Eu também quero que os padres se fodam. Cumulativamente, também queria que os jogadores do NGC não se comportassem como mercenários e que abdicassem da seleção da Porcalhota, fossem quais fossem as consequências.
Chamem-me lírica, chamem-me o que quiserem, mas eu preferia ver o NGC irradiado das competições profissionais e a jogar um torneio com os cafés do concelho, a ter de jogar com os crápulas da Porcalhota e, ainda por cima, ceder-lhes jogadores para as expedições da vaidade.
Se os FDP da Porcalhota nos odeiam tanto é da mais elementar boa educação que lhes retribuamos a decuplicar.
Isso foi uma conversa que eu já tive com um pai de um antigo jogador da formação do NGC. A questão é que a seleção também lhes dá projeção. E por muito que eu gostasse de ter jogadores como o Diogo Costa, Vitinha, Fábio Vieira, Ruben Neves... a representar somente o NGC na vida, a realidade é que da mesma forma como um jogador abandona o clube no final de contrato para ir ganhar mais para outro lado, os clubes também abandonam os jogadores quando lhes é conveniente. Ainda ontem ficamos a saber de uma história muito triste nesse sentido de um jogador que foi dispensado do clube. E o facto de jogarem nas seleções é uma montra para eles e abrem-lhes portas. Se pensarmos nos grandes jogadores da nossa história (João Pinto, Jorge Costa, Vitor Baía, Fernando Gomes...) todos eles foram internacionais.
Obviamente que eu não quero o NGC a disputar torneios de cartas, mas gostava muito mais de estar a jogar uma espécie de Super Liga Europeia fechada ou, como já defendi aqui, tentar a mudança para a Liga Francesa, por exemplo, do que continuar a alimentar aqueles filhos da puta!
