O FC Porto dos últimos anos caracteriza-se muito pelos tiros nos pés que dá, independentemente dos roubos de que tem sido alvo.
Este ano não fugimos à regra.
- Casillas foi encostado, com razão ou não, foi mais um assunto que demos à comunicação social para criar uma história e polémica em torno do FC Porto e para desviar atenções do escândalo de corrupção dos e-mails.
- As declarações do Presidente. Cada vez que abre a boca, é para piorar a situação. Desde que mandou a boca ao Lopetegui não ganhamos mais nenhum jogo. Somos alvo de roubos e nem um pio.
- A boca do Sérgio ao Francisco J. Marques, desnecessária, ridícula e ainda por cima, aproveitada por vários cartilheiros como o Fernando Guerra para escreverem artigos a dizer que o Sérgio estava contra a política de comunicação do FC Porto e que o caso dos e-mails não é nada.
- A desvalorização e relativização das arbitragens.
Muitos tiros nos pés numa fase em que estávamos à frente, com 4 pontos de avanço sobre o segundo e 5 sobre o terceiro e num ápice, estamos em igualdade pontual com o Sporting e a 3 do Regime.
É nestes momentos que se percebe que o FC Porto está sem rei nem roque. Não tem qualquer tipo de liderança, é apenas corpo presente e claro, em momentos mais apertados, lá surgem os tiros nos pés.
No passado uma arbitragem destas serviria de gasolina para atropelar tudo o que fosse adversário até ao final da época. Actualmente, tenho dúvidas que isto não afecte negativamente o moral da equipa e nos faça escorregar por aí abaixo.