O problema fundamental é um problema de transição. Imaginemos que o Otávio termina por sair a custo zero. Que tipo de estratégia há para alguém substituir o seu legado?
Um clube de futebol que se quer sustentável necessita de estabelecer um plano a longo prazo. Em primeiro lugar, evidentemente, vendendo os seus activos antes deles sairem a custo zero.
A questão aqui não é se o Fábio deveria jogar no lugar do Otávio. Aqui simplesmente deveríamos augurar uma substituição de activos por jogadores de promissores que vão se vão implementando na equipa principal.
O projecto está, evidentemente, errado. Se houvesse um plano de substituição dos activos por jogadores promissores possivelmente o Leite não tinha sido oferecido ao Valência. Porque a ideia seria sempre ter Pepe, Marcano e ainda chamar o Bruno Alves para ver se faz uma perninha. Com isto não digo que TODOS os jogadores possam ser substituidos por jogadores da formação mas a verdade é que nesta fornada de jogadores talentosos que ganhou a Europa League o seu projecto está a ser levado ao deus dará.
Todos sabemos que a aposta em jogadores de formação será circunstancial e que no geral, ao longo do tempo não estamos a semear nada para colher no futuro. Seja com o Leite, com o Tomás Esteves, com o Fábio Vieira, com o Baró, serão sempre um cheque em branco para pagar o presente e hipotecar o futuro.
A narrativa que encaixará sempre será que não possuem qualidade para serem titulares. Imagino que daqui a uns anos serão armas de arremesso na eventualidade de alguns se terem perdido.
O que me parece é que já nem sequer estamos em condições para contratar jogadores de uma qualidade diferencial no presente e o lógico seria construir o futuro tendo como base o melhor que temos em casa. Esse trabalho está a ser feito? Julgo que não...
Um clube de futebol que se quer sustentável necessita de estabelecer um plano a longo prazo. Em primeiro lugar, evidentemente, vendendo os seus activos antes deles sairem a custo zero.
A questão aqui não é se o Fábio deveria jogar no lugar do Otávio. Aqui simplesmente deveríamos augurar uma substituição de activos por jogadores de promissores que vão se vão implementando na equipa principal.
O projecto está, evidentemente, errado. Se houvesse um plano de substituição dos activos por jogadores promissores possivelmente o Leite não tinha sido oferecido ao Valência. Porque a ideia seria sempre ter Pepe, Marcano e ainda chamar o Bruno Alves para ver se faz uma perninha. Com isto não digo que TODOS os jogadores possam ser substituidos por jogadores da formação mas a verdade é que nesta fornada de jogadores talentosos que ganhou a Europa League o seu projecto está a ser levado ao deus dará.
Todos sabemos que a aposta em jogadores de formação será circunstancial e que no geral, ao longo do tempo não estamos a semear nada para colher no futuro. Seja com o Leite, com o Tomás Esteves, com o Fábio Vieira, com o Baró, serão sempre um cheque em branco para pagar o presente e hipotecar o futuro.
A narrativa que encaixará sempre será que não possuem qualidade para serem titulares. Imagino que daqui a uns anos serão armas de arremesso na eventualidade de alguns se terem perdido.
O que me parece é que já nem sequer estamos em condições para contratar jogadores de uma qualidade diferencial no presente e o lógico seria construir o futuro tendo como base o melhor que temos em casa. Esse trabalho está a ser feito? Julgo que não...