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SÉRGIO CONCEIÇÃO APONTA DEFESA COMO BASE PARA O SUCESSO EM LEIPZIG
Treinador promete uma equipa com atitude fortíssima para conquistar três pontos muito importantes
Sérgio Conceição considera que o FC Porto terá de ser uma equipa consistente na defesa para trazer três pontos de Leipzig, no desafio contra os alemães (terça-feira, 19h45 de Portugal Continental), a contar para a terceira jornada do grupo G da Liga dos Campeões. Na conferência de imprensa de antevisão do encontro, o treinador foi recordado da vitória do adversário no terreno do Borussia Dortmund (3-2), no sábado, mas, apesar de reconhecer particularidades na dinâmica ofensiva do adversário, quer olhar sobretudo para dentro.
A análise ao adversário
É importante conhecer a dinâmica da outra equipa, quais os princípios em termos ofensivos e o que temos de fazer defensivamente para que sejamos uma equipa consistente na defesa. Assenta aí a base de um possível sucesso amanhã e, depois, teremos de explorar algumas debilidades do adversário, que também as tem, como todas as equipas. O jogo de Dortmund foi interessante como outros que vimos e analisamos, mas não analisamos um adversário só num jogo. Não nos preocupam só os avançados, nessa dinâmica ofensiva do Leipzig há muitos jogadores que participam e a que temos de estar atentos.
A inexperiência do Leipzig e o estádio parecido com o Dragão
Não tem muita experiência na Liga dos Campeões, mas fez grandes coisas no ano passado. É uma equipa difícil, com um nível individual acima da média e com um coletivo também muito forte. Em 21 jogos em casa perderam apenas três, num campeonato supercompetitivo como o alemão. Esse tipo de situações não interferem em nada com aquilo que vai ser o jogo amanhã. O estádio é bonito, em que me agrada sobretudo a cor, que é o azul, mas não tão bonito como o Dragão.
Atitude em campo
Não temos que nos preocupar com a atitude do adversário, porque é algo que não podemos controlar. O que podemos controlar é a nossa atitude, que tem sido fortíssima, e amanhã não vai fugir à regra do que tem sido. Temos de falar da nossa equipa, apesar da força do vice-campeão alemão, que não começou muito bem a época mas que agora está a chegar ao nível do ano passado. Sabemos que a nossa concentração competitiva tem de estar no máximo e o que fazer para causar desequilíbrios ao adversário, mas, essencialmente, sabemos o que temos de fazer como equipa. Se eles estão mais ou menos pressionado não nos interessa, o jogo é decisivo também para nós, estes três pontos são muito importantes para aquele que é o nosso objetivo, que é passar [a fase de grupos].
Uma surpresa na equipa?
Não sou pago para fazer surpresas, mas para meter a melhor equipa. Para muitos [a entrada do Sérgio Oliveira no Mónaco] foi uma surpresa, porque não conhecem o nosso dia-a-dia de trabalho. Mas nós conhecemos muito bem os jogadores que temos à disposição e a forma como podemos contar com eles, a 1000 por cento, toda a gente envolvida e a querer ajudar. Fica fácil para o treinador por um lado, por outro é difícil a escolha: tenho 21 jogadores com muita qualidade e cabe-me a mim escolher os 11 melhores. Admito que uma ou outra vez possa haver uma surpresa, nesse sentido.