Política nacional

Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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LordFCP disse:
Em que é que te baseias para afirmar isso com tanta certeza?
O Jean Monnet foi pago( hoje em dia até podes encontrar o montante recebido pelo Monnet porque todas as informações foram desclassificadas) pelos americanos e o Walter Hallstein foi aconselhado pelos mesmos depois de trabalhar para o Hitler como jurista.  O que fez a Renault  ainda bem recentemente depois das sanções aplicadas pelos americanos ao Irão ?  Deitaram-se como é sempre o caso com os países da UE quando o suzerano americano o decide.
 

Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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David Copperfield disse:
A primeira frase é verdadeira. A segunda não...aliás por ex Portugal a China já controla. E dominam já várias partes do mundo...a Ásia evidentemente( juntamente com a Índia e o Japão), parte de África etc...tem exactamente um modelo imperialista e desafiador e belicista.
Vê o caso das ilhas artificiais que ele estão a construir,o caso Taiwan, e a disputa de ilhas com o vietnam, Coreia, Japão, Indonésia etc

Com todos os defeitos e merda prefiro os USA...pelo menos são uma democracia cheia de contra poderes...lá pode se chamar urso ao presidente que não se é fuzilado.

Mas o que queria era uma UE mais federal com defesa, exército, e orçamento comum. Isso seria o que melhoraria a vida dos europeus e nomeadamente a nossa...
O problema é que não existe um povo europeu. Um francês a nível de historia, de cultura, de lingua, tem mais parecenças com um costa-marfinense do que com um letão só para citar um exemplo.  O meu desejo para Portugal e para os restantes países membros é que voltem a ser um estado nação e que façam negócios em função dos seus proprios interesses. De todas as maneiras o futuro da UE é bastante escuro. Muitos povos europeus começam a abrir os olhos sobre a UE atual e sobre esta aberração chamada euro.
 

Zeus

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2015
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Olimpo
Malta eu sei que o melão ainda é grande mas toca a tirar esse cuzinho da cama ou do sofá e vão votar, se querem mudar o paradigma do futebol comecemos pelos votos, dêem oportunidade a quem e ainda não se conseguiu fazer ouvir, dêem oportunidade a quem ainda nao teve chances de fazer o quer que seja, só assim poderemos mudar alguma coisa no futebol e em tudo o resto, façam-se ouvir, não percam a oportunidade.
 

dragO12

Tribuna
7 Maio 2012
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Pessoal, é essencial o nosso voto. É neste ponto que nos devemos fazer ouvir. É um dever cívico e a pensar no futuro de todos nós. E não é só ao nível do futebol, há coisas tão ou mais importantes na vida. 
 

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
  • Março/19
Eu sei que ver Marisa Matias a descascar favas numa feira ou Nuno Melo a ajudar pressurosamente uma dona de casa a embalar compras num saco; que ouvir os tristes discursos de Paulo Rangel (a quem era de exigir bem mais), ou ver Pedro Marques a passear-se num dos comboios a que nada ligou enquanto governante; que escutar João Ferreira a dizer coisa nenhuma sobre uma Europa de que não pode e não quer dizer coisa alguma ou assistir a uma audiência embevecida com Passos Coelho a recordar saudosamente os tempos da troika, são tudo coisas que nada têm que ver com as eleições europeias de domingo próximo e que só dão vontade de ficar em casa ou ir para a praia. Vamos, porém, esquecer os nossos candidatos a Estrasburgo e pensar que estamos a votar também no Parlamento dos 28, onde muito do nosso futuro próximo se vai decidir e onde a Europa que recebemos dos nossos pais e avós vai enfrentar um desafio decisivo entre os que a querem liquidar e os que a querem preservar e afirmar. Vale a pena, então, recordar o que está em jogo.
1 - A UE é o mais fascinante e o mais revolucionário projecto político jamais apresentado a algum povo desde a invenção da democracia pelos gregos. Consiste em propor a 28 Estados europeus, representando uma infinidade de povos, nações, línguas e uma história de dois mil anos marcada por guerras constantes entre si, um projecto político baseado na paz e prosperidade comum e assente nos princípios da Revolução Francesa: liberdade, igualdade, fraternidade. Um projecto em que cada nação, sem perder a sua identidade própria, traz o que de melhor tem e se compromete a aceitar as regras que representam o melhor denominador comum entre todos e por todos livremente aceite.
2 - Esse projecto nunca esteve tão ameaçado como hoje. E é altura de aqueles que acreditam nele, que o ajudaram a construir ou que o querem preservar, o defenderem.Está ameaçado pelo ‘Brexit’, que representa o eurocepticismo imperial de uma grande nação, que faz falta à Europa, mas cuja decisão a Europa tem sabido respeitar — o que só demonstra a grandeza e democraticidade do projecto europeu.
Está ameaçado externamente pela inveja que causa e pela força que representa. Na grande luta bipolar EUA-China, ou mesmo na grande luta triangular EUA-China-Rússia, a Europa é o parente pobre. A Europa, ou a UE, não é rica nem em matérias primas, nem em armas nucleares, nem em Forças Armadas. As suas únicas grandes forças são o “mau” exemplo que pode representar em termos de projecto político assente em direitos de cidadania, em políticas ambientais responsáveis, em políticas económicas que não capitulem perante o grande capital sem pátria nem regras, numa política externa aberta e compreensiva, e numa capacidade competitiva e de inovação que saiba tirar partido da sua diversidade e liberdade criativa. Na sua diferença está a sua riqueza e por isso todos os grandes blocos a querem minar.
E está ameaçado internamente pelo populismo nacionalista, cujos demónios já sabemos onde nos conduzem fatalmente — como o demonstraram, não apenas as duas grandes guerras do século XX, mas também as guerras civis da ex-Jugoslávia ou, mais recentemente, a da Ucrânia, ou os diversos separatismos latentes, que o guarda-chuva da UE tem sabido conter. Esse populismo nacionalista, que surge como resposta pronta-a-servir a questões complexas do mundo de hoje, é justamente aquilo que os pais fundadores da UE tiverem em mente quando decidiram, sobre as ruínas de 45, lançar o projecto da UE, que garantiu, desde então, paz e prosperidade, avanços científicos e tecnológicos, liberdade e garantia de direitos humanos, mesmo contra o próprio Estado de origem, a três gerações de europeus. É isso que agora temos de defender.
3 - Justamente pelo que acima fica dito, porque a Europa, o projecto europeu, está sob ameaça e precisa de ser defendido, ele só pode ser defendido pelos que acreditam nele. Pelos que acreditam nele desde a primeira hora. E que hoje ainda continuam a acreditar nele. Pelos que acreditam nele por convicção, por ideologia.
Não pelos cavalos de Tróia. Não pelos que estão ou querem estar em Bruxelas ou no Parlamento Europeu para melhor o destruírem. Ou pelos que lá estão envergonhadamente ou com reserva mental. Os seguidores de Salvini, Le Pen, Orbán, Kurtz, Wilders, Farage, ou os mandatários da extrema-esquerda antidemocrática e antieuropeia, por extensão lógica.
Nos tempos que correm, viver neste espaço europeu de liberdade é um privilégio: é indesculpável não saber merecê-lo
4 - Em particular, ninguém tem mais obrigações de não faltar às urnas no domingo do que os jovens. Está agora na casa dos 20/30 anos a geração do Erasmus, um dos mais bem-sucedidos programas europeus. Esse programa ensinou a esses jovens as virtudes e potencialidades do intercâmbio cultural e internacional que eles viveram e que agora está ameaçado pelos nacionalismos populistas. Ninguém melhor do que eles pode testemunhar o que isso representa de regressão e obscurantismo. Cabe-lhes fazer frente a isso, dar testemunho, defenderem a experiência que viveram. É uma dívida moral que têm para com a UE. Todos os contribuintes europeus pagaram para que esses jovens, saídos de todos os 28 países da União, pudessem estudar num país de sua escolha e aprenderem o que era o privilégio de pertencerem a um clube sem fronteiras nem muros. Chegou a hora de retribuírem, do pay-back, como dizem os ingleses. Ir votar é o mínimo que devem em troca. Se não forem votar nestas eleições, arriscam-se a ver suceder-lhes o mesmo que sucedeu com os jovens ingleses no referendo sobre o ‘Brexit’: eles eram largamente a favor do “remain”, da permanência na Europa, mas ficaram em casa, e deixaram que fosse a velha geração, a geração dos nostálgicos do Império Britânico, a decidir sobre o futuro, que, afinal, era o deles. E, assim, contra a sua vontade, ficaram fora da Europa.
E, de facto, todos os grandes problemas que a Europa agora enfrenta são problemas para a geração seguinte: o crescente envelhecimento populacional e os correspondentes custos com a saúde e as pensões de reforma; o desemprego gerado pela robotização; as dramaticamente baixas taxas de natalidade; a imigração económica e os problemas da sua integração; o combate às alterações climáticas e as decisivas opções de natureza política e económica que terão de ser tomadas para defender o planeta; a defesa dos direitos individuais e da própria democracia contra a intrusão dos predadores informáticos. Tudo isto vai estar obrigatoriamente na agenda de Bruxelas nos próximos anos. Tudo isto deveria ter sido tema obrigatório na campanha eleitoral. Mas não é por o não ter sido que os problemas se esfumaram e que a solução para eles deixa de passar pela nossa vontade manifestada. Nos tempos que correm, viver neste espaço europeu de liberdade é um privilégio: é indesculpável não saber merecê-lo.
 

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
  • Março/19
O artigo longo de cima é da autoria de Miguel Sousa Tavares.
Quem não tiver pachorra para o ler todo leia apenas isto;

Cada um de nós, cidadãos europeus, titular de um passaporte da UE, que nos garante todo um catálogo de direitos que mais nenhum cidadão de outro espaço jurídico no planeta goza, podendo circular livremente, viver e trabalhar em cada um dos outros Estados-membros, gozar do direito à saúde em cada um deles, usar a mesma moeda em dezoito deles, devemos fazer a nós mesmos esta pergunta: preferimos viver aqui, neste espaço europeu que conquistámos ou preferíamos viver nos Estados Unidos de Donald Trump, na Rússia de Putin, na Turquia de Erdogan, na China de Xi Jinping, no Brasil de Bolsonaro? Onde é que nos sentimos mais defendidos? Onde é que os nossos direitos têm mais força?
 

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
  • Março/19
https://expresso.pt/europeias-2019/2019-05-26-Afluencia-as-urnas-aumenta-na-maioria-dos-paises-europeus.-Portugal-em-contraciclo--para-ja-?fbclid=IwAR3YDvvGSjmwTaLTtuM_TKVFDGgbXJa6THwNpjKCKObTZZFMMSE7hbf19EI#gs.dzc2wp
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Devenish disse:
que ouvir os tristes discursos de Paulo Rangel (a quem era de exigir bem mais)
O P Rangel é o maior símbolo do que é o problema da politica em Portugal, é o advogado que retira para o seu escritório os proveitos do seu cargo politico. O que se devia exigir é que esse tipo de gente fosse banido da politica, a limpeza tem que começar por ai...

Há poucos meses ia ser votada essa incompatibilidade mas PSD e PS há ultima da hora lá acordaram em manter isso..
 

andrito

Bancada central
4 Março 2015
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  • Campeão Nacional 19/20
Devenish disse:
https://expresso.pt/europeias-2019/2019-05-26-Afluencia-as-urnas-aumenta-na-maioria-dos-paises-europeus.-Portugal-em-contraciclo--para-ja-?fbclid=IwAR3YDvvGSjmwTaLTtuM_TKVFDGgbXJa6THwNpjKCKObTZZFMMSE7hbf19EI#gs.dzc2wp

Perspetiva-se uma abstenção a rondar os 70%, os portugueses da europa apenas querem os fundos? 
 

kal-el

Tribuna Presidencial
12 Agosto 2006
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136
42
Porto, 1982
Lamentável a abstenção que existirá essencialmente pelo alheamento dos jovens.

Quando fui votar vi velhinhos e velhinhas de bengala todos bem vestidos e vaidosos por exercer o seu direito de voto.

A democracia ainda é um conceito muito distante para os jovens, espero que não descubram da pior maneira o seu significado apesar da culpa não ser deles, compete às gerações que lutaram e usufruíram dos valores da democracia transmitir esses valores!
 

Dragão Tirsense

Tribuna Presidencial
6 Março 2019
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Vilnius
  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles
Sondagens medias:
PS por volta dos 30 35
PSD por volta 20 25
BE por volta 8 11
CDU por volta 5 8
PAN por volta 4 7
CDS por volta 4 6


Grande PAN
 

sirmister

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21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Dragão Tirsense disse:
Sondagens medias:
PS por volta dos 30 35
PSD por volta 20 25
BE por volta 8 11
CDU por volta 5 8
PAN por volta 4 7
CDS por volta 4 6


Grande PAN
Acho que o PAN deve ter sido muito beneficiado com aquela aplicação que surgiu para ver as compatibilidades, aquilo dava PAN a muita gente.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
jfc_campos disse:
abstenção entre 65% a 70%

parabéns ao povo português
Reflecte a qualidade dos políticos que existem em Portugal, que mais uma vez não vão querer saber da abstenção para nada...