Vuelta a España 2023

amarques

Bancada central
7 Junho 2011
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Lisboa, 1977
Acho que estavam todos rebentados da etapa de ontem e como hoje não se fariam grandes diferenças, optaram por poupar energias para 6f.
Para o João acho que foi bom porque ele anda melhor nas subidas longas e hoje poderia ter perdido tempo para os mais explosivos tipo Renco, Roglic e Ayuso.
 

K92

Tribuna Presidencial
4 Junho 2014
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Perfect day for Thomas!
Jogou lindo, na véspera de um dia que se espera tranquilo e a dois do Tourmalet + tudo antes... :)

Fica a 3 min do 12ª lugar do Cruz e com olhos no top10.
Isto será mesmo perfeito se ele estiver capaz na 6ª feira!
 

Portista 88

Bancada lateral
9 Junho 2019
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Vingegaard melhor voltista de todos os tempos salvo Armstrong? E onde entra nessa frase o Merckx com 11 GV e o Hinault com 10 GV?
Acho que não se percebeu a leve ironia do meu comentário. Referia-me à prestação alienígena do Vingegaard nas etapas decisivas do Tour deste ano. Superior aos melhores voltistas de todos os tempos. O Lance também tinha umas prestações assim no Tour, mas só a partir dos 28 anos. O Ving foi dos 25/26. Late bloomers.

Doping no ciclismo português foi endémico. Ciclicamente as melhores equipas foram apanhadas em escandalos de Doping (MSS-Liberty-W52). Vendemos a alma ao diabo, por uns anos soube muito bem. Depois pagamos. Espero que se esteja num caminho diferente. A Volta deste ano deu indicações que sim. Mas, com as mesmas pessoas os vícios voltam, é uma questão de tempo.

Pelo que tenho visto em fóruns de ciclismo e discussões públicas os suspeitos de denunciar a W52 são o tal Benjamim Carvalho e alguém da estrutura da então EFAPEL (hoje Glassdrive), mas sobretudo partindo do princípio que quem denunciou terá sido quem mais tinha a ganhar com isso. Não sou do meio, não conheço as pessoas, vale o que vale.

Ciclismo, o final da etapa de hoje foi aborrecido. Esperemos por melhores dias.
 
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Diogo Tomás

Tribuna Presidencial
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Claro. Por isso é que a vizinha Movistar não vem cá pescar. O desempenho do Maurício de outros anos merecia lugar no wt. Agora não se pode comparar o incomparável. As equipas de wordtour tem um controlo brutal.em Portugal é fazer de conta. Toda a gente sabe isso. E o ciclismo tem mais casos pois são os que mais controlam. Todos os ciclistas de worltour são controlados diversas vezes ano e monitorizados com passaporte biológico. O exemplo do futebol é um futebolista por jogo e com sorte. Um gajo com sorte arrisca a nunca ser testado o ano todo.
Nao podias estar mais equivocado em toda a escala do teu comentário sobre o passaporte biológico,o controlo em Portugal relacionado com ele e mesmo no futebol.
 

ouraman

Bancada central
20 Agosto 2016
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Albufeira
Para os humanos que dizem que correm mais rápido que o ganna
Se nem o Tiago

Como ele diz, eu até nos sprints mal chego aos 50 e aguentar por segundos, upa upa ...🫣


Enviado do meu SM-S916B através do Tapatalk
 
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Diogo Tomás

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Bem, se fizerem isto nas etapas todas, até se pode meter 20 chegadas em alto que não tem piada nenhuma
Etapas com apenas 1 subida no final não são a resposta a este cicloturismo, aliás, é o que incentiva a que ele exista.
Basta que haja fuga e a subida não seja dura\longa o suficiente e nada se vai fazer 9 em cada 10 vezes.
Deviam sempre procurar colocar 2 subidas para evitar que esse problema exista.
 
R

Rm95

Guest
No Ayuso nem ponho uma ficha. Mas no Vingegaard ponho algumas.
Embora, nesta primeira semana, não visse nele força para vencer o Primoz ou o Remco, mas acaba por andar sempre perto dos primeiros.

Mesmo em relação ao CR de ontem, tem se dito que esteve uns furos abaixo e não concordo nada com isso.
Perdeu tempo para o Ganna, Remco e Roglic. 3 especialistas do TT. Para os restantes foram poucos segundos.

Vamos lá ver, o homem é um osso. Já ele faz muito em andar a rodar no top 10 com aquele físico de louva a deus.
Na primeira semana, o Vingegaard e o roglic foram os mais fortes na montanha, ganhando tempo a toda a gente.

Mas com um tour nas pernas, nao e facil.
 
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Ruben1893

"Clube aparenta ser um quintal"
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Na primeira semana, o Vingegaard e o roglic foram os mais fortes na montanha, ganhando tempo a toda a gente.

Mas com um tour nas pernas, nao e facil.
A realidade é que até agora se nadou na praia dos outros

Mas agora têm que ir todos à praia do Vingegaard
E a água é muito perigosa, uma desatenção e levas minutos
 
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Goldkeeper

Tribuna
19 Outubro 2015
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Nao podias estar mais equivocado em toda a escala do teu comentário sobre o passaporte biológico,o controlo em Portugal relacionado com ele e mesmo no futebol.
Aqui em Portugal são todos constantemente controlados e monitorizados? Como no wordtour? Não me acredito. Nem lá perto. No futebol não sei com grande rigor, mas o que vejo é no final do jogo vai um jogador fazer o teste apenas.
 

Diogo Tomás

Tribuna Presidencial
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Aqui em Portugal são todos constantemente controlados e monitorizados? Como no wordtour? Não me acredito. Nem lá perto. No futebol não sei com grande rigor, mas o que vejo é no final do jogo vai um jogador fazer o teste apenas.
Então podes acreditar. No ciclismo, nos tempos áureos W52 e Efapel, os atletas eram controlados dezenas de vezes e estavam todos os melhores nacionais no passaporte biológico. Por isso é que a W52 entrou no radar da UCI, havia suspeitas derivado do passaporte biológico de alguns atletas, muita gente sempre com os níveis perfeitos e outros com variações que não havia nenhuma justificação legal que explicasse o fenómeno.
No futebol, em Portugal todas as equipas levam raids anuais, normalmente 2 a 3 vezes ao ano, sendo que os grandes levam mais e normalmente sempre antes dos clássicos. Os que jogam na UCL, são sempre controlados nas semanas de jogo e usualmente vêm com "alvos" em mente(pessoal que também tem passaporte biológico suspeito).
Por vezes por parte da UEFA varia entre ser 2 ou 3 jogadores a fazer análise a um plantel inteiro, sendo muito mais comum fazer a 2 ou 3 jogadores. Normalmente a ser a um plantel inteiro é antes dos jogos, se for depois dos jogos, é a 2 ou 3 jogadores.
Eu acho piada ao Florentino dos lamps se andar a queixar de ser sempre ele o controlado, se tivesse de apostar, apostava que tem o passaporte biológico suspeito e a recomendação é que se continue em cima dele, a ver se conseguem comprovar que está dopado.
O controlo antidoping é muito superior a tudo o que possas imaginar, seja no futebol ou ciclismo.
 

Portista 88

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Então podes acreditar. No ciclismo, nos tempos áureos W52 e Efapel, os atletas eram controlados dezenas de vezes e estavam todos os melhores nacionais no passaporte biológico. Por isso é que a W52 entrou no radar da UCI, havia suspeitas derivado do passaporte biológico de alguns atletas, muita gente sempre com os níveis perfeitos e outros com variações que não havia nenhuma justificação legal que explicasse o fenómeno.
No futebol, em Portugal todas as equipas levam raids anuais, normalmente 2 a 3 vezes ao ano, sendo que os grandes levam mais e normalmente sempre antes dos clássicos. Os que jogam na UCL, são sempre controlados nas semanas de jogo e usualmente vêm com "alvos" em mente(pessoal que também tem passaporte biológico suspeito).
Por vezes por parte da UEFA varia entre ser 2 ou 3 jogadores a fazer análise a um plantel inteiro, sendo muito mais comum fazer a 2 ou 3 jogadores. Normalmente a ser a um plantel inteiro é antes dos jogos, se for depois dos jogos, é a 2 ou 3 jogadores.
Eu acho piada ao Florentino dos lamps se andar a queixar de ser sempre ele o controlado, se tivesse de apostar, apostava que tem o passaporte biológico suspeito e a recomendação é que se continue em cima dele, a ver se conseguem comprovar que está dopado.
O controlo antidoping é muito superior a tudo o que possas imaginar, seja no futebol ou ciclismo.
Desculpem intrometer-me na conversa, mas faço esta pergunta porque não sei, e porque gostava de ser esclarecido. Assim sendo, se nos tempos áureos a W52 e a EFAPEL andavam controladas por passaporte biológico, o facto de este ano andar o pelotão nacional todo com ele na verdade não faz diferença? Ou o controlo é agora mais rigoroso? O que explica então a Volta a Portugal relativamente mais fraca das principais equipas nacionais? Medo de um escrutínio maior? Variações normais de performance?
 
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Diogo Tomás

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Desculpem intrometer-me na conversa, mas faço esta pergunta porque não sei, e porque gostava de ser esclarecido. Assim sendo, se nos tempos áureos a W52 e a EFAPEL andavam controladas por passaporte biológico, o facto de este ano andar o pelotão nacional todo com ele na verdade não faz diferença? Ou o controlo é agora mais rigoroso? O que explica então a Volta a Portugal relativamente mais fraca das principais equipas nacionais? Medo de um escrutínio maior? Variações normais de performance?
Vou tentar explicar de uma forma tranquila e que dê para entender sem stress.
Diria que entre 2019-2021, o ciclismo Português teve um "vale tudo" e salvo exceções dos casos que a UCI andava a seguir de muito perto por causa de passaportes biológicos suspeitos, não houve praticamente controlo nenhum em Portugal. Durante esses anos, importava a W52, de quem havia muitas suspeitas e interesse interno em derrubar e mais alguma malta que andava no tugão. Nos últimos 2 anos foram apertados para voltar a trabalhar e com medo de perderem o tacho, voltaram a fazer um controlo mais sério no ciclismo e restantes modalidades.
Com a situação que aconteceu com a W52 e mais alguns corredores de algumas equipas, com essa operação, o pelotão entrou todo em sentido e a quebra de forma acentuada no pelotão nacional desde então é tudo menos coincidência, até porque há por aí rumores que virá brevemente uma "réplica" do que aconteceu com a W52. Ou seja, atualmente, está tudo de cu apertado.
A Volta a Portugal é um pau de dois bicos, pela temperatura em que decorre, temperaturas altas podem criar anomalias nos valores que "não deviam" aparecer num possível controlo, que num dia extremo de calor, poderá complicar a vida de quem anda nas malhas no doping. O outro problema de muitos dopados, é que na volta a Portugal normalmente há sempre um dia em que toda a gente é controlada, o que coloca medo a muita malta.
 

Portista 88

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Vou tentar explicar de uma forma tranquila e que dê para entender sem stress.
Diria que entre 2019-2021, o ciclismo Português teve um "vale tudo" e salvo exceções dos casos que a UCI andava a seguir de muito perto por causa de passaportes biológicos suspeitos, não houve praticamente controlo nenhum em Portugal. Durante esses anos, importava a W52, de quem havia muitas suspeitas e interesse interno em derrubar e mais alguma malta que andava no tugão. Nos últimos 2 anos foram apertados para voltar a trabalhar e com medo de perderem o tacho, voltaram a fazer um controlo mais sério no ciclismo e restantes modalidades.
Com a situação que aconteceu com a W52 e mais alguns corredores de algumas equipas, com essa operação, o pelotão entrou todo em sentido e a quebra de forma acentuada no pelotão nacional desde então é tudo menos coincidência, até porque há por aí rumores que virá brevemente uma "réplica" do que aconteceu com a W52. Ou seja, atualmente, está tudo de cu apertado.
A Volta a Portugal é um pau de dois bicos, pela temperatura em que decorre, temperaturas altas podem criar anomalias nos valores que "não deviam" aparecer num possível controlo, que num dia extremo de calor, poderá complicar a vida de quem anda nas malhas no doping. O outro problema de muitos dopados, é que na volta a Portugal normalmente há sempre um dia em que toda a gente é controlada, o que coloca medo a muita malta.
Obrigado pela explicação. Do que consegui perceber em relação à minha pergunta, o passaporte biológico só por si não altera nada. A questão é o controlo efectivo que se faz aos corredores quando os seus valores têm variações "estranhas". Ou seja, é um instrumento. Mais do que o passaporte biológico para toda a gente, que é uma medida "política", mas pouco mais do que isso, o que tem metido travão é a consciência de que a todo o tempo pode haver controlos para aqueles que andam com valores esquisitos. Mas mesmo, não só para inglês ver. Se é isso, fiquei esclarecido. Pensei que a revolução era mesmo o passaporte biológico. Obrigado.
 

Diogo Tomás

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Obrigado pela explicação. Do que consegui perceber em relação à minha pergunta, o passaporte biológico só por si não altera nada. A questão é o controlo efectivo que se faz aos corredores quando os seus valores têm variações "estranhas". Ou seja, é um instrumento. Mais do que o passaporte biológico para toda a gente, que é uma medida "política", mas pouco mais do que isso, o que tem metido travão é a consciência de que a todo o tempo pode haver controlos para aqueles que andam com valores esquisitos. Mas mesmo, não só para inglês ver. Se é isso, fiquei esclarecido. Pensei que a revolução era mesmo o passaporte biológico. Obrigado.
O passaporte biológico veio aumentar o "cerco" aos atletas, com mais controlos, tens mais informação no passaporte biológico e consegues mais facilmente detetar anomalias e situações estranhas. Se forem detetados passaportes biológicos com valores estranhos, normalmente tentam fazer mais alguns controlos surpresa de modo a tentarem obter provas em concreto, novas variações ou até valores acima do limite legal, o que acontece imensas vezes.
Por exemplo, podes ter um atleta que durante o ano anda sempre com análises no limite do legal, ou seja, que não consegues comprovar que está dopado, no entanto se lhe fazes um controlo na pré-época ou numa fase onde está mais fora de competição, é normalmente onde tens a maior chance de apanhares o atleta com a boca na botija, porque é aí que os valores estão muito altos e onde podes finalmente arranjar justificações para suspender o atleta por recurso ao doping.
O passaporte biológico veio acima de tudo ajudar a perceber onde estão os atletas mais "suspeitos" e a partir daí é preciso fechar o cerco, fazendo mais controlos porque mesmo que não dê positivo, podem haver variações dentro do legal, que são prova mais que sustentada para o atleta ser suspenso porque são impossíveis algumas das variações que ocorrem no sangue dos ETs.
Até te digo que existem diversos atletas olímpicos que desistiram ou fizeram pausa durante 1\2 anos, porque foram colocados no passaporte biológico e por terem algo a esconder andaram a fazer isso...à espera que após esses 1\2 anos, fossem retirados do passaporte biológico e pudessem voltar na força máxima.
O passaporte biológico é uma revolução muito positiva mas infelizmente com pessoas pouco sérias à frente da ADOP, que é o problema atual, não se faz muito com uma ferramenta com tanto potencial.