Miguel Guedes esteve bem ontem ao ripostar veementemente os argumentos mentirosos do presidente dos lampiões quanto ao desconhecimento da existência de claques no clube, mas sinceramente acho que não chega a forma demasiado branda que normalmente usa para defender o FC Porto.DT199 disse:
Para mim, acho que o tom de voz que mostrou deveria ser a regra e não a excepção quando está frente-a-frente com um dos comentadores tipo do Benfica e um cartilhado assumido. Guedes não devia ir no canto da sereia que Gobern lhe envia várias vezes em que se auto-intula que não quer acusar ninguém nem baixar o nível do debate, dando uma de pseudo-cavalheiro independente.
A questão dos email mostrou a forma como é manipulado o futebol português a favor do Benifica, e os comentadores dos clubes lesados (FC Porto e Sporting) devem ser mais duros a acusar essas acções à margem da lei. Gobern é flho de um grande jornalista e nem usa o apelido do pai mas as campanhas que faz a favor do Benfica (como se viu ontem na defesa de Soares Dias e das claques do Benfica) confirma que não tem opinião própria e independente. Basta lembrarmo-nos da forma como entra no programa com o afastamento de um verdadeiro cavalheiro (Machado Vaz) para concluirmos que viria em socorro da direcção do Benfica.
Guedes tem de deixar de falinhas mansas e desmascarar a postura de falso cavalheiro cheio de elevação de Gobern, que se não fosse um cartilhado, ou se sentisse incomodado com o seu nome na lista de emails tinha pedido para o retirarem. O problema para Miguel Guedes pode ser que Gobern é um jornalista com algum peso no meio intelectual e isso iniba o nosso defensor de ser mais acutilante. Além de Miguel Guedes, também Oliveira e Costa é demasiado frouxo a defender o seu clube, pois parece que tem medo de acusar com todas as letras as falcatruas do Benfica minimizadas pela retórica de propaganda do seu representante no Trio de Ataque, em que é conivente com as campanhas de desinformação lampiãs.
O mal é que Gobern já percebeu que os seus antagonistas não vão mudar e usa e abusa do discurso da pseudo-elevação para manter o nível do discurso onde lhe se sente confortável, apesar de ser falsa a sua pretensa isenção e rectidão.
