhas no teu raciocinio. E, para além de não usares critérios claros, também não tens em conta os antecedentes e as circunstâncias.

A falha mais gritante é mesmo o facto de Pedroto nunca ter sido campeão durante a presidência de Pinto da Costa e por isso entraria na lista de fracassos, o que é absurdo.

Ivic também teve piores resultados no regresso, quando já conhecia o clube e também deveria contar como fracasso.

Entre Artur Jorge e Paulo Fonseca há assim tantas diferenças?

Victor Fernandez ganhou uma intercontinental e tem destaque no museu... eu concordo que foi um fracasso mas...

Por falar nisso, que mal eliminar uma supertaça europeia e duas intercontinentais do nosso palmarés só porque não ajuda o nosso argumento ;)

Se Nuno continua por este caminho acho que, quando Pinto da Costa deixar de ser presidente, ambas as listas serão equivalentes e no final o que conta mesmo é a competência e a sorte.
Se as falhas que tens a apontar ao raciocínio são:

-questionar o sucesso do Pedroto , a falha mais gritante do raciocínio que apresento, dizes tu(primeiro portista que vejo cometer tamanha façanha...); no período Pinto da Costa Presidente ganhou uma Taça de Portugal e a nossa primeira final europeia... para além do resto que até é insultuoso ter que referir num universo portista...

-questionar considerar o Fernandez como insucesso dado que tem destaque no museu (Kelvin devia ter uma bola de ouro, não??);

-não saber a diferença histórica entre um treinador que foi adjunto do Pedroto (Artur Jorge), indicado para o lugar de treinador principal pelo próprio "mestre", com um treinador (Paulo Fonseca) cuja sua relação anterior connosco tem a mesma ligação umbilical do Sami...

... é porque a lógica apresentada é consistente o suficiente para dispensar escrever o "Freakanomics para portistas", e serve para o efeito deste forum um texto que demorou 15 minutos a ser escrito e já ficou longo e maçador.

Ha... o único titulo que não foi suficiente para considerar como sucesso o trabalho de o treinador que o logrou foi mesmo a Intercontinental ganha pelo Fernandez, como de resto, penso estar referido no texto.

Ivic foi considerado apenas como um caso de sucesso, logo foram consideradas as Taças Intercontinental e Supertaça Europeia vencidas por ele;

ele não foi considerado como um caso de insucesso, precisamente pelo seu retorno... mas se um ano de trabalho fosse condição para considerar alguém como da casa como reclamas, então todos os treinadores com sucesso bicampeões teriam que ser considerados da casa o que até daria força ao argumento...

Mas como era um absurdo, não foi considerado nessa linha!!
 

kal-el

Tribuna Presidencial
12 Agosto 2006
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Porto, 1982
Ablon disse:
Compreendo perfeitamente o que dizes mas não concordo contigo em alguns pontos:

. Qual era a ligação mínima que o Mourinho e o Jesualdo Ferreira tinham ao Porto que o Paulo Fonseca e o Jesus não têm ( e o Jesus está em último na minha lista de 100 treinadores para o Porto)

. Não fará mais sentido ter um treinador competente, com boas ideias e trabalhador e ter um plantel com grande ligação ao clube ( Rúben Neves, Rafa, André Silva , entre outros)?
O Jesualdo não tinha qualquer ligação, foi considerado igual ao Paulo Fonseca e como seria o Jesus...

O Mourinho antes de ser nosso treinador principal, esteve cá como adjunto do Robson, sabia como era ambiente... para além de que são vários, eu incluído, que vêem nele algumas das estratégias psicológicas do Pedroto... possivelmente absorvidas em Setúbal no tempo em que o Mestre foi lá treinador e conviveu com Felix Mourinho, senão mesmo com o José em pessoa...

Mas a principal distinção entre Mourinho e os outros foram mesmo os dois anos como tradutor do Robson... isso permitiu-lhe conhecer as bases portistas, como se vivia o dia a dia, como a cidade pensava,  etc... isso também fez toda a diferença... ele sabia que a revolta aqui era a chama para as vitórias... usou isso aqui muito bem e continuou a usar lá fora...
 

DrGero

Tribuna
26 Julho 2007
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Porto, 1977
Roma disse:
Teoricamente sim. Na prática não. Se fosse assim como disseste , os aroucas e feirenses desta vida eram as melhores a defender e isso não acontece.

Podes atacar com 9 e defender com 2 e defenderes melhor de como disseste. Defender não é só na zona defensiva , nem é só no nosso meio campo. Defender bem começa no ataque. E aqui é que entram as dinâmicas e percepção do jogo. O que no caso do Porto é zero.
É preciso acrescentar 2 factores:

a) A qualidade ofensiva do adversário
b) A percepção que o adversário tem do nosso potencial

O que é que eu quero dizer com isto?

Se o Porto se apresentar em 90% dos jogos como se apresentou no horrível jogo de Tondela é natural que tenha a defesa menos batida do campeonato.

Os adversários olham para nós como nós olharíamos para o Barcelona no Nou Camp.
Muito respeito por eles e se o Barça não vem para cima de nós ao minuto 30 vamos continuar rigorosos cá atrás que a tactica resulta.

Acaba por ser um pacto de não agressão tácito.
Nós, que somos melhores, abdicamos de usar esse estatuto e aceitamos dividir o jogo.
Eles, que são piores, ficam satisfeitos com a toada da partida e não mexem uma palha.

Isto até podia ser um plano astucioso à la Baldrick se se notasse que após perda havia dinâmicas e movimentação preparadas e planeadas. Deixai vir o Brugge e o Copenhaga e vamos matá-los de surpresa.

O que eu senti nos 2 jogos é que esta estratégia aproxima mais o FCP do empate do que qualquer outra que temos visto nos últimos 10 anos de Dragão.

Os adversários motivam-se por se sentirem melhores do que são ao dominar o Porto no Dragão e os nossos jogadores, ficam mesmo aflitos no buraco lá de trás a tentar aliviar bolas como der.

A equipa voluntariamente cede o controle das partidas mas vê-se que sofre e se sente desconfortável com essa decisão.

É um pouco esquizofrénico.
 

killermartins

Tribuna Presidencial
23 Abril 2012
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O NES tem de ficar até ao momento que se torne insuportável jogar em casa, como aconteceu com o Lopetegui.. Cabe aos adeptos gerir as emoções nesse aspecto..

Estou com ansiedade para ver o que vai montar para receber os orcs..

Eu jogaria sempre em 4-3-3 e neste jogo não seria excepção, duvido que o faça e acho bem que siga as suas ideias, mas receio que não consiga entrar a dominar, que seria importante..

No ano passado fizemos um grande jogo em casa contra o Chelsea em que jogamos numa espécie de 4-4-2, com o Rúben e Danilo, o Embrulha e o André André em campo.. Claro que as dinâmicas são diferentes, mas neste jogo não vejo motivo para lançar o Jota de início, a menos que a ideia seja dar bola e jogar em contra-ataque, que não me admiraria..

Eu jogaria com Danilo, Rúben e Óliver, entregar a saída de bola ao Rúben e libertar o Óliver para a zona do Samaris, na frente, Otávio, Corona e André, com a obrigação do Otávio em vir dobrar o Óliver.. Nada contra o Jota, simplesmente, o nosso ADN é o 4-3-3 e temos centro campistas para 4-3-3, é um desperdício não espremer o sumo todo..
 

Drago93

Tribuna Presidencial
19 Março 2012
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  • André Villas-Boas
  • Lucho González
killermartins disse:
O NES tem de ficar até ao momento que se torne insuportável jogar em casa, como aconteceu com o Lopetegui.. Cabe aos adeptos gerir as emoções nesse aspecto..

Estou com ansiedade para ver o que vai montar para receber os orcs..

Eu jogaria sempre em 4-3-3 e neste jogo não seria excepção, duvido que o faça e acho bem que siga as suas ideias, mas receio que não consiga entrar a dominar, que seria importante..

No ano passado fizemos um grande jogo em casa contra o Chelsea em que jogamos numa espécie de 4-4-2, com o Rúben e Danilo, o Embrulha e o André André em campo.. Claro que as dinâmicas são diferentes, mas neste jogo não vejo motivo para lançar o Jota de início, a menos que a ideia seja dar bola e jogar em contra-ataque, que não me admiraria..

Eu jogaria com Danilo, Rúben e Óliver, entregar a saída de bola ao Rúben e libertar o Óliver para a zona do Samaris, na frente, Otávio, Corona e André, com a obrigação do Otávio em vir dobrar o Óliver.. Nada contra o Jota, simplesmente, o nosso ADN é o 4-3-3 e temos centro campistas para 4-3-3, é um desperdício não espremer o sumo todo..
Sem duvida, a minha única duvida prende-se entre o Jota e o Corona. Não sendo fâ do Jota, acho que faz mais sentido ter um jogador mais vertical ( como o Jota), visto que do outro lado está o Otávio.

Como jogador, prefiro o mexicano, mas tenho medo que ele a jogar de inicio fique apagado como tem sido frequente... no banco pode ser uma boa arma para desequilibrar caso seja preciso.

De resto, completamente de acordo, meio campo com Danilo, Ruben e Oliver é o que faz mais sentido
 

bvilela

Tribuna
19 Maio 2012
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Barcelona
  • Campeão Nacional 19/20
  • Taça de Portugal 19/20
  • Supertaça 19/20
@kal-el

- Pensei que o exercício a que te propunhas era análizar a frieza dos números e não poesia. E pelos números, Pedroto não teve sucesso na presidência de Pinto da Costa. Mas foi a base de tudo o que foi construido e é, provavelmente, o treinador mais importante da nossa história. Por isso o absurdo é só analizar os números e não o meu argumento.

- Fernandez ganhou um troféu internacional. Na minha afirmação digo que concordo que foi um insucesso mas os critérios têm que ser bem definidos para fazer uma análise rigorosa.

- Posso estar enganado mas Artur Jorge foi adjunto de Pedroto no Setúbal e não no Porto. A única ligação de Artur Jorge com o Porto antes de ser treinador foi nos juniores e uma temporada sénior, estilo Paulo Fonseca.

- Se quiseres ser rigoroso tens que colocar o Ivic nas duas listas, sucesso quando não conhecia o clube e insucesso quando já o conhecia. Nunca disse que Ivic era da casa mas pensei, uma vez mais, que o teu critério era uma ligação minima… ganhar 1 campeonato, 1 taça, 1 intercontinental e uma supertaça europeia penso que deveria ser suficiente.

O meu único argumento é que analizar só os números é absurdo e a usar esta abordagem temos que ser bastante rigorosos na análise e na estipulação de critérios. Olha que já elaborei muitos trabalhos estatísticos para saber a importância destes factores. E estar constantemente a alterar os critérios/argumentos para reforçar a nossa opinião é mais poesia que matemática.
 

Le Bleu

Superior
16 Setembro 2016
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Sinceramente, acho impossível não se perceber que o actual Porto é um conjunto enorme de equívocos. A equipa não desenvolve, ninguém parece perceber o que anda a fazer, não existem quaisquer automatismos no ataque, mas antes um conjunto incessante de tentativas de passes para as costas da defesa que todas as equipas já perceberam, melhor ou pior, como parar. A equipa não vai à linha, tem pouca gente na área e não remata. Aliás os remates são de tal ordem maus que eu questiono-me se efectivamente se treinam os remates à baliza nos treinos do NES. A equipa pressiona pouco, baixo e mal. No centro da defesa ninguém sai para parar os ataques planeados da equipa contrária dando demasiado espaço, para que a equipa adversária pense o jogo.  Além disso, há um conjunto de erros de casting que são evidentes, na minha opinião: Herrera falha passe atrás de passe, a dois metros, o Otávio e o Oliver ocupam espaços idênticos e anulam-se, o Corona parece-me o extremo em melhor forma e não joga, o pinheiro que foi pedido pelo NES não joga dois minutos, mesmo com o Setubal e a empatar... Ainda em relação ao Oliver, é impressionante como, volvidos todos estes anos sem ganhar, continuam a existir jogadores no clube que têm lugar cativo, mesmo quando pouco rendem... Por fim, o discurso "do Dragao também ganha", "é um processo", "estamos a evoluir" já cansa... Mas, na realidade, não há dinheiro para mandar mais este treinador embora.
 

Sangue Azul

Tribuna Presidencial
24 Agosto 2012
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Porto
Não podemos ser um cemitério de treinadores mas é muito triste ver que mal o arbitro apitou para o final, o NES foi o primeiro a ir apressadamente para o túnel de acesso aos balneários
 

killermartins

Tribuna Presidencial
23 Abril 2012
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Drago93 disse:
Sem duvida, a minha única duvida prende-se entre o Jota e o Corona. Não sendo fâ do Jota, acho que faz mais sentido ter um jogador mais vertical ( como o Jota), visto que do outro lado está o Otávio.

Como jogador, prefiro o mexicano, mas tenho medo que ele a jogar de inicio fique apagado como tem sido frequente... no banco pode ser uma boa arma para desequilibrar caso seja preciso.

De resto, completamente de acordo, meio campo com Danilo, Ruben e Oliver é o que faz mais sentido
Eu até já disse aqui numa altura que o Jota tem de saber mexer-se em campo de forma a que quando está o Otávio, descair mais na ala direita e quando está o Corona, ficar pela esquerda a compensar a falta de extremo.. O problema é que seja pelo NES ou mesmo pelo Diogo, ele não se tem mexido muito de forma a cair nas alas, só quando calha é que está lá..

Eu concordo que o Jota seria melhor por ser mais rápido e dar mais profundidade ao jogo que num contra-ataque dá muito jeito, só que não tenho gostado muito de ver o Herrera a fechar muito por dentro e o Layún ou o Maxi a ter de fazer o trabalho todo na ala..

De qualquer forma acredito no mesmo onze e depois logo se verá, só que com a habilidade que o NES tem demonstrado em mexer no jogo, começar mal dificilmente será acabar bem.. Seria sempre ideal uma entrada forte, a dominar o jogo, podia correr mal, o JJ há 2 anos teve 2 remates e ganhou 2-0 num jogo que dominamos tudo, mas sem dominar, ganhar ficará nas mãos da sorte..
 

kal-el

Tribuna Presidencial
12 Agosto 2006
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Porto, 1982
bvilela disse:
@kal-el

- Pensei que o exercício a que te propunhas era análizar a frieza dos números e não poesia. E pelos números, Pedroto não teve sucesso na presidência de Pinto da Costa. Mas foi a base de tudo o que foi construido e é, provavelmente, o treinador mais importante da nossa história. Por isso o absurdo é só analizar os números e não o meu argumento.

- Fernandez ganhou um troféu internacional. Na minha afirmação digo que concordo que foi um insucesso mas os critérios têm que ser bem definidos para fazer uma análise rigorosa.

- Posso estar enganado mas Artur Jorge foi adjunto de Pedroto no Setúbal e não no Porto. A única ligação de Artur Jorge com o Porto antes de ser treinador foi nos juniores e uma temporada sénior, estilo Paulo Fonseca.

- Se quiseres ser rigoroso tens que colocar o Ivic nas duas listas, sucesso quando não conhecia o clube e insucesso quando já o conhecia. Nunca disse que Ivic era da casa mas pensei, uma vez mais, que o teu critério era uma ligação minima… ganhar 1 campeonato, 1 taça, 1 intercontinental e uma supertaça europeia penso que deveria ser suficiente.

O meu único argumento é que analizar só os números é absurdo e a usar esta abordagem temos que ser bastante rigorosos na análise e na estipulação de critérios. Olha que já elaborei muitos trabalhos estatísticos para saber a importância destes factores. E estar constantemente a alterar os critérios/argumentos para reforçar a nossa opinião é mais poesia que matemática.
Se fizeste os estudos que dizes ter feito devias ser mais sério na análise que fazes e naquilo que dizes, ao invés de estares a postular coisas com a coerência de um catavento em dia de tempestade.

Mais vale estar aproximadamente certo do que exactamente errado.  E tu erras, mesmo numericamente, quando dizes que Pedroto não teve sucesso na era Pinto da Costa quando o Mestre ganhou uma Taça de Portugal e almejou a primeira final Europeia da nossa história. Isto ja estava no post anterior, ignoraste por má fé... E é tão ridículo discutir o sucesso de Pedroto no clube, que tu próprio admites ter existido, que enfim...

Paulo Fonseca esteve contratualmente ligado ao nosso clube como jogador e foi sempre emprestado, nunca cumpriu uma época e duvido que tenha sequer estreado o nosso manto sagrado oficialmente. Foi o Sami e o Zé Manuel do tempo dele...

Insistir que este percurso tem paralelo com o de Artur Jorge, que foi nosso jogador oficial e adjunto de Pedroto, volto a dizer, só mesmo por má fé ou por ignorância do significado do Pedroto no nosso clube, o que ainda é mais grave...

(E sobre o quesito do Artur Jorge ser adjunto do Pedroto no Setúbal, tu não sabias, por isso comeste o absurdo de questionar a diferença entre o homem natural de Cedofeita, salvo erro, e o o Paulo Fonsca...)

E o argumento do Ivic já está explicado, má fé da tua parte, mais uma vez, lololol

Como já é muita má fé junta, continuar a trocar argumentos já é chatear os colegas numa conversa sem valor...

 

RuiDias

Bancada central
29 Abril 2013
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Branco disse:
O futebol é fraco e não é treinador para o clube, penso que isso é mais ou menos consensual, no que os adeptos retiram destes primeiros meses como treinador do NES.

No entanto não faz sentido falar em chicotadas, não levam a nada e só trazem mais problemas, seja porque alguém que faça a diferença dificilmente aceita vir a meio de janeiro, seja pela corrosão (ainda maior) que as nossas contas e imagem junto do mercado de treinadores, corre o risco de sofrer.

Se cometemos mais um erro  (e tudo parece apontar para isso), convém agora tentar cerrar fileiras e tentar minimizar o mesmo, se o NES ganha ao regime fica a 2 pontos da liderança e não acho impossível que venha a ser campeão mesmo que seja algo improvável, não seria a primeira vez que ganhamos um campeonato em quase piloto automático, com adversários a sério torna-se impossível, mas pelo que vejo de tanto de calimeros como regime, ainda tenho dúvidas se esta não será daquelas épocas onde todos vão perder muitos pontos.

Nesse cenário uma equipa guerreira mesmo que uma que não jogue bem, pode sempre ter as suas hipóteses, mesmo que claramente menos que um regime que conta com o auxilio das arbitragens, mas para potenciar as mesmas convém que a apoiemos mesmo percebendo o que ali está, eu pelo menos até se tornar óbvio que não vamos chegar lá é isso que vou tentar fazer, e espero que este fim de semana não ponho isso em causa com um fosso pontual que se abra ainda mais.

No cenário mais provável de não conseguirmos chegar lá, então para a próxima época e esperemos que já com influência do novo director geral, saibamos finalmente escolher melhor, seja isso seja um melhor plantel.

Por agora é aguentar, apoiar e ver no que dá, pouco mais podemos fazer que isso, todo o resto seria um acto de desespero que só uma espiral de derrotas faria soar como aconselhável acto de gestão.
É exatamente isto que penso. A escolha foi uma asneira mas agora só iríamos piorar as coisas com a mudança.
Será que temos interesse em passar a pagar a 4 treinadores (3 despedidos e 1 a jogar)?
 

Treinador de Bancada

Tribuna Presidencial
16 Março 2012
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  • Dezembro/19
  • André Villas-Boas
  • Bobby Robson
  • João Pinto
Branco disse:
O futebol é fraco e não é treinador para o clube, penso que isso é mais ou menos consensual, no que os adeptos retiram destes primeiros meses como treinador do NES.

No entanto não faz sentido falar em chicotadas, não levam a nada e só trazem mais problemas, seja porque alguém que faça a diferença dificilmente aceita vir a meio de janeiro, seja pela corrosão (ainda maior) que as nossas contas e imagem junto do mercado de treinadores, corre o risco de sofrer.

Se cometemos mais um erro  (e tudo parece apontar para isso), convém agora tentar cerrar fileiras e tentar minimizar o mesmo, se o NES ganha ao regime fica a 2 pontos da liderança e não acho impossível que venha a ser campeão mesmo que seja algo improvável, não seria a primeira vez que ganhamos um campeonato em quase piloto automático, com adversários a sério torna-se impossível, mas pelo que vejo de tanto de calimeros como regime, ainda tenho dúvidas se esta não será daquelas épocas onde todos vão perder muitos pontos.

Nesse cenário uma equipa guerreira mesmo que uma que não jogue bem, pode sempre ter as suas hipóteses, mesmo que claramente menos que um regime que conta com o auxilio das arbitragens, mas para potenciar as mesmas convém que a apoiemos mesmo percebendo o que ali está, eu pelo menos até se tornar óbvio que não vamos chegar lá é isso que vou tentar fazer, e espero que este fim de semana não ponho isso em causa com um fosso pontual que se abra ainda mais.

No cenário mais provável de não conseguirmos chegar lá, então para a próxima época e esperemos que já com influência do novo director geral, saibamos finalmente escolher melhor, seja isso seja um melhor plantel.

Por agora é aguentar, apoiar e ver no que dá, pouco mais podemos fazer que isso, todo o resto seria um acto de desespero que só uma espiral de derrotas faria soar como aconselhável acto de gestão.
Achas mesmo que o Benfica que joga em casa 90% dos jogos, que tem uma cultura de vitória consolidada contra os pequenos, que caso corra mal um ou outro jogo aparece o jogo de bastidores em campo, vai perder muitos pontos neste campeonato?
Relembro que eles vêm de 19 vitórias consecutivas fora para o campeonato, na Luz o Setúbal foi lá tirar pontos mas foi um caso em 30 e estão com  1/4 do plantel lesionado ou a regressar de lesões. É muito wishful thinking e optimismo!
 

BlueHell

Tribuna
29 Abril 2012
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Ficar com o NES é pedir novo ano 0 para a próxima época com novo treinador...
Tudo se resume a uma questão de fé... podem haver aqueles que acreditem que vamos ganhar alguma coisa, aqueles que acreditam que repentinamente o NES vai evoluir (muito) como treinador... e que consequentemente a equipa de futebol vai começar a jogar futebol...


Vamos continuar a insistir no mesmo erro desde Paulo Fonseca, aguentar o treinador até matematicamente ser impossivel de ganhar algo ... e manda-lo embora (de uma maneira ou de outra é o que vai acabar por acontecer)...

Em vez de lhe pagarmos 2 anos e meio de contrato como indemnização, vamos pagar alguns meses a menos...

Compensa?

Para o ano começa tudo de novo com novo treinador... que poderia ja estar a preparar uma base da equipa para a próxima época e assim evitar o ano 0...
 

DrGero

Tribuna
26 Julho 2007
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Porto, 1977
killermartins disse:
O NES tem de ficar até ao momento que se torne insuportável jogar em casa, como aconteceu com o Lopetegui.. Cabe aos adeptos gerir as emoções nesse aspecto..
Discordo.

O ambiente caseiro, os lenços brancos e/ou assobios são apenas um sinal que deve ser tido em conta mas não pode nem deve ser a base de qualquer decisão.
O Porto não pode virar um circo e os jogos do Porto em casa devem ser momentos de apoio à equipa e nunca julgamentos para perceber se há condições.

Há 3 critérios essenciais para a substituição:

a) Resultados / Contexto da equipa nas competições.

Aqui o NES estaria a salvo porque o que foi conseguido até agora não é catastrófico. Os resultados (na Champions e no campeonato) estão acima da mediocridade e dentro da mediania.
A equipa está na luta por tudo.

b) Perspectivas para resultados futuros com o trabalho realizado até agora.

Aqui é que vem o susto. Se fosse um treinador italiano, mexicano ou polaco a pôr a equipa assim já estaria tudo a dizer que para além de ser sofrível, era um tipo que não conhece o futebol português, não sabe o que é o Porto, não conhece a cultura e a grandeza.
Como é o SOMOS PORTO que consegue "ser da casa" e muito respeitado pela comunicação social (adorei ver o Carlos Daniel a tentar explicar a ideia do NES!) a coisa vai passando.
Estamos em contramão.

c)
Se a) e b) dão a mesma resposta negativa é seguir em frente. Despedir.
Se apenas uma se verifica (como é o caso na minha opinião) a decisão de despedir não pode ser dissociada de quem poderá ser contratado agora.
É uma solução que se pensa ter futuro? É um interino? É claramente melhor do que quem vai sair?

Se MS (1ª opção) ou VP (2ª opção) estivessem disponíveis é um NO BRAINER.
Quando a equipa começar a decair fisicamente (ontem foi um sinalzinho) e a nível de crença/atitude (inatacável até agora) a pobreza tactica e o confrangedor trabalho de treinador serão expostos.
 

happy dragon

Tribuna
13 Julho 2015
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Desde a dupla AVB-VP nunca mais tivemos competência á frente da equipa. O Lopetegui mostrou alguma mas a falta de experiência notou-se na parte final. Nem me vou pronunciar sobre o Paulo Fonseca ou o Peseiro...
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
"Esta é a nossa base."

"A nossa base não existe e é evolutiva."


Em grande o nosso pseudo intelectual...
 

RXavier10

Tribuna Presidencial
25 Maio 2013
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Alguém lhe disse que se gere uma vantagem e se descansa sobre essa mesma vantagem dando a bola ao adversário e ele acreditou.

Os problemas continuam os mesmos. Não conseguimos ter bola. Qualquer mija na escada que nos pressione e lá vai chutão para a frente. E quando temos bola, não sabemos o que fazer com ela e por isso lá vai outra vez mais uma bola para o André Silva correr.

Depois a forma como não pressionamos ninguém é de bradar aos céus. Ontem lembro-me de um lance na segunda parte em que nem sequer foi uma pressão bem organizada (foram apenas 2 ou 3 jogadores que o fizeram) e o gajo despachou logo a bola literalmente para onde estava virado (linha lateral).

Porque é que isto não acontece mais vezes? Porque é que quando perdemos a bola a equipa baixa logo toda e deixa o André e o Jota lá na frente (acredito que seja mais pelo natureza dos jogadores do que por ordens do Nuno) a pressionar e tentar ver no que dá? Mas estamos com medo de quê ou de quem? Afinal somos Porto ou é só desenhinhos para as conferências de imprensa?

Muito mau ontem. Pior exibição da época e isso viu-se pela reacção que vinha da bancada. Nem parecia que estávamos a jogar em casa. Está tudo dito quando vamos para o canto segurar a bola para perder tempo e segurar o 1-0... e nem isso conseguimos fazer.
 

Branco

Tribuna Presidencial
2 Julho 2007
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  • Junho/18
DrGero disse:
Discordo.

O ambiente caseiro, os lenços brancos e/ou assobios são apenas um sinal que deve ser tido em conta mas não pode nem deve ser a base de qualquer decisão.
O Porto não pode virar um circo e os jogos do Porto em casa devem ser momentos de apoio à equipa e nunca julgamentos para perceber se há condições.

Há 3 critérios essenciais para a substituição:

a) Resultados / Contexto da equipa nas competições.

Aqui o NES estaria a salvo porque o que foi conseguido até agora não é catastrófico. Os resultados (na Champions e no campeonato) estão acima da mediocridade e dentro da mediania.
A equipa está na luta por tudo.

b) Perspectivas para resultados futuros com o trabalho realizado até agora.

Aqui é que vem o susto. Se fosse um treinador italiano, mexicano ou polaco a pôr a equipa assim já estaria tudo a dizer que para além de ser sofrível, era um tipo que não conhece o futebol português, não sabe o que é o Porto, não conhece a cultura e a grandeza.
Como é o SOMOS PORTO que consegue "ser da casa" e muito respeitado pela comunicação social (adorei ver o Carlos Daniel a tentar explicar a ideia do NES!) a coisa vai passando.
Estamos em contramão.

c)
Se a) e b) dão a mesma resposta negativa é seguir em frente. Despedir.
Se apenas uma se verifica (como é o caso na minha opinião) a decisão de despedir não pode ser dissociada de quem poderá ser contratado agora.
É uma solução que se pensa ter futuro? É um interino? É claramente melhor do que quem vai sair?

Se MS (1ª opção) ou VP (2ª opção) estivessem disponíveis é um NO BRAINER.
Quando a equipa começar a decair fisicamente (ontem foi um sinalzinho) e a nível de crença/atitude (inatacável até agora) a pobreza tactica e o confrangedor trabalho de treinador serão expostos.
Duvido que MS e VP estejam disponíveis a meio de uma época, mas de resto concordo, há obviamente um ponto a partir do qual não faz sentido manter um treinador, só acho é que é preciso já ter o primeiro lugar completamente dado como perdido.

Se perdermos no próximo fim de semana ficamos a 8 pontos mas ainda estamos numa fase precoce da época, como tal julgo que seriam precisos mais alguns maus resultados antes desse desfecho começar a fazer sentido.

E mesmo nesse cenário, se não for para vir um treinador ao nível dos que apontaste e a ideia passar por mais uma Peseirada (o mais provável), então é continuar com o Nuno até ao fim da época, chicotadas só em casos extremos porque pouco mais são do que resultado do desespero, sem consequências práticas para além do ainda maior desgaste do clube a vários níveis.
 
M

Mike_Walsh

Guest
bvilela disse:
@kal-el
Entre Artur Jorge e Paulo Fonseca há assim tantas diferenças?
Tirando o facto de um ter sido durante 13 anos jogador de 4 dos 5 maiores clubes da altura (FC Porto, Benfica, Belenenses e Académica), 2 vezes melhor marcador do Campeonato, e de o outro nunca ter passado do Guimarães durante 2 épocas e de forma muito discreta...
Tirando o facto de um ter sido treinado por Otto Glória, Mário Wilson, Fernando Cabrita, Jimmy Hagan, Peres Bandeira e António Medeiros e de o outro ter sido treinado pelo Filipovic e pelo Quinito...
Tirando o facto de um ter aprendido a carreira de treinador com o Mestre Pedroto, do qual foi adjunto, e de o outro não ter tido mestre que se conheça...
Tirando o facto de um ter sido Campeão Europeu, 3 vezes Campeão Nacional, 1 Taça de Portugal, 3 Supertaças, 1  Campeonato de França, 1 Taça de França, 1 Supertaça de França e de ter sido seleccionador nacional por 2 países (para além das conquistas menores que obteve quando foi para a Rússia e para as Arábias) e de o outro ter ganho 1 Supertaça e 1 Taça de Portugal...
Tirando isso, não, não vejo grandes diferenças entre Artur Jorge e Paulo Fonseca.

Ó pá, se há coisa que eu não sou é radical. Sabem que não gosto de insultos, seja aos nossos, seja aos adversários. Seja pela idade, seja pelo feitio, costumo ser racional e raramente me deixo levar pela emoção.
Mas aquela tua frase deixou-me alterado e profundamente emocionado. O Artur Jorge nasceu e viveu no Porto, jogou no Porto, marcou golos no Porto e já era um dos nossos quando cá chegou como treinador. O resto é  o que se sabe. É o nosso Artur Jorge, o mesmo a quem um tumor cerebral levou grande parte da sapiência de treinador, o mesmo a quem um outro tumor cerebral levou a filha de apenas 22 anos.
E não, não eram iguais no momento em que ingressaram no FC Porto. Separava-os um mundo naquele momento. O Artur Jorge já fora um rei no futebol português antes ainda de ser coroado nas Antas como o rei Artur, tivera a sorte de prosseguir os estudos em Filologia Germânica e de escrever livros de poesia (parece que não, mas faz diferença). Acima de tudo, aprendera com Pedroto. O Paulo Fonseca tivera uma passagem discreta pelo futebol português e andava a servir cafés em Pinhal Novo dois anos antes de chegar ao Porto - actividade tão digna como qualquer outra, mas longe de preparar para o futuro que acabou por ter.
Não me verás a dizer mal do Paulo Fonseca, como muitos aqui fazem. Foi um profissional honesto do nosso clube. Teve azar na altura, mas tirando isso, a vida tem-lhe sorrido. Ao contrário do nosso Artur Jorge, que, por mais rei que tenha sido, deve ser hoje o mais infeliz dos homens.
Não me leves a mal, mas por favor não faças esse tipo de comparações. O nosso Artur Jorge não o merece e o Paulo Fonseca também não.