é uma situaçao chata nao ha volta a dar. A partir do momento em que a direçao deixa arrastar isto até este ponto, fica complicado e nao ha uma soluçao que va agradar a toda a gente.
O que eu acho é que estamos em 2021 e que infelizmente os jogadores estao com um poder brutal neste tipo de situaçoes. Vemos cada vez mais jogadores a sairem a custo zero. Cada vez mais jogadores relevantes...
(vai ver a lista dos que acabam contrato em junho 2022...)
Encostar cada vez me parece menos uma soluçao de jeito quando nao ha nada de positivo no horizonte (venda ou renovaçao) e que estas no ultimo ano do contrato.
Se começas a ameaçar com encostar a dois anos de acabar o contrato, ai é outra questao. Essa pressao serve para conseguir a renovaçao ou no pior dos casos uma venda porque o jogador nao vai querer ficar dois anos parado...
Agora assim... é chato como diz o outro.
O ideal é aproveitar desportivamente o jogador. E estamos a falar de um jogador que nao é propriamente irrelevante... ainda ha dois anos foi MVP do campeonato.
Um jogador que ainda por cima desenrasca em muitas posiçoes uma delas a lateral direita onde nao abundam opçoes de luxo...
Encostar jogadores no ultimo ano de contrato, so se forem jogadores de segunda linha.
Jogadores importantes é quase utopico.
Fica-se ali com um mau estar qualquer mas nao encostas um dos jogadores mais importantes. Ou que vinha sendo dos mais importantes pelo menos.
Admite-se o encostar de uma "estrela" no ultimo ano de contrato se ele estiver completamente a cagar para o clube e nao se esforçar.
A postura do Corona é que vai ditar o seu tempo de jogo.
Nao acredito que o Sergio lhe dê importancia se ele estiver completamente a marimbar-se para isto.
Mas aí os clubes estao a provar do seu veneno.
Repara como em cerca de 30 anos (não me recordo quando saiu a Lei Bosman), passaste do clube dono e senhor da carta do jogador, do passe, em que acabava contrato e mesmo assim era um sarilho sair do clube, para o oposto.
A culpa disto é dos clubes, ou até mesmo DA FIFS, com este sistema de transferências assente numa vertente economista e dê certo modo colonialista: quem tem dinheiro compra, quem não tem vende.
O "mercado" sul americano, o "mercado" africano, as "pérolas africanas", as "jóias" por descobrir, as oportunidades de mercado.
Ir buscar um jogador a America do sul por 5M e vender por 40M a um "tubarão".
Os jogadores e sobretudo os empresários, perceberam que é fácil chegar a esse dinheiro todo, e inverteram os papéis.
Hoje tens de pagar ao clube, mas sobretudo ao jogador e ao empresário.