O FC Porto foi campeão com avançados como Aboubakar, Marega e TIquinho, que eram sobretudo jogadores de ataque à profundidade e pediam um futebol mais direto, ao mesmo tempo que os extremos eram jogadores como o Brahimi e o Corona que não eram jogadores de profundidade, mas mais de ir para o meio e associação. Tínhamos o Herrera quera um médio de movimentos de rotura e o Danilo que era um médio mais posicional e de contenção.
Em 21/22 é um FC Porto no mesmo sistema, mas com dinâmicas diferentes, um Vitinha com a batuta de maestro, um Uribe que era um animal de pressão e recuperação de bolas, um Luis Diaz que buscava a profundidade através da sua velocidade e movimentos de rotura, avançados com qualidade técnica e capacidade associativa como Taremi e Evanilson e um Otávio que fazia a ligação meio-campo ataque.
Isso do treinador que só sabe jogar da mesma forma e que só jogadores dentro de um determinado estilo não passa de um mito.
O Sérgio sacou o melhor de Brahimi, Luis Diaz, Vitinha, Corona, Evanilson, Taremi e Otávio, assim como sacou o melhor de Marega ou Galeno que na época passada fez a melhor época da sua carreira.