Super Dragões

bluegirl

Bancada lateral
9 Fevereiro 2018
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Deves estar confundido com qurm critica por criticar. Mas ok.....
Só constatei um facto.... abrir um setor para meia duzia de pessoas evestiveram grande parte da primeira parte calados.....
 

Marmita

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«Garrafas a voar» e críticas à falta de ação da segurança privada

A terceira testemunha a falar esta terça-feira ao coletivo de juízes é João Pedro, estudante de 29 anos e sócio do FC Porto, filho de Carlos Sousa. Presente na AG do terror, o filho da anterior testemunha assina por baixo as críticas que o pai fez à falta de ação da segurança privada. "Não houve interesse da SPDE de evitar a situação ou defender as pessoas", contou João Pedro já depois de ter relatado a sua versão dos factos. "Mal entro no pavilhão, vou ao WC e o meu pai a sugeriu ficar na bancada sul, onde ficam as claques. Disse-lhe para não ir por esses motivos. Por segurança, vamos para a bancada norte. É neste momento, que ouço [Fernando] Madureira a dizer aos elementos dos SD que não os queria ali. Queria os elementos da claque dispersos pelo pavilhão." E prosseguiu: "Fomos para a bancada norte, mas dava para perceber que quem não cantasse era uma pessoa não grata. Estavam a separar. Bati palmas após o discurso de Pinto da Costa, entretanto começa a falar Miguel Vaz Cunha e é nesse momento que começam as confusões. Começaram a voar garrafas e, do lado esquerdo, vi Madureira a descer a bancada e a arrastar muita gente. Do nada, havia muita gente a deslocar-se para a bancada norte. Estava um clima tenso, Vítor Aleixo começa a dirigir-se a mim e a insultar-me: “fdp, se estas mal põe-te daqui para fora, caso contrário sou eu que te meto. Estás a cuspir no prato que te deu de comer””. Continuou a insultar-me, mesmo muito agressivo e os meus pais sempre a tentar acalmar. Pouco depois, um sujeito mais pequeno põe-se ao lado do Aleixo pai, que me deu uma chapada. O meu pai levou um soco, estávamos a ser rodeados, a tentar subir as escadas. O meu pai leva um soco do Aleixo filho, caiu desamparado e ficou no chão a levar pontapés e socos. Vi a minha mãe a ser agarrada, eu em cima do meu pai a tentar desviar o máximo de socos e pontapés possível." Por fim, conta o associado: "Fomos para o ringue, o meu pai foi assistido devido à quantidade de socos e pontapés que levou na cabeça. Fiquei ainda mais preocupado, porque não havia controlo lá dentro e tinha o carro longe. Fiquei com receio do que pudesse acontecer. Liguei para o INEM, mas disseram-me que não podiam fazer nada. Acabei por sair da AG, porque o motorista de Pinto da Costa ofereceu-se para nos dar boleia no seu carro pessoal."
 

Marmita

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Sócio fala em "comportamento vergonhoso" da anterior direção do FC Porto

A segunda parte da 12.ª sessão do julgamento relativo à Operação Pretoriano começou com o depoimento de Miguel Oliveira, advogado de 48 anos, que esteve presente na AG Extraordinária de 13 de novembro de 2023 na qualidade de sócio do FC Porto. "Vi chegar André Villas-Boas e esteve na fila seis lugares à minha frente, mas acho que não fez a credenciação. Vi-o a abandonar a fila posteriormente. Fui directamente, pelo interior do estádio, para o Dragão Arena", começou por contar. "Mal entrei no pavilhão cruzei-me com Fernando Madureira. Fui para a bancada sul quando cheguei. Quando entram os membros da direção começaram os cânticos e as palmas, mas houve várias pessoas ao meu lado que não bateram palmas e começou logo aí uma série de insultos dirigidas ao meu grupo e às pessoas ao meu lado. 'Não estão a bater palmas seus filhos da p***, vocês são Villas-Boas, estão f***dos'. Na altura não sabia quem era, mas depois vim a saber que era Vítor Catão", prosseguiu. "Começaram a chover garrafas, vi um conhecido meu ser atingido. Presenciei o final de uma agressão a uma família. Um senhor de idade no chão a tentar levantar-se e foi aí que me senti encurralado. Tive bastante medo no pico dos acontecimentos", contou ainda Miguel Oliveira, mostrando-se ainda bastante marcado pelo terror: "Fui embora antes da AG ser encerrada. Quando estava a sair havia pessoas no topo da bancada a controlar os movimentos. Vi Bernardino Barros, não estava a tentar agredir ninguém, mas a proferir palavras contra quem estava a abandonar a AG. SPDE? Desde logo se percebeu que eram poucos para tanta gente. Foi tudo mal pensado e mal organizado. Depois estiveram sempre passivos. Eram poucos, mas estiveram mal. Mas comportamento absolutamente vergonhoso foi a passividade da direção. Imagem que vou reter para o resto da vida é a de eles a assistirem a um espectáculo dantesco de perna cruzada no centro do pavilhão. Entristeceu-me, marcou-me."