Caros guerreiros do relvado, nesta altura em que a bola parece ter vontade própria e insiste em ignorar o fundo das redes, lembremo-nos que a glória não é para os que nunca caem, mas para os que sempre se levantam, mesmo que tropeçando.
Neste ciclo negativo, onde cada chute a baliza parece uma tentativa de acertar o Euromilhões, é fundamental enfrentarmos os treinos com a mesma ferocidade com que encaramos um prato de bacalhau à Brás após um jejum. Vamos levantar a cabeça, apertar as chuteiras e transformar cada falhanço num passo rumo à vitória.
Somos os artífices do nosso destino e, ao adormecermos sob os aplausos silenciosos da nossa consciência, saberemos que demos tudo, mesmo quando tudo parecia perdido. Vamos conquistar o que é nosso, não apenas para calar as bocas dos críticos, mas para erguer bem alto a nossa própria convicção. Com determinação, suor e um toque de ironia, porque afinal, não há tempestade que dure para sempre, nem derrotas que não possam ser revertidas. À luta, e à vitória que já se faz anunciar!