Política nacional

Dragaostki

Bancada lateral
10 Março 2012
698
1,581
Conquistas
5
  • Artur Jorge
LuisFreitas disse:
O texto nao é meu. Nao sei se o autor é de direita,esquerda, gay ou homofobico. É simplesmente opiniao.

""Saudades dos tempos em que havia burros, gordos caixa de óculos, pretos, pulas, chineses, geeks, etc. Os burros chumbavam, não se tornavam doutores como hoje em dia. Mas a fasquia era definida no marrão da turma, não por baixo como agora. Somos todos iguais diz-se.
Antes não éramos, mas o gordo tinha notas brutais e ninguém sabia como, o caixa de óculos tinha um sentido de humor inigualável, o preto jogava à bola como ninguém e dava-lhe à brava em inglês, o chinês tinha vindo de outra escola e tinha histórias que não lembravam a ninguém. Cada um tinha um defeito, mas tinha ou lutava por ter tantas outras qualidades. Hoje não. Somos todos iguais. Tudo é bullying, racismo, desrespeito, xenofobia, opressão, violência. Antigamente quando não se distinguia o racismo da alcunha, levava-se um chapadão na tromba e aprendia-se. E não era bullying. Era aprendizagem. Da dura, daquela que dói mas não se esquece mais. E às vezes em casa com os pais também se aprendia.
Ser igual a todos era tudo que não se queria. O sem sal passava despercebido e sentia-se sozinho. Ter uma alcunha diferente era fixe. A diferença era vista com bons olhos.
E aprendia-se uma coisa importante: rirmos de nós próprios. E não chorarmos porque alguém nos chamou isto ou aquilo. Assumia-se a gordura, o esquelético, a caixa de óculos e tudo o mais que viesse.
Mas quando não se estava bem, quando não se gostava da alcunha, fazia-se uma coisa importante: mudava-se, lutava-se. Não se culpava os outros nem a sociedade.
E falhava-se. Muitas vezes. Mas cada vez que se falhava ficava-se mais forte. E sabíamos que era assim. Que havia uns que conseguiam, outros ficavam para trás, que havia quem vencia e quem falhava.
Agora não.
Todos somos iguais, todos somos bons, todos merecemos, todos temos as mesmas oportunidades, todos somos vítimas, todos somos oprimidos, todos somos cordeiros.

Só que não."""
Aparentemente é de um tal Pedro, curiosamente no mesmo dia, antes de ti, foi citado num blog da lagartagem...

E o lagarto tb não sabia quem é o Pedro ...

O Google não ajudou só apanhou o lagarto.
 

LuisFreitas

Tribuna
24 Maio 2008
3,104
2,170
Vila Nova de Gaia, 1981
Dragaostki disse:
Aparentemente é de um tal Pedro, curiosamente no mesmo dia, antes de ti, foi citado num blog da lagartagem...

E o lagarto tb não sabia quem é o Pedro ...

O Google não ajudou só apanhou o lagarto.
Já disse e repito que no sei nem me interessa de quem vem nem de onde,quem é o que faz.

Pois eu apanheio na pagina de uma amiga.interessa- me lá de quem vem.
Espero que as referencias a lagarto não tenham segundas intenções para comigo.
Quero lá saber se e lagarto ou lagartixa

Mau habito por aqui malhar no mensageiro antes de tentar pelo menos perceber a mensagem
 

Dragaostki

Bancada lateral
10 Março 2012
698
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5
  • Artur Jorge
LuisFreitas disse:
Já disse e repito que no sei nem me interessa de quem vem nem de onde,quem é o que faz.

Pois eu apanheio na pagina de uma amiga.interessa- me lá de quem vem.
Espero que as referencias a lagarto não tenham segundas intenções para comigo.
Quero lá saber se e lagarto ou lagartixa

Mau habito por aqui malhar no mensageiro antes de tentar pelo menos perceber a mensagem
So disse onde encontrei o texto, porque fui à procura... Sobre a mensagem do mesmo não comento, não gosto de falar de política em fóruns públicos.

Sobre segundas intenções, longe de mim, não comento com assiduidade no fórum e não tenho qualquer opinião formada sobre ninguém.
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
5,326
3
Tempos curiosos os que vivemos.. antigamente quando éramos crianças, no carnaval podiamos ir de indio, esquimó, rasta man , até de negro e ninguém levava a mal nem criticava... agora é "apropriação cultural " e racismo. Há pessoas que gostam de se sentir ofendidas mesmo quando não há qualquer acto de ofensa e as patrulhas do politicamente correto caem logo em cima
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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45
Lisboa
LuisFreitas disse:
O texto nao é meu. Nao sei se o autor é de direita,esquerda, gay ou homofobico. É simplesmente opiniao.

""Saudades dos tempos em que havia burros, gordos caixa de óculos, pretos, pulas, chineses, geeks, etc. Os burros chumbavam, não se tornavam doutores como hoje em dia. Mas a fasquia era definida no marrão da turma, não por baixo como agora. Somos todos iguais diz-se.
Antes não éramos, mas o gordo tinha notas brutais e ninguém sabia como, o caixa de óculos tinha um sentido de humor inigualável, o preto jogava à bola como ninguém e dava-lhe à brava em inglês, o chinês tinha vindo de outra escola e tinha histórias que não lembravam a ninguém. Cada um tinha um defeito, mas tinha ou lutava por ter tantas outras qualidades. Hoje não. Somos todos iguais. Tudo é bullying, racismo, desrespeito, xenofobia, opressão, violência. Antigamente quando não se distinguia o racismo da alcunha, levava-se um chapadão na tromba e aprendia-se. E não era bullying. Era aprendizagem. Da dura, daquela que dói mas não se esquece mais. E às vezes em casa com os pais também se aprendia.
Ser igual a todos era tudo que não se queria. O sem sal passava despercebido e sentia-se sozinho. Ter uma alcunha diferente era fixe. A diferença era vista com bons olhos.
E aprendia-se uma coisa importante: rirmos de nós próprios. E não chorarmos porque alguém nos chamou isto ou aquilo. Assumia-se a gordura, o esquelético, a caixa de óculos e tudo o mais que viesse.
Mas quando não se estava bem, quando não se gostava da alcunha, fazia-se uma coisa importante: mudava-se, lutava-se. Não se culpava os outros nem a sociedade.
E falhava-se. Muitas vezes. Mas cada vez que se falhava ficava-se mais forte. E sabíamos que era assim. Que havia uns que conseguiam, outros ficavam para trás, que havia quem vencia e quem falhava.
Agora não.
Todos somos iguais, todos somos bons, todos merecemos, todos temos as mesmas oportunidades, todos somos vítimas, todos somos oprimidos, todos somos cordeiros.

Só que não."""
Ainda bem que não é teu, porque é um texto fraquinho que deturpa aquilo que se passava. Eu também vivi nesse tempo, em que o "preto" não chegava sequer ao 10º ano, quanto mais ao 12º. Chegar a uma Universidade era quase tão difícil para ele como ganhar um prémio Nóbel. E era tratado abaixo de cão pela maioria da população, constantemente gozado por ser burro, e vivia em condições de pobreza extrema. Era o tempo em que o branco brincava com o preto aí até aos 10/12 anos, porque depois meu amigo os universos de cada um divergiam para o resto da vida. Eram tempos diferentes em que as atitudes racistas eram aceites como normais, a menorização de outras raças não era mal vista e estava enraizada. Felizmente apareceu o politicamente correcto para acabar, ou no mínimo f#der a cabeça a quem acha normal esse tipo de atitudes.
 

benHur78

Arquibancada
12 Agosto 2018
463
319
deco macau disse:
Isto é assustador
Acho que chamares a pessoa pela cor da pele não é racismo. Vivi em África e eles não se importavam! O que é simplesmente inaceitável é "macaco", ruídos de macaco, bananas, etc, isso sim, passa todos os limites e é crime!
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
5,326
3
Eu vivi no tempo  que não se via racismo em tudo o que se fazia, os estudantes que normalmente eram vítimas de gozo eram os geeks ou os palhaços da turma.. nunca vi gozo por motivos raciais, tive colegas de turma negros e nem todos vinham de bairros e nem eram gozados pela cor de pele. E espantem-se, tive um professor de ciências negro. Alguém o gozava? Não, era uma pessoa respeitada porque era muito bom a dar aulas e nunca ninguém teve razões de queixas. E na faculdade tinha uns colegas de turma que vinham dos programa intercambiais dos PALOP e nenhum era gozado ou discriminado pela cor de pele, eram até incentivados a participar nas actividades académicas e de lazer para  criarem laços de amizade e rede de contactos. Se calhar tive sorte e estive nas únicas escolas do Porto que não eram racistas porque pelo que leio aqui  havia muito nazi à solta
 

benHur78

Arquibancada
12 Agosto 2018
463
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LuisFreitas disse:
O texto nao é meu. Nao sei se o autor é de direita,esquerda, gay ou homofobico. É simplesmente opiniao.

""Saudades dos tempos em que havia burros, gordos caixa de óculos, pretos, pulas, chineses, geeks, etc. Os burros chumbavam, não se tornavam doutores como hoje em dia. Mas a fasquia era definida no marrão da turma, não por baixo como agora. Somos todos iguais diz-se.
Antes não éramos, mas o gordo tinha notas brutais e ninguém sabia como, o caixa de óculos tinha um sentido de humor inigualável, o preto jogava à bola como ninguém e dava-lhe à brava em inglês, o chinês tinha vindo de outra escola e tinha histórias que não lembravam a ninguém. Cada um tinha um defeito, mas tinha ou lutava por ter tantas outras qualidades. Hoje não. Somos todos iguais. Tudo é bullying, racismo, desrespeito, xenofobia, opressão, violência. Antigamente quando não se distinguia o racismo da alcunha, levava-se um chapadão na tromba e aprendia-se. E não era bullying. Era aprendizagem. Da dura, daquela que dói mas não se esquece mais. E às vezes em casa com os pais também se aprendia.
Ser igual a todos era tudo que não se queria. O sem sal passava despercebido e sentia-se sozinho. Ter uma alcunha diferente era fixe. A diferença era vista com bons olhos.
E aprendia-se uma coisa importante: rirmos de nós próprios. E não chorarmos porque alguém nos chamou isto ou aquilo. Assumia-se a gordura, o esquelético, a caixa de óculos e tudo o mais que viesse.
Mas quando não se estava bem, quando não se gostava da alcunha, fazia-se uma coisa importante: mudava-se, lutava-se. Não se culpava os outros nem a sociedade.
E falhava-se. Muitas vezes. Mas cada vez que se falhava ficava-se mais forte. E sabíamos que era assim. Que havia uns que conseguiam, outros ficavam para trás, que havia quem vencia e quem falhava.
Agora não.
Todos somos iguais, todos somos bons, todos merecemos, todos temos as mesmas oportunidades, todos somos vítimas, todos somos oprimidos, todos somos cordeiros.

Só que não."""
Não vou avaliar o texto, se é isto ou aquilo. O que senti a lê-lo é que, de facto, estamos a ir por caminhos de extremos e o politicamente correcto é um cancro. Do politicamente correto vamos para a censura, da censura vamos para a ditadura....já sabemos como isto acaba (história).

 

LuisFreitas

Tribuna
24 Maio 2008
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Vila Nova de Gaia, 1981
Vlk disse:
Ainda bem que não é teu, porque é um texto fraquinho que deturpa aquilo que se passava. Eu também vivi nesse tempo, em que o "preto" não chegava sequer ao 10º ano, quanto mais ao 12º. Chegar a uma Universidade era quase tão difícil para ele como ganhar um prémio Nóbel. E era tratado abaixo de cão pela maioria da população, constantemente gozado por ser burro, e vivia em condições de pobreza extrema. Era o tempo em que o branco brincava com o preto aí até aos 10/12 anos, porque depois meu amigo os universos de cada um divergiam para o resto da vida. Eram tempos diferentes em que as atitudes racistas eram aceites como normais, a menorização de outras raças não era mal vista e estava enraizada. Felizmente apareceu o politicamente correcto para acabar, ou no mínimo f#der a cabeça a quem acha normal esse tipo de atitudes.
Não sei a tua idade nem a proveniencia nem onde estudante. Onde andei na década de 80 e 90 todos chegavam onde queriam e tinham notas mediante a sua capacidade e não pela cor ou de onde vinham. As brincadeiras sem maldade não criaram mentalidades atrasadas.

  E já agora tinha ciganos na turma e ia brincar com eles para perto de casa. Sabes quem nos proibiu de brincar juntos? Adivinha: não foram os meus pais.

 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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PortoMDL

Tribuna Presidencial
31 Outubro 2014
27,632
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1
  • Campeão Nacional 19/20
CubaLibre disse:
Esse caso também mereceu destaque por parte do PM no seu debate quinzenal ou chutou para canto?
Está em inquérito pelo hospital. Houve ali um conjunto de falhas lamentáveis por parte do hospital. Quanto ao nosso SNS não é assim tão mau. Vivi alguns anos na Inglaterra e o deles, por ex, é 10 vezes pior.
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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PortoMDL disse:
Está em inquérito pelo hospital. Houve ali um conjunto de falhas lamentáveis por parte do hospital. Quanto ao nosso SNS não é assim tão mau. Vivi alguns anos na Inglaterra e o deles, por ex, é 10 vezes pior.
Estás a falar do NHS, o SNS de Inglaterra correcto?
 

PortoMDL

Tribuna Presidencial
31 Outubro 2014
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1
  • Campeão Nacional 19/20
JMPedroto disse:
Estás a falar do NHS, o SNS de Inglaterra correcto?
Sim.
Conheci uma médica alemã que se ia despedir porque só a deixavam estar creio que 5 minutos com cada doente. Fartou-se. É muita muita gente... Quem tem dinheiro vai ao privado, emigrantes e afins vai tudo ao público. A minha namorada uma vez teve de ir ao hospital e, deus ma livre, enfermeiras do piorio.
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
5,326
3
Por falar no NHS, o politicamente correcto atingiu um nível tão absurdo que em breve no NHS será recusado o tratamento a pessoas acusadas de racismo ou sexismo..  e pelas acusações que já li aqui, haveria muito utilizador sem direito a cuidados de saúde porque rótulos desses dá-se com uma facilidade assustora a quem não tem a mesma opinião dos politicamente correcto.

É cada vez mais visivel a imposição da ditadura do politicamente correcto, onde quem não concorda é racista, sexista, xenófobo, homofobico e não terá cuidados de saúde.

1984
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
LuisFreitas disse:
Não sei a tua idade nem a proveniencia nem onde estudante. Onde andei na década de 80 e 90 todos chegavam onde queriam e tinham notas mediante a sua capacidade e não pela cor ou de onde vinham. As brincadeiras sem maldade não criaram mentalidades atrasadas.

  E já agora tinha ciganos na turma e ia brincar com eles para perto de casa. Sabes quem nos proibiu de brincar juntos? Adivinha: não foram os meus pais.
Final dos Anos 80, início dos 90. A minha escola ficava colada ao maior bairro de emigrantes de origem africana de Lisboa. Era o maior bairro-da-lata do país. Tive dezenas de colegas negros, nenhum tinha uma casa com paredes de cimento, nenhum chegou à Universidade, poucos tinham roupa que não estivesse toda esburacada, não sei pormenores da alimentação deles mas duvido que tivessem um quinto daquilo que eu tinha e eu não viva na abundância que existe hoje. Ninguém nos proibiu de brincar juntos, nem os meus nem os pais deles. Na escola eram constantemente gozados e "desumanizados" por muitos míudos brancos. A reacção deles não era propriamente pacífica, mas eu não os consigo condenar por isso, eu faria o mesmo.

Não estou a exagerar, nem a dramatizar. Estou a ser o mais objectivo possível. Isto era a realidade naquela altura.
Felizmente para estes míudos, muita coisa mudou.
 

JMPedroto

Tribuna Presidencial
27 Novembro 2017
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Vlk disse:
Final dos Anos 80, início dos 90. A minha escola ficava colada ao maior bairro de emigrantes de origem africana de Lisboa. Era o maior bairro-da-lata do país. Tive dezenas de colegas negros, nenhum tinha uma casa com paredes de cimento, nenhum chegou à Universidade, poucos tinham roupa que não estivesse toda esburacada, não sei pormenores da alimentação deles mas duvido que tivessem um quinto daquilo que eu tinha e eu não viva na abundância que existe hoje. Ninguém nos proibiu de brincar juntos, nem os meus nem os pais deles. Na escola eram constantemente gozados e "desumanizados" por muitos míudos brancos. A reacção deles não era propriamente pacífica, mas eu não os consigo condenar por isso, eu faria o mesmo.

Não estou a exagerar nem a dramatizar. Estou a ser o mais objectivo possível. Isto era a realidade naquela altura.
Portanto, tinhas imensos colegas negros e mesmo assim quase nenhum deles chegou  à Universidade e associas isso a racismo com base em quê? No secundario a grande parte do meu grupo de amigos ficou-se por aí. Que os teus colegas negros não tenham ido para o ensino superior por razões económicas ou de desempenho acredito, que não tenham para a Universidade por racismo é que não.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
O staff já pode recusar tratamentos não urgentes a pacientes violentos ou verbalmente agressivos.

Agora vai poder recusar também a quem seja racista ou homofóbico.

Tristes tempos estes em que uma pessoa já não pode tratar o staff médico "por preto paneleiro de merda" sem sofrer consequências.