Revista Dragões

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Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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“Tudo depende de nós”

Entrevista a Pepê em destaque no número 456 da revista Dragões

A revista Dragões de novembro já se encontra disponível no formato digital e traz em destaque uma entrevista a Pepê, craque que encara cada jogo como uma final e como mais uma oportunidade de proporcionar novas alegrias aos adeptos.

A meio da quarta época na Invicta, o internacional brasileiro sente “uma responsabilidade muito grande”, uma necessidade de se “impor no balneário e dentro do campo” e uma enorme vontade de “dar o máximo para contribuir mais ainda”.

“Pronto para fazer o que for preciso pela equipa”, o dono da camisola 11 reafirma a vontade de “conquistar o título nacional”, reforça a importância de ultrapassar os “erros que causaram resultados adversos” e garante querer “dar muitas alegrias aos adeptos”.

Stéphane Demol jogou ao lado de estrelas e consagrados, marcou no Mundial do México e só foi travado pelo genial Maradona, foi campeão no Anderlecht e no FC Porto e é recordado pela nação portista como o central que batia penáltis como ninguém.

Vinte e um anos depois da noite mágica da inauguração, o Estádio do Dragão, que já era, desde o momento da conceção, o mais belo edifício desportivo português, continua a ser também o mais bem-sucedido. Pelo anfiteatro azul e branco já passaram quase 18 milhões de espetadores e alguns dos melhores intérpretes dos mundos do futebol e da música.

A Super Bock Arena serviu de palco à 37.ª edição da gala dos Dragões de Ouro, prestando mais um tributo à excelência dos que tornaram o FC Porto maior. Dezoito estatuetas distinguiram atletas, dirigentes, funcionários, projetos, parceiros, lendas vivas e recordações.

Inspirada pela mãe, que a acompanha para todo o lado, Renata Correia começou a jogar no meio dos rapazes e nem as longas viagens entre Cinfães e Rio Tinto travaram a marcha do sonho, que ganhou forma definitiva aos 17 anos. Quando soube do interesse do FC Porto, nem precisou de pensar duas vezes. Esta é a sua primeira entrevista.

Uma lesão grave, uma longa paragem, uma renovação de contrato e uma avalanche de amor. No Dragão Arena, Eliana Durão - Lila para os amigos -, sente-se “abraçada todos os dias”. A melhor distribuidora portuguesa regressou às quadras e conversou com a publicação oficial do FC Porto.

Mas não foi a única representante das modalidades: Tomás Santos tem 17 anos, acabados de fazer, e uma maturidade surpreendente. O único reforço do plantel campeão nacional de hóquei em patins, assenta todas as probabilidades de êxito no trabalho diário e revela uma ambição sem limites.

Aos 24 anos, a jornada de Mamadou Diocou já o levou a três países, dois continentes e à elite do andebol mundial. No Porto sente-se em casa e não tem a menor dúvida de que a equipa de Magnus Andersson pode “ganhar a qualquer adversário”.

O tempo voa e Xeyrius Williams também. Em exclusivo à Dragões, o extremo/poste norte-americano elogia o trabalho de Fernando Sá, adivinha um futuro risonho para o basquetebol portista e vai avisando que a equipa ainda procura o “ritmo perfeito”.

A edição número 456 da revista chegará brevemente às FC Porto Stores. Até lá, encontra-se disponível na versão digital. O acesso é fácil e gratuito.

 

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Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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“Sinto-me um privilegiado só por estar neste clube”

Entrevista a Martim Fernandes em destaque na Dragões de dezembro

A revista Dragões de dezembro já se encontra disponível no formato digital e traz em destaque uma entrevista a Martim Fernandes, “uma referência” para os jovens da formação, “um privilegiado” por representar o FC Porto e o melhor lateral-direito sub-21 do mundo.

O “portista desde nascença” que tem na família “o principal suporte” só deseja “que o FC Porto ganhe sempre”, por isso, com apenas 18 anos, trata de ajudar o clube do coração com a “capacidade de explosão” e a maturidade pouco comum em ambas as metades do relvado.

“Dentro de casa somos o FC Porto, esta casa é nossa e ninguém vem aqui matar o FC Porto”, garante alguém que teria “orgulho de ser capitão do clube” e assume ficar “nervoso até ao apito inicial”. Tudo “começa a acalmar” quando ouve o apoio ensurdecer vindo de adeptos que “são sempre uma grande ajuda”: “O povo do Norte quer sempre mais e leva tudo até ao limite”.

A 7 de janeiro de 1985, José Maria Pedroto morreu na casa onde vivia, quase ao lado do Estádio das Antas. Quatro décadas volvidas, permanece bem vivo no espírito de todos os que com ele lidaram e o admiraram, mas também na memória coletiva de um povo que se revê no exemplo de competência, comprometimento e dignidade do Mestre. Para homenagear um homem extraordinário que não teve tempo para cumprir o desejo de escrever um livro, o FC Porto apresentou o documentário “José Maria Pedroto – Um Homem Superior”, que narra a vida do antigo jogador e treinador que marcou uma era no clube e no futebol português.

O Treino Aberto levou ao Estádio do Dragão 32.185 portistas que apoiaram efusivamente o plantel no retomar - após um hiato de oito anos – da tradição. Com recorde de assistência na bancada, os atletas de Vítor Bruno realizaram as habituais peladinhas e exercícios específicos de finalização antes de o treinador se dirigir emotivamente aos adeptos e de jogadores, técnico e presidente distribuírem autógrafos pelos portistas.

Joana Neves está “a viver o maior sonho graças ao FC Porto” e já só se imagina a festejar o primeiro título da equipa feminina nos Aliados, rodeada dos “melhores adeptos do mundo”. Movida pelo “amor ao clube”, a extrema de 23 anos trocou a primeira divisão pela terceira em busca de “chegar ainda mais longe”, mas mantém “os pés bem assentes na terra”. Honrada por usar “o número do Deco” e influenciada por Alexia Putellas, a camisola 10 só pensa em “ser campeã”.

Mesmo com outras ofertas “em cima da mesa”, Kyla Swanson decidiu juntar-se este ano a “uma equipa muito especial” com “uma dinâmica muito boa” e que tem um “grande treinador”. Quando tomou a decisão, não imaginaria o quão “abençoada” seria na Invicta pelos “melhores” adeptos do mundo, que testemunharam o pedido de casamento que irá “recordar para sempre”: “Foi tão incrível… Não poderia ter planeado melhor. Foi algo muito especial para mim”.

Dezembro de 2019 marcou a data da última entrevista do recém-contratado Xavi Malián à Dragões. Após cinco anos de “orgulho” na “família portista”, o super guardião constata que mudou “para melhor”, acrescentou “muitos títulos” ao palmarés pessoal e ganhou consciência da postura a ter no clube: “Tento dar sempre tudo em campo, com a consciência de que nem sempre as coisas vão correr a nosso favor. Antes de cada partida, sei que todos os adeptos estarão a nosso lado e é por eles que batalhamos para vencer”.

Num balneário “excelente” repleto de companheiros “espetaculares”, senta-se Wes Washpun, um base que causou furor na Oliveirense e que acredita estarem reunidas as condições para ganhar o campeonato, que é “o principal objetivo”. Após passar o Natal com a família pela primeira vez “nos últimos oito anos”, o camisola 13 acredita que a equipa de basquetebol vai entrar com “uma energia extra na segunda parte da época”.

Após anos de grande sucesso na formação, Miguel Oliveira está “finalmente” na equipa principal de andebol e já só pensa em “vencer todos os títulos”. Com apenas 20 anos, o primeira linha ainda não tem a total noção de todos os seus feitos, mas luta “todos os dias” para ir mais adiante. “Sou um jogador ambicioso” e “podem contar comigo para o que for”, garante um diamante de uma geração de ouro do andebol nacional que quer sagrar-se “campeão pelo FC Porto”.

Por fim, mas não menos importante, pode ficar a par da atualidade do FC Porto através das breves e ainda passar a conhecer as novidades do Museu, entre as quais se destaca um galhardete e uma placa oferecidos, respetivamente, pelo Újpest FC e o Ferencváros TC numa altura em que o futebol também era animação de Natal e Ano Novo na cidade.

A edição número 457 da revista chegará brevemente às FC Porto Stores. Até lá, encontra-se disponível na versão digital. O acesso é fácil e gratuito.

 

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13 Março 2012
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“A equipa está acima de tudo”

O número 458 da revista Dragões destaca a chegada de Martín Anselmi ao FC Porto

A revista Dragões de janeiro já se encontra disponível no formato digital e traz na manchete um dos treinadores mais promissores do continente americano, um defensor da disciplina com empatia que se guia por uma máxima: “Faz com paixão ou muda de profissão”.

Martín Anselmi coloca “o trabalho antes do talento e a equipa acima de tudo” e a publicação oficial do FC Porto traça o perfil do novo timoneiro, um adepto do Newell’s Old Boys, admirador de Marcelo Bielsa, apaixonado pelo jornalismo desportivo e obcecado pelo futebol. Das escolinhas do Ferro Carril Oeste ao comando técnico do FC Porto, esta é a história do quinto argentino a dirigir os destinos da principal equipa azul e branca.

Extremamente orgulhosos por atingirem o patamar de “um clube tão grande”, o brasileiro William Gomes e o argentino Tomás Pérez entram pela janela de inverno e estão determinados a brilhar no Dragão, onde mal podem esperar por se estrear.

Inês Oliveira é portista desde que se lembra, uma daquelas que ia ao estádio com a família muito antes de defender as cores que fazem vibrar a Invicta. A paixão nasceu com ela, ganhou forma nas bancadas e agora, que veste a camisola que sempre amou, volta a sonhar e a viver aquilo que nunca sentiu noutro clube.

Se há 20 anos lhe dissessem que um dia seria jogadora profissional de voleibol, provavelmente teria soltado uma gargalhada. Hoje, Shainah Joseph já correu meio mundo e adotou o FC Porto como família.

A história de Carlo Di Benedetto desde que chegou ao Dragão Arena poderia ser contada em números, mas a Dragões prefere as letras e a versão do francês de 1,90 metros que é uma espécie de golo em pessoa.

O namoro era antigo, mas Devyn Marble, que noutros tempos partilhou o balneário com Stephen Curry, só chegou no verão passado. O norte-americano confia na capacidade invulgar da equipa para “competir defensivamente” e acredita na conquista do título.

A edição número 458 da revista chegará brevemente às FC Porto Stores. Até lá, encontra-se disponível na versão digital. O acesso é fácil e gratuito.

 

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13 Março 2012
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“Contas à moda do Porto”

André Villas-Boas assina o editorial da revista Dragões

André Villas-Boas é um presidente “agradecido e, sobretudo, esperançado pela resiliência” que continua “a sentir da parte dos sócios, adeptos e parceiros do FC Porto” que, “num período tumultuoso” perante “vários sobressaltos” e “enormes desafios internos e externos”, souberam “discutir e tratar internamente as questões” de “forma unida”.

“Este período que vivemos obriga-nos a dar o nosso melhor, a sermos o melhor de nós. Sem devaneios, e com o apoio de todos os portistas, unidos em torno do seu único desígnio. Colocar sempre o Clube acima de qualquer interesse e tomando as decisões que nos coloquem no rumo do sucesso desportivo”, escreve o dirigente no editorial da revista Dragões, espaço aproveitado para recordar José Maria Pedroto, “uma grande fonte de inspiração”, a propósito do 40.º aniversário da morte do Mestre.

Concluída uma auditoria forense “reveladora de práticas de gestão, conflitos de interesse e abuso dos recursos do FC Porto”, o líder máximo do clube define como prioridade “reforçar as estruturas” e honrar “a matriz de contas à moda do Porto” para manter o “caminho da sustentabilidade e crescimento”.

Dentro de campo, onde é possível “dar mais e ser mais Porto”, há que “treinar no limite, jogar no limite e, sem concessões, para lá da superação, entregar vitórias a quem as merece”. “O compromisso com a vitória” levou o presidente azul e branco a entregar essa “responsabilidade” a Martín Anselmi, cuja “determinação, foco, personalidade e a forma como encara a construção das equipas” dão “garantias de que rapidamente absorverá a essência do FC Porto”.

“A gratidão é algo que também nos distingue e revela o nosso carácter”, por isso André Villas-Boas faz questão de deixar “uma palavra de profundo agradecimento e um abraço de respeito e amizade” a Vítor Bruno, “um exemplo de profissionalismo e dedicação ao FC Porto até ao último momento”, e outro à equipa técnica chefiada por José Tavares “pela forma como se disponibilizaram a servir o FC Porto nesse momento de transição”.

No rescaldo de “um mercado difícil abordado de forma cautelosa” que “permitiu reforçar a equipa em setores-chave” e dar continuidade à “construção do projeto desportivo alicerçado no talento”, o presidente do FC Porto mostrou-se “confiante de que William Gomes e Tomás Pérez terão muito sucesso” e de que os jovens sul-americanos terão “um impacto imediato muito positivo”, assim como os “bês” Trafim Melnichenka, Leonardo Vonić e João Moreira.

Em sentido oposto, saíram “alguns jogadores que deixam excelentes recordações” como Galeno, “que escreveu uma história de muito sucesso ao serviço do FC Porto”, ou Nico González, que “parte para um dos clubes mais importantes da atualidade e certamente se afirmará como um jogador de eleição”.

Seguem-se “grandes desafios do ponto de vista desportivo”, nomeadamente “o play-off da Liga Europa, o sonho do título e o Mundial de Clubes”. “Sonhamos e acreditamos até ao fim na esperança que a equipa reencontre a sua confiança e agradecendo o amor, respeito e paciência que os nossos sócios têm tido pelo momento desportivo”, escreve o presidente no editorial de janeiro, mês em que se registou “um encaixe superior a 168 milhões de euros em transferências de jogadores”.

Aliada a isso, “a conclusão das operações Ithaka e Dragon Notes” fez com que “o FC Porto saísse do espectro da ruína financeira em que se encontrava”. “Hoje, e em apenas 10 meses, posso orgulhosamente dizer-vos que a sustentabilidade económica do FC Porto está cada vez mais assegurada e com isso o seu maior propósito, a nossa existência enquanto clube de associados”, acrescenta André Villas-Boas, um portista capaz de “olhar para o futuro com esperança” e grato às equipas que o acompanham: “Direção, administração, funcionários e colaboradores, muito obrigado!”.

 
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13 Março 2012
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“Obrigado, Presidente!”

Edição especial da revista Dragões homenageia Jorge Nuno Pinto da Costa

A edição 459 da revista Dragões já está disponível em formato digital e é inteiramente dedicada a Jorge Nuno Pinto da Costa, que faleceu a 15 de fevereiro com 87 anos - todos eles dedicados ao FC Porto, seja como sócio desde tenra idade ou durante mais de seis décadas enquanto dirigente.

Nas páginas da publicação é recordada a última entrevista do Presidente dos Presidentes, quando, entre convicções sobre a vida pessoal e a do clube, revelou que Romário, Arséne Wenger e Mircea Lucescu tiveram contrato assinado com o FC Porto e que o treinador romeno esteve inclusive na Invicta durante dois dias escondido da comunicação social.

Num exercício redutor, mas estimulante, são também sintetizados em dez momentos os largos dias dos 42 anos de Jorge Nuno Pinto da Costa enquanto presidente do FC Porto. O regresso dos símbolos do clube após a primeira eleição, o primeiro título internacional, a final de Viena, a penhora da retrete das Antas, o único Penta do futebol português, o título de andebol que faltava, a inauguração do Estádio do Dragão, os três troféus internacionais festejados em Sevilha e Gelsenkirchen, o campeonato celebrado na Luz em 2011 e de 2018, após um inédito hiato de quatro anos, retratam as milhares de alegrias que o Presidente Honorário ajudou a proporcionar aos portistas.

A obra da figura máxima da história azul e branca bateu todos os recordes, dentro e fora de portas. Inigualável em Portugal, Pinto da Costa tornou-se também uma referência na Europa e no mundo ao superar os números de homólogos como Santiago Bernabéu, Karl-Heinz Rummenigge, Andrea Agnelli ou Silvio Berlusconi para tornar-se o dirigente mais titulado do futebol internacional.

Se o legado do Presidente Honorário se traduziu tantas vezes em números, nesta revista é também levado à letra. Das Antas a Zaidu, a Dragões usou o alfabeto como guia para percorrer mais de quatro décadas de conquistas, alegrias e algumas tristezas, sem nunca esquecer as paragens obrigatórias em Basileia e Viena.

Num momento de profunda consternação, André Villas-Boas lembrou quem o ensinou “a viver e a sentir, nas mais variadas formas, o pleno portismo” e prometeu “continuar a fazer um trabalho bem feito, ao nível do que ele fez pelo clube, pela cidade e pela região”, de forma a “honrar o seu legado e propagá-lo além do tempo”. Tal como o sucessor de Jorge Nuno Pinto da Costa, também as mais altas patentes do país e inúmeras lendas do FC Porto e do desporto internacional emitiram as mensagens de condolências.

Enquanto isso, milhares de anónimos quiseram despedir-se de “um homem que marcou o FC Porto, os seus associados e adeptos, o portismo, a cidade do Porto, a região Norte e o país” num memorial que se tornou um monumento espontâneo junto à porta 24 do Dragão com cachecóis, camisolas, bandeiras, mensagens, coroas de flores, velas e testemunhos. As portas do Dragão também foram decoradas com marcas e marcos da obra do Presidente dos Presidentes.

A edição número 459 da revista chegará brevemente às FC Porto Stores. Até lá, encontra-se disponível na versão digital. O acesso é fácil e gratuito.

 

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13 Março 2012
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“O FC Porto representa a união, a garra, a paixão pelo clube e pela cidade”

Revista Dragões sai esta quarta-feira e traz uma entrevista a Rodrigo Mora

O benjamim da equipa A do FC Porto é o principal destaque da nova edição da revista Dragões, que fica disponível em formato digital esta quarta-feira e faz manchete com uma grande entrevista a Rodrigo Mora.

Em pleno New Balance Park, onde deu os primeiros passos de uma curta mas auspiciosa carreira, o jovem “apaixonado por futebol” conta como nasceu esse amor pelo clube e pelo desporto-rei, explica como chegou à Dragon Force e recorda o salto dos sub-17 para a Segunda Liga que fez dele o jogador mais novo de sempre a atuar nas competições profissionais.

Alheio à pressão mediática que recordes como esse acarretam - “são coisas que, se acontecerem, acontecem; se não acontecerem, está tudo bem” -, o portista de Custóias demonstra uma maturidade fora do vulgar aos 17 anos e confidencia já ter vivido “um sonho de criança” vestido de azul e branco.

Num balneário de atletas dispostos a “dar a vida uns pelos outros” reina a “entreajuda” e o desígnio passa por “lutar sempre pela vitória, independentemente do adversário”. Para o camisola 86, que até preferia usar outro número nas costas, “o FC Porto representa a união, o nunca desistir, a garra, a paixão pelo clube e pela cidade” e “um jogador à Porto dá tudo quando está em campo e puxa pela equipa quando está fora”.

Ao longo da extensa conversa, o internacional sub-21 fala sobre as negociações para a renovação do contrato anunciadas por André Villas-Boas e sobre a amizade com Samu, confessa-se admirador de três craques do passado, do presente e do futuro, levanta o véu sobre as primeiras semanas às ordens de Martín Anselmi, revela os ensinamentos que o técnico argentino lhe transmite e como lida com as manifestações de carinho dos adeptos que o encontram na rua - sempre no lugar do pendura.

Acabado de superar um registo alcançado em 1974 pelo saudoso Fernando Gomes, que marcou o quinto golo no principal escalão oito dias depois de completar 18 anos, Rodrigo Mora já era o mais jovem de sempre a marcar e assistir na mesma jornada (17 anos e sete meses) e é o rosto da edição número 460 da revista Dragões. A entrevista completa fica disponível esta quarta-feira.

 

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13 Março 2012
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“Toda a gente sabe o quanto eu gosto deste clube”

Rodrigo Mora está em destaque na mais recente edição da revista Dragões

A edição número 460 da revista Dragões já está disponível e o grande destaque é Rodrigo Mora, o benjamim da equipa A que está a pouco mais de um mês de se tornar maior de idade. Na primeira grande entrevista desde que se fixou definitivamente no plantel principal, algo que era um “sonho de criança”, o camisola 86 recorda os primeiros toques na bola na Dragon Force Custóias, o percurso de sucesso na formação e o choque da chegada ao futebol profissional pela porta da equipa B: “Precisava de jogos na Segunda Liga, é uma competição muito boa e importante, na qual se ganha muita intensidade. Ajudou-me muito para chegar à equipa A”.

Revelando que “tem sido muito bom” trabalhar com Martín Anselmi, alguém com quem tem melhorado sobretudo no “posicionamento”, Rodrigo Mora, “um miúdo que cresceu no FC Porto”, confirma nesta entrevista que está em negociações para a renovação do contrato, como tinha anunciado recentemente o presidente André Villas-Boas. “Só posso dizer o que é verdade, estamos a negociar. Toda a gente sabe o que eu quero para mim e toda a gente sabe o quanto eu gosto deste clube, por isso agora temos que ver entre o presidente, a minha família e os meus representantes”, afirmou o jovem médio ofensivo, que recorda com um sorriso a estreia a marcar de azul e branco e o primeiro golo no Estádio do Dragão.

A amizade com Samu, com quem também partilha o dia de aniversário, “fluiu” naturalmente, mas a verdade é que a “união” é a característica mais forte do grupo de acordo com o número 86, uma “obra do acaso” porque lhe pareceu “o mais bonito” entre os disponíveis. Da identificação com Deco à eleição de Vitinha como o melhor jogador que viu jogar no FC Porto, Rodrigo Mora garante que lida com a fama “naturalmente” e confessa um grande sonho por concretizar de Dragão ao peito: “Gostava de ser campeão nacional, ir aos Aliados é uma coisa especial e é o meu sonho. Por enquanto, esse é o meu maior sonho”. Também em discurso direto está Verónica Khudyakova, que há bem pouco tempo atingiu a marca dos 50 golos pela equipa feminina.

Do relvado passamos para os pavilhões, nomeadamente para Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos, onde a equipa de basquetebol conquistou a 16.ª Taça de Portugal do palmarés portista. Entre os obreiros desta conquista esteve o bem conhecido Max Landis, alguém que quer muito “ser campeão” naquela que será a última época de azul e branco. Os conteúdos exclusivos desta edição não se ficam por aqui e contemplam ainda entrevistas a Victor Iturriza, eleito o melhor pivô do Mundial 2025 de andebol, e a Brianna Kadiku, uma das caras novas das tetracampeãs nacionais de voleibol para a época em curso. A fechar o capítulo das modalidades, é lançada a fase decisiva da Liga dos Campeões de hóquei em patins.

A edição número 460 da revista Dragões chegará, brevemente, às FC Porto Stores. Até lá, encontra-se disponível na sua versão digital. É fácil e gratuito.

 

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13 Março 2012
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DRAGÕES há 40 anos

Primeira edição da revista do FC Porto foi publicada a 25 de abril de 1985

Além do Dia da Liberdade, o 25 de abril é também o dia em que foi lançada a revista oficial do FC Porto: nesta data simbólica, há 40 anos, chegava às bancas o número um da DRAGÕES, então dirigida por Monteiro Pinho e distribuída pela empresa Jornal de Notícias.

O sucesso daqueles 10 mil exemplares impôs o regresso às máquinas para uma segunda edição. Na capa, a revista reproduzia um abraço entre os jogadores André, Jaime Magalhães e Quim, trazia documentos inéditos do então treinador José Maria Pedroto, que estava de regresso às Antas, e uma entrevista a Jorge Nuno Pinto da Costa, que cumpria o segundo mandato à frente do clube.

Publicação única entre os emblemas portugueses, a DRAGÕES plasmava um conceito diferente de comunicação definido pelo Presidente dos Presidentes. “É um passo importante na modernização e lançamento europeu do FC Porto”, dizia o dirigente na entrevista publicada no primeiro número da revista.

Ao longo de quatro páginas, Jorge Nuno Pinto da Costa começava a desvendar o futuro, tendo como horizonte o ano 2000, e uma das grandes obras era o rebaixamento do Estádio das Antas, integrado no projeto da Cidade Desportiva. Não prometeu títulos, embora garantisse que o FC Porto teria sempre de "jogar para ganhar" em todas as competições.

A revista era uma das promessas do programa eleitoral de 1982. Jorge Nuno Pinto da Costa concretizou-a três anos depois de assumir a presidência, substituindo o jornal “O Porto” pelo título com que batizou os adeptos então conhecidos apenas como “portistas”, “azuis e brancos” ou até “andrades”.

Outro rosto dessa DRAGÕES era José Maria Pedroto, cujo regresso a casa era recordado com “documentos inéditos” e com a célebre frase “largos dias têm cem anos”, que em 2004 seria repescada para a autobiografia do companheiro de luta. Seguiam-se artigos dedicados à natação, uma secção com 130 atletas, outro ao hóquei em patins e “o sonho azul de uma geração” - o título de um trabalho sobre a futura cidade desportiva.

O projeto previa a construção da nova sede numa torre a ser erguida nas Antas, um complexo cultural e uma piscina olímpica. A piscina chegou a ser escavada, mas só a torre ganhou forma. Nas páginas centrais surge o poster de um onze que inclui Eurico, Lima Pereira, Inácio, Gomes, João Pinto, Zé Beto, Vermelhinho, Frasco, Jaime Magalhães, Quim e Futre.

José Neto, o pioneiro das estatísticas no futebol, também teve direito a uma crónica e o departamento juvenil de futebol a outra. Nas 44 páginas (todas coloridas) foi dado destaque à história azul e branca, ao desenvolvimento das delegações e às várias modalidades do clube - do hóquei ao basquetebol, do andebol à natação, passando pelo voleibol. 460 números depois, a tradição mantém-se.

 
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13 Março 2012
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40 anos em revista

Edição especial da publicação assinala o 40.º aniversário da DRAGÕES

O número 461 da Dragões já está disponível em formato digital e é inteiramente dedicado à celebração dos 40 anos da publicação do clube cuja primeira tiragem chegava às bancas a 25 de abril de 1985.

Lançada em vésperas do primeiro de três títulos de Artur Jorge, a revista seguiu de perto os 68 troféus que o FC Porto conquistou desde então e, nesta edição especial, são revisitadas as histórias de cada um.

Foram 17 os dias que se contaram desde a primeira impressão até à conquista do campeonato nacional, o primeiro de João Pinto na icónica camisola azul e branca. Quatro décadas depois, o Eterno Capitão puxa a cassete atrás para lembrar vitórias únicas, treinadores ímpares e episódios memoráveis.

A época inaugural dificilmente poderia ter sido mais proveitosa. Ao mesmo tempo que os adeptos se habituavam a reconhecer a alcunha de Dragões, o clube conquistava 128 títulos individuais e coletivos, masculinos, femininos e mistos em oito escalões de nove modalidades: atletismo, ciclismo, futebol, halterofilismo, hóquei em campo e em patins, natação, patinagem artística e voleibol.

Capa em agosto de 1996, a “Rainha do Mundo” - apelido que ficou célebre após a publicação da edição 137 - Fernanda Ribeiro voltou à Dragões para reviver os metros finais de uma corrida que a fez cumprir o sonho olímpico e entrar para “a história do FC Porto” e do desporto mundial.

O primeiro título europeu a que a revista assistiu chegou de patins e de Novara, onde a equipa de Cristiano Pereira teve que receber o troféu no balneário. Vítor Hugo e Franklim Pais contam tudo sobre o ambiente difícil vivido em Itália e o duelo de titãs com o Barcelona.

Para Alberto Babo, antigo jogador e treinador do basquetebol e agora vogal da Direção do clube, “quem ama o FC Porto não passa sem a Dragões”. Paulo Cunha, outrora craque e hoje Team Manager, fala de “uma janela mensal para a história” e Miguel Queiroz sublinha o processo de eternização de conquistas e atletas, mas a melhor definição é dada por Fernando Sá, para quem “a Dragões é paixão impressa”.

Durante os 40 anos da publicação, o andebol arrecadou 31 títulos e logrou uma ascensão meteórica que resultou numa hegemonia a nível nacional e numa demonstração de força na Europa. Centenas de triunfos, alegrias e histórias de superação agora contadas por Hugo Laurentino, Rui Silva, Fábio Magalhães e Daymaro Salina.

No Museu, a vitrina do Objeto do Mês de abril trouxe a oportunidade de revisitar ou descobrir um medalhão criado em 1993 para comemorar a 100.ª edição da revista e, ao mesmo tempo, associar-se ao centenário do FC Porto, celebrado nesse mesmo ano.

A edição número 461 da revista chegará brevemente às FC Porto Stores. Até lá, encontra-se disponível na versão digital. O acesso é fácil e gratuito.

 

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13 Março 2012
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“Um ano ao serviço do FC Porto”

André Villas-Boas faz o rescaldo dos primeiros 12 meses de presidência na revista Dragões

Um ano depois do “maior afluxo associativo a um ato eleitoral do FC Porto”, André Villas-Boas considera “imperativo proceder a uma reflexão sobre o que foi alcançado até ao momento” e não se coíbe de analisar “os factos violentos relacionados com uma época desportiva que ficou aquém das expectativas”.

No editorial da revista Dragões, o presidente garante que no futebol “o objetivo imediato é terminar o campeonato honrando, com brio, os valores do Clube e participar com sucesso no novo Campeonato do Mundo de Clubes, de forma a concluir esta época desportiva com a maior dignidade e respeito aos sócios e adeptos”.

“Cabe-me assumir as responsabilidades pelas falhas e garantir a construção de um futuro melhor, com ativos fortalecidos, gerando mais-valias que nos permitam alcançar os títulos que tanto desejamos e ansiamos. Desta forma, poderemos retribuir a confiança em mim e na minha direção depositada por todos”, escreve o líder máximo de “um Clube com valores bem definidos, que impõe elevados padrões de exigência e apenas ambiciona o sucesso”.

“Mas quando a derrota teima em aparecer, resistem aqueles que acreditam no trabalho e na competência e que não se esquivam à luta. É neste ponto que nos inserimos, com a responsabilidade de restaurar o sorriso e a alegria de todos os portistas. É o meu maior anseio”, acrescenta André Villas-Boas antes de fazer uma “reflexão sobre todos os demais aspetos”.

Nas palavras do dirigente, “o FC Porto é agora um Clube com uma situação financeira mais sólida, que cumpriu todos os controlos trimestrais da UEFA e que, apesar da ausência de receitas da Liga dos Campeões, obteve resultados positivos graças a um enorme esforço” e “desta forma está alicerçado um futuro de sustentabilidade, adotando uma filosofia e uma atuação de gestão sem paralelo nos clubes portugueses”.

Satisfeito por ver “um envolvimento social cada vez mais acentuado”, o presidente destaca “o lançamento da Fundação FC Porto”, “o reforço do ecletismo com o lançamento das equipas de futebol feminino e de futsal” e “o aumento de 14% no número de sócios em menos de um ano” que “fortalece significativamente a ligação à massa adepta”.

Além disso, “o Clube está a investir no desenvolvimento das suas infraestruturas, com a requalificação do Estádio do Dragão em curso, com projetos de novos pavilhões e o desenvolvimento do tão necessário Centro de Alto Rendimento”, “tendo evoluído para um novo estatuto societário e empresarial” após “estabelecer novas bases de modernização e profissionalismo”.

Apostado em “adquirir uma mais pujante presença e dimensão internacional” e em “abrir 100 escolas em todo o mundo até 2032”, André Villas-Boas revela que o FC Porto “fortaleceu a sua posição comercial, consolidando e reforçando os seus principais acordos de patrocínio” e considera “essencial destacar uma operação de impacto internacional, através da emissão dos Dragon Notes, demonstrando que a reputação do FC Porto junto das maiores instituições financeiras internacionais está recuperada”.

Paralelamente, a auditoria forense “permitiu identificar e ganhar a legitimidade merecida de responsabilizar os culpados pelos danos sofridos” graças a uma “ação judicial que visa garantir a reparação integral dos danos causados pelos poderes ilegítimos que se propagaram”. “A construção de um futuro credível, equilibrado, sustentável e de respeito por todos, sobretudo pelos sócios, que são os proprietários legítimos do clube, só é passível de ser realizada através desta forma de atuar empenhada, mas transparente e identificada com os valores da nossa fundação e História”, constata o autor da Visão do Presidente.

Grato aos Órgãos Sociais “pelo empenho, dedicação e sentido de missão que têm demonstrado” nos primeiros 365 dias de “um desafio tão exigente”, André Villas-Boas deixa-lhes uma mensagem: “É graças à vossa competência, responsabilidade e paixão pelo FC Porto que estamos a construir um caminho sólido e a preparar um futuro ainda mais promissor para todos os Portistas”.

“O FC Porto já não volta para trás e vai continuar a afirmar-se como aquilo que é: um fiel representante de um povo, das suas gentes. Passou apenas um ano, seguem-se tantos outros de azul e branco ao peito e com mais taças na mão. Unidos, a vencer”, conclui o presidente no editorial da revista Dragões.

A edição número 461 da revista chegará brevemente às FC Porto Stores. Até lá, encontra-se disponível na versão digital. O acesso é fácil e gratuito.

 
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Indiana Jones

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Há diversos posts no X a mencionar a ausência de Pinto da Costa na capa, mas como a mesma deve conter sobretudo entrevistas a antigos jogadores e treinadores, não devem faltar referências ao mesmo.