Segundo alguns iluminados aqui, quem critica o SC segue a cartilha do Janela e do Pedro GuerraRic_Sousa disse:Portanto... o Guerra deixou de ser cartilheiro. É essa a conclusão que podemos retirar daqui?
Segundo alguns iluminados aqui, quem critica o SC segue a cartilha do Janela e do Pedro GuerraRic_Sousa disse:Portanto... o Guerra deixou de ser cartilheiro. É essa a conclusão que podemos retirar daqui?
John Wick disse:Quando falamos do actual FC Porto, não podemos fugir à questão do treinador. Estamos no 3º ano de Sérgio Conceição, fizemos o maior investimento da nossa história, saíram jogadores que não se enquadravam no perfil exigido pelo treinador (Gonçalo Paciência, Óliver Torres, Galeno, etc.), entraram jogadores que se enquadram no modelo do treinador (Zé Luís, Luis Diaz, Marcano, Loum, Uribe, etc.), o plantel desta 3ª época é um plantel muito mais à imagem de Sérgio Conceição que o plantel da 1ª época.
Se analisarmos tacticamente o FC Porto nestes 3 últimos anos, vemos uma equipa que desde a metade da primeira época tem caído progressivamente de qualidade, fundamentalmente, e de rendimento, embora o rendimento num campeonato tão franco como o português seja sempre um factor que muitas vezes pode ser ilusório. O investimento aumentou significativamente e, de forma inversamente proporcional, a qualidade do futebol piorou significativamente.
Quero apenas sublinhar uns pontos que considero importantes na análise ao futebol da equipa.
- Sérgio Conceição dizer que o FC Porto não é uma equipa de chutão para a frente.
Entendo esta frase do treinador, mas a realidade, suportada por dados estatísticos e pelo visionamento dos jogos apontam para o contrário, o FC Porto é uma equipa que aposta constantemente no passe longo, isso é visível nos centrais que usam e abusam do passe longo, pois a equipa muito raramente encontra soluções para sair a jogar desde trás.
1ª Conclusão: O FC Porto é uma equipa com uma primeira fase de construção extremamente fraca, o que por si só já é um tremendo handicap para jogar bom futebol. O central do FC Porto com mais qualidade técnica é Diogo Leite, não joga.
- Relativamente ao meio-campo, Sérgio Conceição já explicou que para ele o futebol é um jogo de duelos físicos.
Isto é o que Sérgio Conceição pretende de um meio-campo, capacidade física, capacidade para ganhar duelos, para pressionar o adversário, para ser combativo, fazer faltas, ocupar espaços, condicionar o jogo adversário, etc. As questões da construção, da criatividade, da gestão de ritmos, da capacidade para ter bola, pouco ou nada representaram para Sérgio Conceição durante três anos.
2ª Conclusão: O meio-campo no FC Porto de Sérgio Conceição é um local de transição, de duelos físicos, não a "sala de controlo da equipa", o "cérebro", a "sala das máquinas" onde as equipas pensam e controlam os jogos.
- A questão dos extremos.
No modelo de Sérgio Conceição há dois tipos de extremos, os extremos que partem em diagonais para dentro, de vertigem, de iniciativa individual e os "extremos" de ajuda ao lateral, não que todos tenham que cumprir estes papéis, Brahimi, Corona, Luis Diaz, Nakajima, sempre tiveram que ajudar os laterais, mas muitas vezes Sérgio Conceição, em determinados jogos procurou ter "médios" como Otávio e agora Romário Baró, para dar o equilíbrio à equipa, sem
perder a capacidade de rotura de movimentos interiores a partir da ala.
- O ataque como um todo
O centro do sector ofensivo de Sérgio Conceição sempre se caracterizou, acima de tudo, pela capacidade física, Soares, Aboubakar, Marega, André Pereira, Fernando Andrade, Waris, Zé Luís, jogadores cujas valências mais importantes se enquadram no modelo mais físico e menos na inteligência de movimentações, qualidade técnica, ou envolvimento colectivo. Sérgio quer carros de assalto na frente, jogadores que desgastem as defesas adversárias e o homem mais importante do futebol de Sérgio Conceição, durante estes três anos foi Moussa Marega, apelidado pelo treinador de, o melhor jogador de transição que alguma vez treinou.
3ª Conclusão : O poder ofensivo do FC Porto sempre foi extremamente unidimensional e sempre se baseou nos princípios de procura da profundidade através da passada larga de Marega. Já há épocas e meia que os adversários se sentem bastante mais confortáveis a defender este tipo de futebol, passa sempre pelo controlo da profundidade, não é por acaso que o FC Porto, de ano para ano, cria cada vez menos ocasiões de bola corrida e o rendimento de Marega tem diminuído gradualmente. A 2ª arma do FC Porto, passa sempre pelos cruzamentos através da subida dos laterais, algo que tem um aproveitamento extremamente irrelevante, como os números o comprovam.
- O momento das bolas paradas
- É a arma mais letal do FC Porto e o momento onde Sérgio Conceição sempre exibiu mais detalhe e trabalho de qualidade. O único momento do jogo onde nestes 3 anos o FC Porto revelou consistência (excepção feita às grandes penalidades), actualmente, como os dados estatísticos comprovam, o FC Porto cria mais ocasiões de golo de bola parada que de bola corrida. Por um lado, é excelente ter a equipa bem trabalhada num momento que é muitas vezes decisivo, por outro lado, é assustador que uma equipa crie mais ocasiões de bola parada que de bola corrida.
4ª Conclusão: A dependência deste momento do jogo para resolver jogos chega a ser assustadora e se é um indicador do bom trabalho do treinador neste momento, é também um indicador da incapacidade produtiva da equipa em organização ofensiva, momento mais importante para qualquer equipa grande no campeonato português.
Conclusão Final: Com o passar das épocas, a equipa demonstrou uma clara regressão na qualidade do futebol, o treinador continua ainda sem demonstrar ter capacidade para introduzir novas dinâmicas a um modelo que poderia estar muito mais bem trabalhado. Defensivamente a equipa revela cada vez mais dificuldades tanto em transição como em organização, coisas simples, como ocupação dos espaços, formação da linha defensiva, entre-ajudas, etc. Ofensivamente, o FC Porto cria menos ocasiões que nos anos anteriores, as ocasiões que cria, são predominantemente de bola parada, a equipa não tem soluções colectivas, não apresenta dinâmicas ofensivas novas, a solução passa sempre pela procura desenfreada e sem critério dos avançados através do passe longo e do cruzamento.
Tratando exclusivamente de futebol jogado, se há algo onde o FC Porto pode evoluir de forma clara, é na função de treinador.
John Wick disse:Quando falamos do actual FC Porto, não podemos fugir à questão do treinador. Estamos no 3º ano de Sérgio Conceição, fizemos o maior investimento da nossa história, saíram jogadores que não se enquadravam no perfil exigido pelo treinador (Gonçalo Paciência, Óliver Torres, Galeno, etc.), entraram jogadores que se enquadram no modelo do treinador (Zé Luís, Luis Diaz, Marcano, Loum, Uribe, etc.), o plantel desta 3ª época é um plantel muito mais à imagem de Sérgio Conceição que o plantel da 1ª época.
Se analisarmos tacticamente o FC Porto nestes 3 últimos anos, vemos uma equipa que desde a metade da primeira época tem caído progressivamente de qualidade, fundamentalmente, e de rendimento, embora o rendimento num campeonato tão fraco como o português seja sempre um factor que muitas vezes pode ser ilusório. O investimento aumentou significativamente e, de forma inversamente proporcional, a qualidade do futebol piorou significativamente.
Quero apenas sublinhar uns pontos que considero importantes na análise ao futebol da equipa.
- Sérgio Conceição dizer que o FC Porto não é uma equipa de chutão para a frente.
Entendo esta frase do treinador, mas a realidade, suportada por dados estatísticos e pelo visionamento dos jogos apontam para o contrário, o FC Porto é uma equipa que aposta constantemente no passe longo, isso é visível nos centrais que usam e abusam do passe longo, pois a equipa muito raramente encontra soluções para sair a jogar desde trás.
1ª Conclusão: O FC Porto é uma equipa com uma primeira fase de construção extremamente fraca, o que por si só já é um tremendo handicap para jogar bom futebol. O central do FC Porto com mais qualidade técnica é Diogo Leite, não joga.
- Relativamente ao meio-campo, Sérgio Conceição já explicou que para ele o futebol é um jogo de duelos físicos.
Isto é o que Sérgio Conceição pretende de um meio-campo, capacidade física, capacidade para ganhar duelos, para pressionar o adversário, para ser combativo, fazer faltas, ocupar espaços, condicionar o jogo adversário, etc. As questões da construção, da criatividade, da gestão de ritmos, da capacidade para ter bola, pouco ou nada representaram para Sérgio Conceição durante três anos.
2ª Conclusão: O meio-campo no FC Porto de Sérgio Conceição é um local de transição, de duelos físicos, não a "sala de controlo da equipa", o "cérebro", a "sala das máquinas" onde as equipas pensam e controlam os jogos.
- A questão dos extremos.
No modelo de Sérgio Conceição há dois tipos de extremos, os extremos que partem em diagonais para dentro, de vertigem, de iniciativa individual e os "extremos" de ajuda ao lateral, não que todos tenham que cumprir estes papéis, Brahimi, Corona, Luis Diaz, Nakajima, sempre tiveram que ajudar os laterais, mas muitas vezes Sérgio Conceição, em determinados jogos procurou ter "médios" como Otávio e agora Romário Baró, para dar o equilíbrio à equipa, sem
perder a capacidade de rotura de movimentos interiores a partir da ala.
- O ataque como um todo
O centro do sector ofensivo de Sérgio Conceição sempre se caracterizou, acima de tudo, pela capacidade física, Soares, Aboubakar, Marega, André Pereira, Fernando Andrade, Waris, Zé Luís, jogadores cujas valências mais importantes se enquadram no modelo mais físico e menos na inteligência de movimentações, qualidade técnica, ou envolvimento colectivo. Sérgio quer carros de assalto na frente, jogadores que desgastem as defesas adversárias e o homem mais importante do futebol de Sérgio Conceição, durante estes três anos foi Moussa Marega, apelidado pelo treinador de, o melhor jogador de transição que alguma vez treinou.
3ª Conclusão : O poder ofensivo do FC Porto sempre foi extremamente unidimensional e sempre se baseou nos princípios de procura da profundidade através da passada larga de Marega. Já há épocas e meia que os adversários se sentem bastante mais confortáveis a defender este tipo de futebol, passa sempre pelo controlo da profundidade, não é por acaso que o FC Porto, de ano para ano, cria cada vez menos ocasiões de bola corrida e o rendimento de Marega tem diminuído gradualmente. A 2ª arma do FC Porto, passa sempre pelos cruzamentos através da subida dos laterais, algo que tem um aproveitamento extremamente irrelevante, como os números o comprovam.
- O momento das bolas paradas
- É a arma mais letal do FC Porto e o momento onde Sérgio Conceição sempre exibiu mais detalhe e trabalho de qualidade. O único momento do jogo onde nestes 3 anos o FC Porto revelou consistência (excepção feita às grandes penalidades), actualmente, como os dados estatísticos comprovam, o FC Porto cria mais ocasiões de golo de bola parada que de bola corrida. Por um lado, é excelente ter a equipa bem trabalhada num momento que é muitas vezes decisivo, por outro lado, é assustador que uma equipa crie mais ocasiões de bola parada que de bola corrida.
4ª Conclusão: A dependência deste momento do jogo para resolver jogos chega a ser assustadora e se é um indicador do bom trabalho do treinador neste momento, é também um indicador da incapacidade produtiva da equipa em organização ofensiva, momento mais importante para qualquer equipa grande no campeonato português.
Conclusão Final: Com o passar das épocas, a equipa demonstrou uma clara regressão na qualidade do futebol, o treinador continua ainda sem demonstrar ter capacidade para introduzir novas dinâmicas a um modelo que poderia estar muito mais bem trabalhado. Defensivamente a equipa revela cada vez mais dificuldades tanto em transição como em organização, coisas simples, como ocupação dos espaços, formação da linha defensiva, entre-ajudas, etc. Ofensivamente, o FC Porto cria menos ocasiões que nos anos anteriores, as ocasiões que cria, são predominantemente de bola parada, a equipa não tem soluções colectivas, não apresenta dinâmicas ofensivas novas, a solução passa sempre pela procura desenfreada e sem critério dos avançados através do passe longo e do cruzamento.
Tratando exclusivamente de futebol jogado, se há algo onde o FC Porto pode evoluir de forma clara, é na função de treinador.
Entrada á Jorge Costa!John Wick disse:Quando falamos do actual FC Porto, não podemos fugir à questão do treinador. Estamos no 3º ano de Sérgio Conceição, fizemos o maior investimento da nossa história, saíram jogadores que não se enquadravam no perfil exigido pelo treinador (Gonçalo Paciência, Óliver Torres, Galeno, etc.), entraram jogadores que se enquadram no modelo do treinador (Zé Luís, Luis Diaz, Marcano, Loum, Uribe, etc.), o plantel desta 3ª época é um plantel muito mais à imagem de Sérgio Conceição que o plantel da 1ª época.
Se analisarmos tacticamente o FC Porto nestes 3 últimos anos, vemos uma equipa que desde a metade da primeira época tem caído progressivamente de qualidade, fundamentalmente, e de rendimento, embora o rendimento num campeonato tão fraco como o português seja sempre um factor que muitas vezes pode ser ilusório. O investimento aumentou significativamente e, de forma inversamente proporcional, a qualidade do futebol piorou significativamente.
Quero apenas sublinhar uns pontos que considero importantes na análise ao futebol da equipa.
- Sérgio Conceição dizer que o FC Porto não é uma equipa de chutão para a frente.
Entendo esta frase do treinador, mas a realidade, suportada por dados estatísticos e pelo visionamento dos jogos apontam para o contrário, o FC Porto é uma equipa que aposta constantemente no passe longo, isso é visível nos centrais que usam e abusam do passe longo, pois a equipa muito raramente encontra soluções para sair a jogar desde trás.
1ª Conclusão: O FC Porto é uma equipa com uma primeira fase de construção extremamente fraca, o que por si só já é um tremendo handicap para jogar bom futebol. O central do FC Porto com mais qualidade técnica é Diogo Leite, não joga.
- Relativamente ao meio-campo, Sérgio Conceição já explicou que para ele o futebol é um jogo de duelos físicos.
Isto é o que Sérgio Conceição pretende de um meio-campo, capacidade física, capacidade para ganhar duelos, para pressionar o adversário, para ser combativo, fazer faltas, ocupar espaços, condicionar o jogo adversário, etc. As questões da construção, da criatividade, da gestão de ritmos, da capacidade para ter bola, pouco ou nada representaram para Sérgio Conceição durante três anos.
2ª Conclusão: O meio-campo no FC Porto de Sérgio Conceição é um local de transição, de duelos físicos, não a "sala de controlo da equipa", o "cérebro", a "sala das máquinas" onde as equipas pensam e controlam os jogos.
- A questão dos extremos.
No modelo de Sérgio Conceição há dois tipos de extremos, os extremos que partem em diagonais para dentro, de vertigem, de iniciativa individual e os "extremos" de ajuda ao lateral, não que todos tenham que cumprir estes papéis, Brahimi, Corona, Luis Diaz, Nakajima, sempre tiveram que ajudar os laterais, mas muitas vezes Sérgio Conceição, em determinados jogos procurou ter "médios" como Otávio e agora Romário Baró, para dar o equilíbrio à equipa, sem
perder a capacidade de rotura de movimentos interiores a partir da ala.
- O ataque como um todo
O centro do sector ofensivo de Sérgio Conceição sempre se caracterizou, acima de tudo, pela capacidade física, Soares, Aboubakar, Marega, André Pereira, Fernando Andrade, Waris, Zé Luís, jogadores cujas valências mais importantes se enquadram no modelo mais físico e menos na inteligência de movimentações, qualidade técnica, ou envolvimento colectivo. Sérgio quer carros de assalto na frente, jogadores que desgastem as defesas adversárias e o homem mais importante do futebol de Sérgio Conceição, durante estes três anos foi Moussa Marega, apelidado pelo treinador de, o melhor jogador de transição que alguma vez treinou.
3ª Conclusão : O poder ofensivo do FC Porto sempre foi extremamente unidimensional e sempre se baseou nos princípios de procura da profundidade através da passada larga de Marega. Já há épocas e meia que os adversários se sentem bastante mais confortáveis a defender este tipo de futebol, passa sempre pelo controlo da profundidade, não é por acaso que o FC Porto, de ano para ano, cria cada vez menos ocasiões de bola corrida e o rendimento de Marega tem diminuído gradualmente. A 2ª arma do FC Porto, passa sempre pelos cruzamentos através da subida dos laterais, algo que tem um aproveitamento extremamente irrelevante, como os números o comprovam.
- O momento das bolas paradas
- É a arma mais letal do FC Porto e o momento onde Sérgio Conceição sempre exibiu mais detalhe e trabalho de qualidade. O único momento do jogo onde nestes 3 anos o FC Porto revelou consistência (excepção feita às grandes penalidades), actualmente, como os dados estatísticos comprovam, o FC Porto cria mais ocasiões de golo de bola parada que de bola corrida. Por um lado, é excelente ter a equipa bem trabalhada num momento que é muitas vezes decisivo, por outro lado, é assustador que uma equipa crie mais ocasiões de bola parada que de bola corrida.
4ª Conclusão: A dependência deste momento do jogo para resolver jogos chega a ser assustadora e se é um indicador do bom trabalho do treinador neste momento, é também um indicador da incapacidade produtiva da equipa em organização ofensiva, momento mais importante para qualquer equipa grande no campeonato português.
Conclusão Final: Com o passar das épocas, a equipa demonstrou uma clara regressão na qualidade do futebol, o treinador continua ainda sem demonstrar ter capacidade para introduzir novas dinâmicas a um modelo que poderia estar muito mais bem trabalhado. Defensivamente a equipa revela cada vez mais dificuldades tanto em transição como em organização, coisas simples, como ocupação dos espaços, formação da linha defensiva, entre-ajudas, etc. Ofensivamente, o FC Porto cria menos ocasiões que nos anos anteriores, as ocasiões que cria, são predominantemente de bola parada, a equipa não tem soluções colectivas, não apresenta dinâmicas ofensivas novas, a solução passa sempre pela procura desenfreada e sem critério dos avançados através do passe longo e do cruzamento.
Tratando exclusivamente de futebol jogado, se há algo onde o FC Porto pode evoluir de forma clara, é na função de treinador.
Tambem é disto que este forum precisa,bem-vindo, concordo com quase tudo.John Wick disse:Quando falamos do actual FC Porto, não podemos fugir à questão do treinador. Estamos no 3º ano de Sérgio Conceição, fizemos o maior investimento da nossa história, saíram jogadores que não se enquadravam no perfil exigido pelo treinador (Gonçalo Paciência, Óliver Torres, Galeno, etc.), entraram jogadores que se enquadram no modelo do treinador (Zé Luís, Luis Diaz, Marcano, Loum, Uribe, etc.), o plantel desta 3ª época é um plantel muito mais à imagem de Sérgio Conceição que o plantel da 1ª época.
Se analisarmos tacticamente o FC Porto nestes 3 últimos anos, vemos uma equipa que desde a metade da primeira época tem caído progressivamente de qualidade, fundamentalmente, e de rendimento, embora o rendimento num campeonato tão fraco como o português seja sempre um factor que muitas vezes pode ser ilusório. O investimento aumentou significativamente e, de forma inversamente proporcional, a qualidade do futebol piorou significativamente.
Quero apenas sublinhar uns pontos que considero importantes na análise ao futebol da equipa.
- Sérgio Conceição dizer que o FC Porto não é uma equipa de chutão para a frente.
Entendo esta frase do treinador, mas a realidade, suportada por dados estatísticos e pelo visionamento dos jogos apontam para o contrário, o FC Porto é uma equipa que aposta constantemente no passe longo, isso é visível nos centrais que usam e abusam do passe longo, pois a equipa muito raramente encontra soluções para sair a jogar desde trás.
1ª Conclusão: O FC Porto é uma equipa com uma primeira fase de construção extremamente fraca, o que por si só já é um tremendo handicap para jogar bom futebol. O central do FC Porto com mais qualidade técnica é Diogo Leite, não joga.
- Relativamente ao meio-campo, Sérgio Conceição já explicou que para ele o futebol é um jogo de duelos físicos.
Isto é o que Sérgio Conceição pretende de um meio-campo, capacidade física, capacidade para ganhar duelos, para pressionar o adversário, para ser combativo, fazer faltas, ocupar espaços, condicionar o jogo adversário, etc. As questões da construção, da criatividade, da gestão de ritmos, da capacidade para ter bola, pouco ou nada representaram para Sérgio Conceição durante três anos.
2ª Conclusão: O meio-campo no FC Porto de Sérgio Conceição é um local de transição, de duelos físicos, não a "sala de controlo da equipa", o "cérebro", a "sala das máquinas" onde as equipas pensam e controlam os jogos.
- A questão dos extremos.
No modelo de Sérgio Conceição há dois tipos de extremos, os extremos que partem em diagonais para dentro, de vertigem, de iniciativa individual e os "extremos" de ajuda ao lateral, não que todos tenham que cumprir estes papéis, Brahimi, Corona, Luis Diaz, Nakajima, sempre tiveram que ajudar os laterais, mas muitas vezes Sérgio Conceição, em determinados jogos procurou ter "médios" como Otávio e agora Romário Baró, para dar o equilíbrio à equipa, sem
perder a capacidade de rotura de movimentos interiores a partir da ala.
- O ataque como um todo
O centro do sector ofensivo de Sérgio Conceição sempre se caracterizou, acima de tudo, pela capacidade física, Soares, Aboubakar, Marega, André Pereira, Fernando Andrade, Waris, Zé Luís, jogadores cujas valências mais importantes se enquadram no modelo mais físico e menos na inteligência de movimentações, qualidade técnica, ou envolvimento colectivo. Sérgio quer carros de assalto na frente, jogadores que desgastem as defesas adversárias e o homem mais importante do futebol de Sérgio Conceição, durante estes três anos foi Moussa Marega, apelidado pelo treinador de, o melhor jogador de transição que alguma vez treinou.
3ª Conclusão : O poder ofensivo do FC Porto sempre foi extremamente unidimensional e sempre se baseou nos princípios de procura da profundidade através da passada larga de Marega. Já há épocas e meia que os adversários se sentem bastante mais confortáveis a defender este tipo de futebol, passa sempre pelo controlo da profundidade, não é por acaso que o FC Porto, de ano para ano, cria cada vez menos ocasiões de bola corrida e o rendimento de Marega tem diminuído gradualmente. A 2ª arma do FC Porto, passa sempre pelos cruzamentos através da subida dos laterais, algo que tem um aproveitamento extremamente irrelevante, como os números o comprovam.
- O momento das bolas paradas
- É a arma mais letal do FC Porto e o momento onde Sérgio Conceição sempre exibiu mais detalhe e trabalho de qualidade. O único momento do jogo onde nestes 3 anos o FC Porto revelou consistência (excepção feita às grandes penalidades), actualmente, como os dados estatísticos comprovam, o FC Porto cria mais ocasiões de golo de bola parada que de bola corrida. Por um lado, é excelente ter a equipa bem trabalhada num momento que é muitas vezes decisivo, por outro lado, é assustador que uma equipa crie mais ocasiões de bola parada que de bola corrida.
4ª Conclusão: A dependência deste momento do jogo para resolver jogos chega a ser assustadora e se é um indicador do bom trabalho do treinador neste momento, é também um indicador da incapacidade produtiva da equipa em organização ofensiva, momento mais importante para qualquer equipa grande no campeonato português.
Conclusão Final: Com o passar das épocas, a equipa demonstrou uma clara regressão na qualidade do futebol, o treinador continua ainda sem demonstrar ter capacidade para introduzir novas dinâmicas a um modelo que poderia estar muito mais bem trabalhado. Defensivamente a equipa revela cada vez mais dificuldades tanto em transição como em organização, coisas simples, como ocupação dos espaços, formação da linha defensiva, entre-ajudas, etc. Ofensivamente, o FC Porto cria menos ocasiões que nos anos anteriores, as ocasiões que cria, são predominantemente de bola parada, a equipa não tem soluções colectivas, não apresenta dinâmicas ofensivas novas, a solução passa sempre pela procura desenfreada e sem critério dos avançados através do passe longo e do cruzamento.
Tratando exclusivamente de futebol jogado, se há algo onde o FC Porto pode evoluir de forma clara, é na função de treinador.
John Wick disse:Quando falamos do actual FC Porto, não podemos fugir à questão do treinador. Estamos no 3º ano de Sérgio Conceição, fizemos o maior investimento da nossa história, saíram jogadores que não se enquadravam no perfil exigido pelo treinador (Gonçalo Paciência, Óliver Torres, Galeno, etc.), entraram jogadores que se enquadram no modelo do treinador (Zé Luís, Luis Diaz, Marcano, Loum, Uribe, etc.), o plantel desta 3ª época é um plantel muito mais à imagem de Sérgio Conceição que o plantel da 1ª época.
Se analisarmos tacticamente o FC Porto nestes 3 últimos anos, vemos uma equipa que desde a metade da primeira época tem caído progressivamente de qualidade, fundamentalmente, e de rendimento, embora o rendimento num campeonato tão fraco como o português seja sempre um factor que muitas vezes pode ser ilusório. O investimento aumentou significativamente e, de forma inversamente proporcional, a qualidade do futebol piorou significativamente.
Quero apenas sublinhar uns pontos que considero importantes na análise ao futebol da equipa.
- Sérgio Conceição dizer que o FC Porto não é uma equipa de chutão para a frente.
Entendo esta frase do treinador, mas a realidade, suportada por dados estatísticos e pelo visionamento dos jogos apontam para o contrário, o FC Porto é uma equipa que aposta constantemente no passe longo, isso é visível nos centrais que usam e abusam do passe longo, pois a equipa muito raramente encontra soluções para sair a jogar desde trás.
1ª Conclusão: O FC Porto é uma equipa com uma primeira fase de construção extremamente fraca, o que por si só já é um tremendo handicap para jogar bom futebol. O central do FC Porto com mais qualidade técnica é Diogo Leite, não joga.
- Relativamente ao meio-campo, Sérgio Conceição já explicou que para ele o futebol é um jogo de duelos físicos.
Isto é o que Sérgio Conceição pretende de um meio-campo, capacidade física, capacidade para ganhar duelos, para pressionar o adversário, para ser combativo, fazer faltas, ocupar espaços, condicionar o jogo adversário, etc. As questões da construção, da criatividade, da gestão de ritmos, da capacidade para ter bola, pouco ou nada representaram para Sérgio Conceição durante três anos.
2ª Conclusão: O meio-campo no FC Porto de Sérgio Conceição é um local de transição, de duelos físicos, não a "sala de controlo da equipa", o "cérebro", a "sala das máquinas" onde as equipas pensam e controlam os jogos.
- A questão dos extremos.
No modelo de Sérgio Conceição há dois tipos de extremos, os extremos que partem em diagonais para dentro, de vertigem, de iniciativa individual e os "extremos" de ajuda ao lateral, não que todos tenham que cumprir estes papéis, Brahimi, Corona, Luis Diaz, Nakajima, sempre tiveram que ajudar os laterais, mas muitas vezes Sérgio Conceição, em determinados jogos procurou ter "médios" como Otávio e agora Romário Baró, para dar o equilíbrio à equipa, sem
perder a capacidade de rotura de movimentos interiores a partir da ala.
- O ataque como um todo
O centro do sector ofensivo de Sérgio Conceição sempre se caracterizou, acima de tudo, pela capacidade física, Soares, Aboubakar, Marega, André Pereira, Fernando Andrade, Waris, Zé Luís, jogadores cujas valências mais importantes se enquadram no modelo mais físico e menos na inteligência de movimentações, qualidade técnica, ou envolvimento colectivo. Sérgio quer carros de assalto na frente, jogadores que desgastem as defesas adversárias e o homem mais importante do futebol de Sérgio Conceição, durante estes três anos foi Moussa Marega, apelidado pelo treinador de, o melhor jogador de transição que alguma vez treinou.
3ª Conclusão : O poder ofensivo do FC Porto sempre foi extremamente unidimensional e sempre se baseou nos princípios de procura da profundidade através da passada larga de Marega. Já há épocas e meia que os adversários se sentem bastante mais confortáveis a defender este tipo de futebol, passa sempre pelo controlo da profundidade, não é por acaso que o FC Porto, de ano para ano, cria cada vez menos ocasiões de bola corrida e o rendimento de Marega tem diminuído gradualmente. A 2ª arma do FC Porto, passa sempre pelos cruzamentos através da subida dos laterais, algo que tem um aproveitamento extremamente irrelevante, como os números o comprovam.
- O momento das bolas paradas
- É a arma mais letal do FC Porto e o momento onde Sérgio Conceição sempre exibiu mais detalhe e trabalho de qualidade. O único momento do jogo onde nestes 3 anos o FC Porto revelou consistência (excepção feita às grandes penalidades), actualmente, como os dados estatísticos comprovam, o FC Porto cria mais ocasiões de golo de bola parada que de bola corrida. Por um lado, é excelente ter a equipa bem trabalhada num momento que é muitas vezes decisivo, por outro lado, é assustador que uma equipa crie mais ocasiões de bola parada que de bola corrida.
4ª Conclusão: A dependência deste momento do jogo para resolver jogos chega a ser assustadora e se é um indicador do bom trabalho do treinador neste momento, é também um indicador da incapacidade produtiva da equipa em organização ofensiva, momento mais importante para qualquer equipa grande no campeonato português.
Conclusão Final: Com o passar das épocas, a equipa demonstrou uma clara regressão na qualidade do futebol, o treinador continua ainda sem demonstrar ter capacidade para introduzir novas dinâmicas a um modelo que poderia estar muito mais bem trabalhado. Defensivamente a equipa revela cada vez mais dificuldades tanto em transição como em organização, coisas simples, como ocupação dos espaços, formação da linha defensiva, entre-ajudas, etc. Ofensivamente, o FC Porto cria menos ocasiões que nos anos anteriores, as ocasiões que cria, são predominantemente de bola parada, a equipa não tem soluções colectivas, não apresenta dinâmicas ofensivas novas, a solução passa sempre pela procura desenfreada e sem critério dos avançados através do passe longo e do cruzamento.
Tratando exclusivamente de futebol jogado, se há algo onde o FC Porto pode evoluir de forma clara, é na função de treinador.
John Wick disse:Quando falamos do actual FC Porto, não podemos fugir à questão do treinador. Estamos no 3º ano de Sérgio Conceição, fizemos o maior investimento da nossa história, saíram jogadores que não se enquadravam no perfil exigido pelo treinador (Gonçalo Paciência, Óliver Torres, Galeno, etc.), entraram jogadores que se enquadram no modelo do treinador (Zé Luís, Luis Diaz, Marcano, Loum, Uribe, etc.), o plantel desta 3ª época é um plantel muito mais à imagem de Sérgio Conceição que o plantel da 1ª época.
Se analisarmos tacticamente o FC Porto nestes 3 últimos anos, vemos uma equipa que desde a metade da primeira época tem caído progressivamente de qualidade, fundamentalmente, e de rendimento, embora o rendimento num campeonato tão fraco como o português seja sempre um factor que muitas vezes pode ser ilusório. O investimento aumentou significativamente e, de forma inversamente proporcional, a qualidade do futebol piorou significativamente.
Quero apenas sublinhar uns pontos que considero importantes na análise ao futebol da equipa.
- Sérgio Conceição dizer que o FC Porto não é uma equipa de chutão para a frente.
Entendo esta frase do treinador, mas a realidade, suportada por dados estatísticos e pelo visionamento dos jogos apontam para o contrário, o FC Porto é uma equipa que aposta constantemente no passe longo, isso é visível nos centrais que usam e abusam do passe longo, pois a equipa muito raramente encontra soluções para sair a jogar desde trás.
1ª Conclusão: O FC Porto é uma equipa com uma primeira fase de construção extremamente fraca, o que por si só já é um tremendo handicap para jogar bom futebol. O central do FC Porto com mais qualidade técnica é Diogo Leite, não joga.
- Relativamente ao meio-campo, Sérgio Conceição já explicou que para ele o futebol é um jogo de duelos físicos.
Isto é o que Sérgio Conceição pretende de um meio-campo, capacidade física, capacidade para ganhar duelos, para pressionar o adversário, para ser combativo, fazer faltas, ocupar espaços, condicionar o jogo adversário, etc. As questões da construção, da criatividade, da gestão de ritmos, da capacidade para ter bola, pouco ou nada representaram para Sérgio Conceição durante três anos.
2ª Conclusão: O meio-campo no FC Porto de Sérgio Conceição é um local de transição, de duelos físicos, não a "sala de controlo da equipa", o "cérebro", a "sala das máquinas" onde as equipas pensam e controlam os jogos.
- A questão dos extremos.
No modelo de Sérgio Conceição há dois tipos de extremos, os extremos que partem em diagonais para dentro, de vertigem, de iniciativa individual e os "extremos" de ajuda ao lateral, não que todos tenham que cumprir estes papéis, Brahimi, Corona, Luis Diaz, Nakajima, sempre tiveram que ajudar os laterais, mas muitas vezes Sérgio Conceição, em determinados jogos procurou ter "médios" como Otávio e agora Romário Baró, para dar o equilíbrio à equipa, sem
perder a capacidade de rotura de movimentos interiores a partir da ala.
- O ataque como um todo
O centro do sector ofensivo de Sérgio Conceição sempre se caracterizou, acima de tudo, pela capacidade física, Soares, Aboubakar, Marega, André Pereira, Fernando Andrade, Waris, Zé Luís, jogadores cujas valências mais importantes se enquadram no modelo mais físico e menos na inteligência de movimentações, qualidade técnica, ou envolvimento colectivo. Sérgio quer carros de assalto na frente, jogadores que desgastem as defesas adversárias e o homem mais importante do futebol de Sérgio Conceição, durante estes três anos foi Moussa Marega, apelidado pelo treinador de, o melhor jogador de transição que alguma vez treinou.
3ª Conclusão : O poder ofensivo do FC Porto sempre foi extremamente unidimensional e sempre se baseou nos princípios de procura da profundidade através da passada larga de Marega. Já há épocas e meia que os adversários se sentem bastante mais confortáveis a defender este tipo de futebol, passa sempre pelo controlo da profundidade, não é por acaso que o FC Porto, de ano para ano, cria cada vez menos ocasiões de bola corrida e o rendimento de Marega tem diminuído gradualmente. A 2ª arma do FC Porto, passa sempre pelos cruzamentos através da subida dos laterais, algo que tem um aproveitamento extremamente irrelevante, como os números o comprovam.
- O momento das bolas paradas
- É a arma mais letal do FC Porto e o momento onde Sérgio Conceição sempre exibiu mais detalhe e trabalho de qualidade. O único momento do jogo onde nestes 3 anos o FC Porto revelou consistência (excepção feita às grandes penalidades), actualmente, como os dados estatísticos comprovam, o FC Porto cria mais ocasiões de golo de bola parada que de bola corrida. Por um lado, é excelente ter a equipa bem trabalhada num momento que é muitas vezes decisivo, por outro lado, é assustador que uma equipa crie mais ocasiões de bola parada que de bola corrida.
4ª Conclusão: A dependência deste momento do jogo para resolver jogos chega a ser assustadora e se é um indicador do bom trabalho do treinador neste momento, é também um indicador da incapacidade produtiva da equipa em organização ofensiva, momento mais importante para qualquer equipa grande no campeonato português.
Conclusão Final: Com o passar das épocas, a equipa demonstrou uma clara regressão na qualidade do futebol, o treinador continua ainda sem demonstrar ter capacidade para introduzir novas dinâmicas a um modelo que poderia estar muito mais bem trabalhado. Defensivamente a equipa revela cada vez mais dificuldades tanto em transição como em organização, coisas simples, como ocupação dos espaços, formação da linha defensiva, entre-ajudas, etc. Ofensivamente, o FC Porto cria menos ocasiões que nos anos anteriores, as ocasiões que cria, são predominantemente de bola parada, a equipa não tem soluções colectivas, não apresenta dinâmicas ofensivas novas, a solução passa sempre pela procura desenfreada e sem critério dos avançados através do passe longo e do cruzamento.
Tratando exclusivamente de futebol jogado, se há algo onde o FC Porto pode evoluir de forma clara, é na função de treinador.
Entendo perfeitamente, aqueles 3 primeiros meses foram muito bons, embora para mim e tirando o FC Porto de Mourinho e de AVB, o que mais gostei foi sem dúvida o de Vítor Pereira.simao977 disse:Concordando na maior parte, permite discordar de dois pontos:
-O melhor futebol que vi o NGC jogar foi o dos primeiros 3 meses do SC no clube: tinha de tudo, desde jogo interior, jogo exterior, transições rápidas, boa construção. Equipa muito bem oleada, mesmo com o Marega na frente. E é isto que me custa mais: porquê a mudança, se estava a correr tão bem?
- Aboubakar, principalmente, e Zé Luís são ambos avançados com poder físico, mas que dão muito mais ao jogo. O Abou tem qualidade técnica, inteligência de jogo, futebol combinativo e em forma, é um goleador (culpo o Sérgio por o ter massacrado na primeira parte da época 18/19). O Zé Luís também é muito importante e tem qualidade nestes quesitos.
Este foi o grande segredo da vitória do campeonato. Foi a união em prol de um objectivo comum de voltar a ganhar, impedir o penta do toupeirense. E essa mensagem aglutinadora e de união resultou bem. Findo o objectivo a mensagem já não resultava, desgastou tudo e todos até ao que somos hoje.John Wick disse:-" Mérito do Sérgio Conceição na mensagem que passou para os jogadores, na capacidade motivacional, no discurso fresco e agregador e na capacidade de passar essa mensagem a nível individual para cada jogador."
Em termos de controlo da posse, o do VP foi o melhor; em termos de beleza e de entusiasmo, não foi. E acredita que eu adoro posse de bola, mas aquilo era fastidioso demais, talvez por culpa dos jogadores.John Wick disse:Entendo perfeitamente, aqueles 3 primeiros meses foram muito bons, embora para mim e tirando o FC Porto de Mourinho e de AVB, o que mais gostei foi sem dúvida o de Vítor Pereira.
Ainda hoje penso nesses 3 primeiros meses e como é que é possível que uma equipa caia tanto de rendimento. O FC Porto de Janeiro já não era o mesmo e até ao final da época foi um FC Porto muito diferente daquele que a iniciou, preso por arames, muito dependente da boa organização defensiva, da capacidade individual de Brahimi e das bolas paradas.
Na 2ª época, a boa organização defensiva desapareceu, mas apareceu um Super Militão que foi salvando o FC Porto de muitos dissabores. Ofensivamente, também a cair gradualmente de rendimento.
Nesta 3ª época, todas as vertentes do jogo ainda piores, excepto talvez a bola parada, o único aspecto que se manteve regular neste FC Porto.
Na minha opinião, aqueles primeiros 3 meses deveram-se fundamentalmente a 3 coisas:
- Mérito do Sérgio Conceição na mensagem que passou para os jogadores, na capacidade motivacional, no discurso fresco e agregador e na capacidade de passar essa mensagem a nível individual para cada jogador. Tínhamos um Brahimi que com Nuno pouco jogava (principalmente na primeira metade da época), um Aboubakar ressentido, um Marega também ressentido com o treinador anterior, um Ricardo Pereira se queria afirmar no FC Porto, etc. Esse contexto e a capacidade do Sérgio em motivar fizeram com que os jogadores iniciassem a época supermotivados e identificados com o treinador.
- Na organização defensiva, acho que o Sérgio beneficiou muito do trabalho do NES. A base do sector defensivo era a mesma, as dinâmicas estavam todas lá e o trabalho do NES na organização defensiva tinha sido muito bom na época anterior. Aliás, o NES é muito bom no aspecto defensivo, já no ofensivo é que é mais complicado, especialmente no momento da organização.
- Ofensivamente, o Sérgio trouxe ideias diferentes das de NES, fundamentalmente, passamos a atacar com mais homens e com uma intensidade superior. O que na fase inicial da época dificultou muito a vida aos adversários.
Tudo conjugado, acho que foi essencial para aqueles 3 meses muito bons. Depois claro, os adversários estudam-te, começam a perceber como jogas, tens que encontrar dinâmicas novas (dentro do mesmo modelo), a mensagem motivacional, como tempo, também se vai esgotando e deixa de funcionar se não houver capacidade do treinador na vertente técnico-táctica do jogo.
Neste momento, vejo um FC Porto com um modelo totalmente esgotado, em todos os sentidos e jogadores que já não acreditam nas ideias do treinador (a maioria).
Era das poucas coisas que gostava no futebol do Nuno, era a consistência defensiva.simao977 disse:Em termos de controlo da posse, o do VP foi o melhor; em termos de beleza e de entusiasmo, não foi. E acredita que eu adoro posse de bola, mas aquilo era fastidioso demais, talvez por culpa dos jogadores.
O trabalho do Nuno, em termos de organização defensiva, é relativamente simples: defesa baixa e marcação ao homem. Não havia compensações, nada. Em termos defensivos, o SC trouxe um upgrade enorme.
Para aquele futebol, é preciso trabalho, não é só algo motivacional. Mas cometeu um erro: abandonou o pilar desse futebol, Óliver Torres, após a primeira contrariedade. E repetiu durante a estadia do Óliver cá. Um grande erro, a meu ver.
Eu não gostava porque, para não sofrer golos, defendia baixo, não atacava a saída de bola adversária e não haviam coberturas, era tudo homem a homem. Para além de que, para a ter, os jogadores não subiam, para não haverem transições, o que fazia com que o ataque fosse a coisa mais desapoiada e mais sem sentido que já vi.Sakamoto disse:Era das poucas coisas que gostava no futebol do Nuno, era a consistência defensiva.
O Vítor Pereira explica na entrevista ao Porto Canal que pôs o Porto a jogar dessa forma porque não tinha nenhum jogador no plantel capaz de dar profundidade, mas que eram muito bons com a bola no pé.simao977 disse:Em termos de controlo da posse, o do VP foi o melhor; em termos de beleza e de entusiasmo, não foi. E acredita que eu adoro posse de bola, mas aquilo era fastidioso demais, talvez por culpa dos jogadores.
Discordo em relação a NES, não faz marcação HH. Dependendo dos jogos e da dimensão dos adversários, sim, adopta defesas mais baixas, defender com mais homens não significa defender bem, mas as equipas do Nuno defendem sempre bem. Ocupação dos espaços, coberturas muito bem feitas e muito bem trabalhadas, equipa sempre muito equilibrada, zonas de pressão para direccionar o jogo do adversário para onde quer, etc. Para mim, ao nível da organização defensiva o NES é muito superior a Sérgio Conceição, noutros aspectos do jogo já é muito mais discutível.simao977 disse:Em termos de controlo da posse, o do VP foi o melhor; em termos de beleza e de entusiasmo, não foi. E acredita que eu adoro posse de bola, mas aquilo era fastidioso demais, talvez por culpa dos jogadores.
O trabalho do Nuno, em termos de organização defensiva, é relativamente simples: defesa baixa e marcação ao homem. Não havia compensações, nada. Em termos defensivos, o SC trouxe um upgrade enorme.
Para aquele futebol, é preciso trabalho, não é só algo motivacional. Mas cometeu um erro: abandonou o pilar desse futebol, Óliver Torres, após a primeira contrariedade. E repetiu durante a estadia do Óliver cá. Um grande erro, a meu ver.
Enquanto não se entender que o bom FC Porto que vimos com Sérgio Conceição foi muito graças ao trabalho que foi feito antes irá sempre prevalecer o mito da qualidade de Conceição como treinador que lhe tem valido créditos como mais nenhum treinador teve ao serviço de Jorge Nuno Pinto da Costa.John Wick disse:Entendo perfeitamente, aqueles 3 primeiros meses foram muito bons, embora para mim e tirando o FC Porto de Mourinho e de AVB, o que mais gostei foi sem dúvida o de Vítor Pereira.
Ainda hoje penso nesses 3 primeiros meses e como é que é possível que uma equipa caia tanto de rendimento. O FC Porto de Janeiro já não era o mesmo e até ao final da época foi um FC Porto muito diferente daquele que a iniciou, preso por arames, muito dependente da boa organização defensiva, da capacidade individual de Brahimi e das bolas paradas.
Na 2ª época, a boa organização defensiva desapareceu, mas apareceu um Super Militão que foi salvando o FC Porto de muitos dissabores. Ofensivamente, também a cair gradualmente de rendimento.
Nesta 3ª época, todas as vertentes do jogo ainda piores, excepto talvez a bola parada, o único aspecto que se manteve regular neste FC Porto.
Na minha opinião, aqueles primeiros 3 meses deveram-se fundamentalmente a 3 coisas:
- Mérito do Sérgio Conceição na mensagem que passou para os jogadores, na capacidade motivacional, no discurso fresco e agregador e na capacidade de passar essa mensagem a nível individual para cada jogador. Tínhamos um Brahimi que com Nuno pouco jogava (principalmente na primeira metade da época), um Aboubakar ressentido, um Marega também ressentido com o treinador anterior, um Ricardo Pereira se queria afirmar no FC Porto, etc. Esse contexto e a capacidade do Sérgio em motivar fizeram com que os jogadores iniciassem a época supermotivados e identificados com o treinador.
- Na organização defensiva, acho que o Sérgio beneficiou muito do trabalho do NES. A base do sector defensivo era a mesma, as dinâmicas estavam todas lá e o trabalho do NES na organização defensiva tinha sido muito bom na época anterior. Aliás, o NES é muito bom no aspecto defensivo, já no ofensivo é que é mais complicado, especialmente no momento da organização.
- Ofensivamente, o Sérgio trouxe ideias diferentes das de NES, fundamentalmente, passamos a atacar com mais homens e com uma intensidade superior. O que na fase inicial da época dificultou muito a vida aos adversários.
Tudo conjugado, acho que foi essencial para aqueles 3 meses muito bons. Depois claro, os adversários estudam-te, começam a perceber como jogas, tens que encontrar dinâmicas novas (dentro do mesmo modelo), a mensagem motivacional, como tempo, também se vai esgotando e deixa de funcionar se não houver capacidade do treinador na vertente técnico-táctica do jogo.
Neste momento, vejo um FC Porto com um modelo totalmente esgotado, em todos os sentidos e jogadores que já não acreditam nas ideias do treinador (a maioria).
tanto texto tanto pormenor tanta miudeza e faltou o elefante na loja de porcelanas, o Aboubakar que era o melhor avançado e o jogador mais decisivo do FCP lesionou-se e nunca mais voltou em condições físicas aceitáveis, voltou a epoca passada voltou a começar a época em grande e lesionou-se novamente...John Wick disse:Na minha opinião, aqueles primeiros 3 meses deveram-se fundamentalmente a 3 coisas:
- Mérito do Sérgio Conceição na mensagem que passou para os jogadores, na capacidade motivacional, no discurso fresco e agregador e na capacidade de passar essa mensagem a nível individual para cada jogador. Tínhamos um Brahimi que com Nuno pouco jogava (principalmente na primeira metade da época), um Aboubakar ressentido, um Marega também ressentido com o treinador anterior, um Ricardo Pereira se queria afirmar no FC Porto, etc. Esse contexto e a capacidade do Sérgio em motivar fizeram com que os jogadores iniciassem a época supermotivados e identificados com o treinador.
- Na organização defensiva, acho que o Sérgio beneficiou muito do trabalho do NES. A base do sector defensivo era a mesma, as dinâmicas estavam todas lá e o trabalho do NES na organização defensiva tinha sido muito bom na época anterior. Aliás, o NES é muito bom no aspecto defensivo, já no ofensivo é que é mais complicado, especialmente no momento da organização.
- Ofensivamente, o Sérgio trouxe ideias diferentes das de NES, fundamentalmente, passamos a atacar com mais homens e com uma intensidade superior. O que na fase inicial da época dificultou muito a vida aos adversários.
Tudo conjugado, acho que foi essencial para aqueles 3 meses muito bons. Depois claro, os adversários estudam-te, começam a perceber como jogas, tens que encontrar dinâmicas novas (dentro do mesmo modelo), a mensagem motivacional, como tempo, também se vai esgotando e deixa de funcionar se não houver capacidade do treinador na vertente técnico-táctica do jogo.
lol o pessoal pode nao gostar do treinador. Eu tambem nao aprecio alguns comportamentos seus para ser sincero.PortoLucido disse:Enquanto não se entender que o bom FC Porto que vimos com Sérgio Conceição foi muito graças ao trabalho que foi feito antes irá sempre prevalecer o mito da qualidade de Conceição como treinador que lhe tem valido créditos como mais nenhum treinador teve ao serviço de Jorge Nuno Pinto da Costa.
Naturalmente Sérgio Conceição teve os seus méritos, mas a máquina resultou tão bem porque havia algum bom trabalho feito antes que deu muito jeito. Apenas e só isso.Marulanda disse:lol o pessoal pode nao gostar do treinador. Eu tambem nao aprecio alguns comportamentos seus para ser sincero.
Agora parem de ser mentirosos pelo menos.
Mentir para tentar defender o seu ponto é feio e reles.
O bom Porto que vimos do SC foi graças ao trabalho que foi feito antes mas curiosamente eu nao me lembro de ver Marega e Aboubakar com NES.
Nao me lembro da avalanche ofensiva com NES.
Nao me lembro da pressao alta e asfixiante com NES.
Do NES o SC pode ter aproveitado a apatia deixada que lhe "facilitou" o motivar das tropas...
FJM cof cof...PortoLucido disse:Naturalmente Sérgio Conceição teve os seus méritos, mas a máquina resultou tão bem porque havia algum bom trabalho feito antes que deu muito jeito. Apenas e só isso.