Há que esclarecer rapidamente o que se quer para esta temporada. Continua-se com as novas matizes estratégicas? Retoma-se a fórmula inicial? Os sinais não são esclarecedores, não há especial consistência neste arranque de época. Boa exibição na (pen)última jornada, dois primeiros jogos satisfatórios... duas más exibições fora de portas, esta então é daquelas para (não) esquecer. Urge tomar um caminho. E com a mesma urgência, há que fechar o plantel, pois ambas as coisas estão umbilicalmente ligadas. O Porto não pode andar nesta esparrela de completar o grupo de trabalho no último dia de mercado, tem de planear e organizar-se melhor, para que as hipóteses de sucesso sejam as mais favoráveis...
... quanto ao futebol jogado, há que esclarecer estas ambiguidades. É a segunda vez que entram jogadores para abrir o jogo, para as alas. A ideia inicial não proporciona a ocupação desses espaços? O que fazer quanto ao meio campo?... sobretudo se não chegar ninguém. Muito se perdeu com a saída de Vitinha. E na defesa? As laterais não eram particularmente impressionantes, a perda de Mbemba agravou a situação. Após a debacle, todos estarão a olhar para o jogador de 20 milhões que se sentou no banco. Esperam-se respostas. Respostas nos jogos difíceis, nas deslocações, não no Dragão, onde se tende a vencer com maior ou menor dificuldade.
Este campeonato não permite muitos deslizes.