Eu percebo o que estás a dizer.Mas isso é simples, a visão de futuro implica que as pessoas entendam que os resultados não se conseguem ver em 1/2/3/4 anos, ora, as eleições são de 4 em 4 anos, e como os portugueses são assim não há nada a fazer.
Preparar uma inversão destas implicaria um acordo em linhas gerais de pelo menos os 2 maiores partidos e isso nunca vai acontecer, como tal é o que temos. Um pais que vive com um plano para 4 anos.
Mas aproveito para recordar que tivemos um primeiro-ministro que governou em tempos de pré-bancarrota, não vou dizer o nome, porque se não ainda me arrancam a cabeça, promoveu reformas estruturais, de forma que o país pudesse atrair mais investimento e promover maior competitividade, óbvio que isso implica resultados a longo prazo, mas como há muita gente em Portugal que só pensa no seu próprio umbigo, é natural que os chicos-espertos sejam promovidos a governos, e bastou um chico-esperto para desfazer todas estas reformas estruturais e assim os sacríficios feitos foram em vão, para depois voltarmos às política facilitistas e com uma economia cada vez mais assente no turismo e serviços, no fim disto tudo voltamos sempre ao mesmo ponto de partida, crise financeira e económica com uma dívida brutal, é cíclico.
Já vi que neste país não se aprendeu nada com os erros cometidos no passado, por isso quem não aprende a bem, tem que aprender a mal, o dia que este país vai aprender é no dia que a UE fechar-nos a torneira, ou seja, deixar de emprestar dinheiro, aí sim é que vamos ter que depender de nós próprios para sair da cepa torta, teremos que nos desenrascar e viver com aquilo que produzimos.
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