Política nacional

Villas

Tribuna Presidencial
16 Julho 2013
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Acho que só temos a ganhar com fazer política de uma forma civilizada e calma e não de uma forma emocional…

Alias, nem sequer temos líderes carismáticos para os quais a adesão emocional seria essencial para a prossecução de determinadas estratégias…

Ao contrário por exemplo de no futebol…
 

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Muito se fala do Elon Musk e de uma rede social.

Por cá, o nosso Elon Musk continua a sua cruzada contra a liberdade de expressão.

A medida de excluir gente de cargos políticos de serem cronistas parece-me muito boa.
É doutrinamento político a toda a hora, sem espaço nem estímulo à digestão do que se lê ou tempo para se pensar.
Políticos a mais e ainda por cima uma classe política de intelectualidade rasca.

Importante referir q o BE não se livra relativamente à Rússia duma imagem hesitante...ao início não sabia o q dizer, os seus elementos na UE abstiveram-se no voto de ajuda financeira à Ucrânia, andaram dias e dias a reboque a tomar pulso à opinião pública como sempre o fizeram...sempre...

O BE nem os seus elementos são bastiões de defesa de liberdade nenhuma, pelo contrário, são intolerantes, déspotas e completamente surdos a tudo o q não seja a bolha em q vivem, o BE e o Chega são dois bons exemplos da ideologia ao estilo eclesiástico.
E em ambos os casos são dois cavalos de Tróia, o pior q pode haver porque não dizem ao q vêem, fingem um nível mínimo de tolerância para poderem continuar a jogar o jogo mas dentro do partido (e conheço vários militantes) revelam a intolerância, intransigência e radicalização insana de gente mal-formada sem lealdade a nada.
BE e Chega são duas faces da mesma moeda, o serviço q prestam é transitório e de intelectualidade zero.

Mas numa coisa a Mariana tem razão, o Marco Galinha é um escroque.

Novos tempos vão chegar (já chegaram a outros países) q vão tornar as gavetas políticas portuguesas obsoletas.
As divisões de soluções para a sociedade cada vez mais se vão afastar destas escolhas anacronicas esquerda, direita.
O tempo vai se encarregar de bipolarizar cada vez mais o panorama de tornar irrelevante quem não tem intelectualidade para mais.
Até às bandeiras sociais do BE, o PS já comeu...o espaço vai ser diminuto.

Nota: Acho a Mariana uma gota de interesse num mar de mediocridade q é o BE pós Louçã.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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A medida de excluir gente de cargos políticos de serem cronistas parece-me muito boa.
É doutrinamento político a toda a hora, sem espaço nem estímulo à digestão do que se lê ou tempo para se pensar.
Políticos a mais e ainda por cima uma classe política de intelectualidade rasca.
Discordo em parte com cada afirmação:

Considero que quem anda por lá, seja no poder ou na oposição, terá sempre maior capacidade de interpretação e análise, porque é-lhes requerido isso para os cargos que ocupam, e muitas vezes com informação privilegiada disponível, o que favorece a transparência.

Depois, prefiro ler pessoas que estão claramente afetas a um partido ou ideologia a serem sinceros com as suas ideias do que os comentadores "apartidários" com óbvia tentativa de camuflagem ideológica. Acho estes últimos bem mais perigosos na questão do doutrinamento.

Agora é como tudo, convém colocar lá quem tenha competência para tal.
 

Dragon Lonis

Bancada central
19 Julho 2006
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Discordo em parte com cada afirmação:

Considero que quem anda por lá, seja no poder ou na oposição, terá sempre maior capacidade de interpretação e análise, porque é-lhes requerido isso para os cargos que ocupam, e muitas vezes com informação privilegiada disponível, o que favorece a transparência.

Depois, prefiro ler pessoas que estão claramente afetas a um partido ou ideologia a serem sinceros com as suas ideias do que os comentadores "apartidários" com óbvia tentativa de camuflagem ideológica. Acho estes últimos bem mais perigosos na questão do doutrinamento.

Agora é como tudo, convém colocar lá quem tenha competência para tal.
Um falso isento / neutral é quase sempre mais perigoso que um declaradamente partidário / faccioso.

Quando lemos um suposto isento não estamos com as nossas defesas em sentido/alerta perante as suas opiniões e somos mais depressa levados a pensar como verdadeiras / sinceras as suas afirmações.
 

PDuarte

Tribuna Presidencial
16 Maio 2017
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Discordo em parte com cada afirmação:

Considero que quem anda por lá, seja no poder ou na oposição, terá sempre maior capacidade de interpretação e análise, porque é-lhes requerido isso para os cargos que ocupam, e muitas vezes com informação privilegiada disponível, o que favorece a transparência.

Depois, prefiro ler pessoas que estão claramente afetas a um partido ou ideologia a serem sinceros com as suas ideias do que os comentadores "apartidários" com óbvia tentativa de camuflagem ideológica. Acho estes últimos bem mais perigosos na questão do doutrinamento.

Agora é como tudo, convém colocar lá quem tenha competência para tal.
Compreendo e concordo em parte.
Creio era que os meios de comunicação deviam indicar o passado profissional dos comentadores, precisamente para apanhar os falsos isentos.

Um falso isento é para mim mais perigoso que um declarado.
 

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Discordo em parte com cada afirmação:

Considero que quem anda por lá, seja no poder ou na oposição, terá sempre maior capacidade de interpretação e análise, porque é-lhes requerido isso para os cargos que ocupam, e muitas vezes com informação privilegiada disponível, o que favorece a transparência.

Depois, prefiro ler pessoas que estão claramente afetas a um partido ou ideologia a serem sinceros com as suas ideias do que os comentadores "apartidários" com óbvia tentativa de camuflagem ideológica. Acho estes últimos bem mais perigosos na questão do doutrinamento.

Agora é como tudo, convém colocar lá quem tenha competência para tal.
Eu julgo ser muito mais relevante o ressuscitar do jornalismo e de informar do que opinar. A informação e jornalismo perderam autonomia quase completa ao mesmo tempo que os opinadores se replicam como coelhos.
Os políticos devem fazê-lo no parlamento é aí q o tem q fazer não é à hora de jantar e ao meu pequeno almoço.
Falta sermos informados de forma séria e independente, falta estimularem o pensamento próprio de cada um e falta separação de poderes no controlo da mente colectiva.
 
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Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Eu julgo ser muito mais relevante o ressuscitar do jornalismo e de informar do que opinar. A informação e jornalismo perderam autonomia quase completa ao mesmo tempo que os opinadores se replicam como coelhos.
Os políticos devem fazê-lo no parlamento é aí q o tem q fazer não é à hora de jantar e ao meu pequeno almoço.
Falta sermos informados de forma séria e independente, falta estimularem o pensamento próprio de cada um e falta separação de poderes no controlo da mente colectiva.
Compreendo o que dizes, mas não vou em cantigas. Por muito independentes que se digam, comentadores políticos acabam sempre por ter as suas ideologias definidas e, na esmagadora maioria dos casos, filiação partidária.

Aliás, já anunciaram os próximos cronistas:
Capicua (ligações ao BE)
Lurdes Rodrigues (militante e ex-ministra socialista)
Fernando Araújo (Secretário de estado do primeiro governo do Costa)
Margarida Balseiro Lopes (militante, ex-líder da jota e até há 2 meses atrás, deputada do PSD)

Boa sorte com a isenção.
 

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Compreendo o que dizes, mas não vou em cantigas. Por muito independentes que se digam, comentadores políticos acabam sempre por ter as suas ideologias definidas e, na esmagadora maioria dos casos, filiação partidária.

Aliás, já anunciaram os próximos cronistas:
Capicua (ligações ao BE)
Lurdes Rodrigues (militante e ex-ministra socialista)
Fernando Araújo (Secretário de estado do primeiro governo do Costa)
Margarida Balseiro Lopes (militante, ex-líder da jota e até há 2 meses atrás, deputada do PSD)

Boa sorte com a isenção.
Não há. Volto a dizer quero jornalismo independente e autónomo com carta profissional. Quero os políticos no parlamento.

Agora tudo fala de política até a Capicua...não há condições...

E provavelmente o que quero é uma utopia tal o estado a q isto chegou como dizia o saudoso Salgueiro Maia.
 
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portu

Guest
Eu lembro-me de ti no dia seguinte ás ultimas eleições. E também me lembro de uma afirmação tipo "Apenas a esquerda deve governar para nosso bem...." algo do género.... Cá estaremos para ver o desenlace....creio que não será necessário esperar-mos muito.
Acho que é melhor ires a um neurologista, meu caro.
Ou largar os alucinogénios - o que for mais divertido.
Nunca disse tal coisa...
 
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wolfheart

Tribuna
30 Novembro 2015
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Bragança
Não há para aí mais nenhuma TAP para nacionalizar, para poder "chupar" mais um bocadinho de PIB per Capita aos contribuintes ?? Amo-te socialismo.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Não há para aí mais nenhuma TAP para nacionalizar, para poder "chupar" mais um bocadinho de PIB per Capita aos contribuintes ?? Amo-te socialismo.
Há várias coisas que são necessárias para analisar o reflexo do PIB na economia de um país. É giro ver rankings e tabelas, mas convém perceber outras variáveis.

O PIB português (per capita) vai, muito em breve, ser ultrapassado pelo PIB romeno.

Isso quer dizer que se vive melhor na Roménia do que em Portugal?
Quase um quarto dos romenos vive abaixo do limiar da pobreza, que não chega aos 2€ por dia.
O crescimento económico dos países de Leste foi altamente influenciado pela (recente) entrada na UE, com os pacotes financeiros, e o efeito que teve na expansão do seu comércio internacional, em alguns casos, superior a 10% do PIB global do país. Portugal não soube aproveitar esse período da mesma forma.

O mercado de trabalho em Portugal é muito pouco qualificado, o que tem efeito direto na sua produtividade.
Existe muito pouca inovação no mercado português. O benchmarking em Portugal é nivelado por baixo e quase nulo nos setores económicos mais competitivos (Construção, comércio a retalho, restauração). A esmagadora maioria das empresas deste país contenta-se com sobreviver e não em se destacar.

Por fim, temos uma coisa que nenhum país de Leste tem, e que condiciona (e MUITO) a atuação do governo, a pressão contributiva e com isso a expansão económica: uma dívida global superior a 100% do PIB. Enquanto não nos mentalizarmos que continuaremos a perder competitividade para os restantes mercados até reduzirmos isto, pelo menos, até os 100%, seja através do aumento de produtividade ou de um corte nas despesas, não sairemos desta cepa. E é neste ponto que até acho que o governo esteve bem. Antes da pandemia, o aumento do consumo estimulado pela redução dos impostos diretos fez com que baixássemos a dívida pela primeira vez neste século. Se o conseguirem fazer novamente, preferencialmente dois ou três anos consecutivos, aliando isso ao aumento dos salários, especialmente o médio, considerarei que terá sido uma legislatura bem sucedida. Caso contrário, prevejo um novo apertar de cinto em 2025.
 

wolfheart

Tribuna
30 Novembro 2015
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Bragança
Há várias coisas que são necessárias para analisar o reflexo do PIB na economia de um país. É giro ver rankings e tabelas, mas convém perceber outras variáveis.

O PIB português (per capita) vai, muito em breve, ser ultrapassado pelo PIB romeno.

Isso quer dizer que se vive melhor na Roménia do que em Portugal?
Quase um quarto dos romenos vive abaixo do limiar da pobreza, que não chega aos 2€ por dia.
O crescimento económico dos países de Leste foi altamente influenciado pela (recente) entrada na UE, com os pacotes financeiros, e o efeito que teve na expansão do seu comércio internacional, em alguns casos, superior a 10% do PIB global do país. Portugal não soube aproveitar esse período da mesma forma.

O mercado de trabalho em Portugal é muito pouco qualificado, o que tem efeito direto na sua produtividade.
Existe muito pouca inovação no mercado português. O benchmarking em Portugal é nivelado por baixo e quase nulo nos setores económicos mais competitivos (Construção, comércio a retalho, restauração). A esmagadora maioria das empresas deste país contenta-se com sobreviver e não em se destacar.

Por fim, temos uma coisa que nenhum país de Leste tem, e que condiciona (e MUITO) a atuação do governo, a pressão contributiva e com isso a expansão económica: uma dívida global superior a 100% do PIB. Enquanto não nos mentalizarmos que continuaremos a perder competitividade para os restantes mercados até reduzirmos isto, pelo menos, até os 100%, seja através do aumento de produtividade ou de um corte nas despesas, não sairemos desta cepa. E é neste ponto que até acho que o governo esteve bem. Antes da pandemia, o aumento do consumo estimulado pela redução dos impostos diretos fez com que baixássemos a dívida pela primeira vez neste século. Se o conseguirem fazer novamente, preferencialmente dois ou três anos consecutivos, aliando isso ao aumento dos salários, especialmente o médio, considerarei que terá sido uma legislatura bem sucedida. Caso contrário, prevejo um novo apertar de cinto em 2025.
Se o PIB per capita maior não se traduzir no imediato em maior riqueza nas pessoas.... É uma questão de tempo. As pessoas só vão melhorar a vida onde houver dinheiro. Em Portugal há impostos.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Se o PIB per capita maior não se traduzir no imediato em maior riqueza nas pessoas.... É uma questão de tempo. As pessoas só vão melhorar a vida onde houver dinheiro. Em Portugal há impostos.
Isso é relativo ao custo de vida de cada país.
Por exemplo, os EUA têm dos maiores PIB do mundo, um limiar de pobreza extremamente elevado (superior, por exemplo, ao salário médio de Portugal ou Espanha), mas ainda assim têm quase 15% da população abaixo desse limiar, e muitas outras famílias só se safam porque os seus membros acumulam 2/3 empregos.

É perfeitamente possível um país com PIB baixo funcionar melhor que um mais alto, desde que a balança comercial funcione a seu favor. O contrário também é verdade, um país altamente importador só terá vantagens em ter um poder de compra e preços altos. O problema de Portugal é que mantém um défice comercial aliado a um poder de compra relativamente baixo.

A questão dos impostos é propaganda. Os portugueses não pagam mais impostos que a maioria dos europeus, incluindo países considerados liberais (Holanda, Irlanda). Pagamos menos que os países nórdicos, e ao nível de uma Alemanha, por exemplo. Os dois grandes problemas do nosso Estado neste aspeto são:
1) burocracia;
2) perceção do resultado prático visível daquilo que é cobrado.