Actualidade Nacional

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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Essa disparidade não terá a ver com o facto de ao longo de 800 anos de história nacional, até meados do século XX , os homens se terem destacado muito mais na vida pública do que as mulheres?
Se calhar devíamos alterar o nome da Avenida Vasco da Gama para Avenida da Mulher do Vasco da Gama. A mim parece-me uma ideia chelente.
Claro que o papel proeminente dos homens na sociedade portuguesa terá um poder de explicação significativo. E então?... isso implica que nada se faça? Devemos esperar mais umas dezenas ou centenas de anos? Aguardar pela expansão dos espaços urbanos, novas ruas, novas cidades?... não. Seguramente haverá figuras femininas de relevo a nível local e nacional, mesmo que em menor número e com menor projecção. Não é impeditivo de nada. Morrerá alguém se se der o nome de algumas a alguns espaços? A um aeroporto?... ou tem mesmo de ser 90-10? Impeditivo de nada se fazer é argumentar que as coisas são assim e não podem ser de outra maneira.

... é estranhíssimo. Sabendo-se que a realidade é esta, esta desproporção tremenda, ainda se apresenta a possibilidade um maior equilíbrio como algo estapafúrdio. Como se dar um nome de uma mulher a um aeroporto, ou uma qualquer acção simbólica do género, fosse algo impensável.
 
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Dagerman

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1 Abril 2015
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Claro que o papel proeminente dos homens na sociedade portuguesa terá um poder de explicação significativo. E então?... isso implica que nada se faça? Devemos esperar mais umas dezenas ou centenas de anos? Aguardar pela expansão dos espaços urbanos, novas ruas, novas cidades?... não. Seguramente haverá figuras femininas de relevo a nível local e nacional, mesmo que em menor número e com menor projecção. Não é impeditivo de nada. Impeditivo de nada se fazer é argumentar que as coisas são assim e não podem ser de outra maneira.
Não me parece que haja grande discriminação sexual na toponímia. Há cinquenta anos não era assim, mas hoje as mulheres não têm razão de queixa nesse aspecto. Se se destacam na sua área, são homenageadas com nomes de ruas ou de infraestruturas.
O que se pode é questionar que tanto gajo tenha direito a nome de rua só por ter sido um cacique qualquer do republicanismo no século XIX. Ou melhor, porque é que qualquer caralho da política, que daqui a 50 anos ninguém vai saber quem é, tem logo direito a nome de rua.

Quando eu for prsidente da câmara do Porto vou mudar a toponímia toda. A rua Fernandes Tomás, por exemplo, passa a chamar-se rua Velasquez ou Van Gogh.
A rua 31 de janeiro passa a chamar-se rua 19 de Março (o aniversário da minha santa mãezinha), e por aí fora.
 
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança
Claro que o papel proeminente dos homens na sociedade portuguesa terá um poder de explicação significativo. E então?... isso implica que nada se faça? Devemos esperar mais umas dezenas ou centenas de anos? Aguardar pela expansão dos espaços urbanos, novas ruas, novas cidades?... não. Seguramente haverá figuras femininas de relevo a nível local e nacional, mesmo que em menor número e com menor projecção. Não é impeditivo de nada. Impeditivo de nada se fazer é argumentar que as coisas são assim e não podem ser de outra maneira.
O mundo não é um lugar justo. Felizmente desqualificaram, na notícia acima, alguém que quer perpetuar os conceitos.
Agora a falar a sério. O papel da mulher vai muito além de um nome numa rua. Há injustiça certamente no reconhecimento.
O tempo que passaram na sombra no século onde a tecnologia e infraestrutura evoluiram rapidamente, definiu o que exige agora no " reconhecimento público".
Mas repara, sai do teu prédio/casa. Das valor ao trabalho manual pelo que entendi de ti, certo ?
É que tudo que tu vires construído na rua, estou a falar de coisas físicas, infraestruturas, foi quase 100 por cento por homens...o que está á superfície e o que não. E a engenharia por trás também.
As mulheres fazem ainda uma missão maior. Dar continuidade á espécie, através do nascimento, da alimentação, das noites sem dormir, da preocupação constante. É o que é. As mulheres têm muita mais capacidade que os homens nalgumas coisas...os homens noutras. Estou a falar no geral, não em exemplos isolados ou minoritários.
 

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  • Alfredo Quintana
Não me parece que haja grande discriminação sexual na toponímia. Há cinquenta anos não era assim, mas hoje as mulheres não têm razão de queixa nesse aspecto. Se se destacam na sua área, são homenageadas com nomes de ruas ou de infraestruturas.
O que se pode é questionar que tanto gajo tenha direito a nome de rua só por ter sido um cacique qualquer do republicanismo no século XIX. Ou melhor, porque é que qualquer caralho da política, que daqui a 50 anos ninguém vai saber quem é, tem logo direito a nome de rua.
Se hoje já não é assim, se a desigualdade minguou, mais razão haverá para que a proporção não seja 90-10. Apenas se explicará pela inércia. Para mudar coisas, é mesmo necessário fazer algo... não basta afirmar que antes era assim porque era assim, hoje já é mais assado... mas, mais assim ou mais assado, nada se fará. Para se alterar uma diferença tão expressiva, será necessário fazer algo deliberado: atribuir nomes de personalidade femininas a ruas e coisas. Renomear ruas e coisas. Atribuir desproporcionalmente nomes femininos a ruas e coisas novas, ... . Caso contrário, o que se espera? Magia?

Seja como for, eu votaria a favor de um aeroporto Tânia Laranjo. Ou um busto numa aldeia junto a um pinhal ou eucaliptal. Por vezes temos de ser proactivos.
 
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Dagerman

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Se hoje já não é assim, se a desigualdade minguou, mais razão haverá para que a proporção não seja 90-10. Apenas se explicará pela inércia. Para mudar coisas, é mesmo necessário fazer algo... não basta afirmar que antes era assim porque era assim, hoje já é mais assado... mas, mais assim ou mais assado, nada se fará. Para se alterar uma diferença tão expressiva, será necessário fazer algo deliberado: atribuir nomes de personalidade femininas a ruas e coisas. Renomear ruas e coisas. Atribuir desproporcionalmente nomes femininos a ruas e coisas novas, ... . Caso contrário, o que se espera? Magia?

Seja como for, eu votaria a favor de um aeroporto Tânia Laranjo. Ou um busto numa aldeia junto a um pinhal ou eucaliptal. Por vezes temos de ser proactivos.
Aeroporto parece-me excessivo, pode ser um aeródromo Tânia Laranjo?
 

Dagerman

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Um vulto inconfundível dos directos televisivos merece algo icónico. Terá de ser um aeródromo como nenhum outro.
Um amigo meu costumava dizer "já estou com um avião do crl" quando estava bêbado. Foi por isso que te lembraste de dar à Tãnia o nome dum aeroporto?
É que se for por isso faz bastante sentido.
 

Manageiro de futból

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O mundo não é um lugar justo. Felizmente desqualificaram, na notícia acima, alguém que quer perpetuar os conceitos.
Agora a falar a sério. O papel da mulher vai muito além de um nome numa rua. Há injustiça certamente no reconhecimento.
O tempo que passaram na sombra no século onde a tecnologia e infraestrutura evoluiram rapidamente, definiu o que exige agora no " reconhecimento público".
Mas repara, sai do teu prédio/casa. Das valor ao trabalho manual pelo que entendi de ti, certo ?
É que tudo que tu vires construído na rua, estou a falar de coisas físicas, infraestruturas, foi quase 100 por cento por homens...o que está á superfície e o que não. E a engenharia por trás também.
As mulheres fazem ainda uma missão maior. Dar continuidade á espécie, através do nascimento, da alimentação, das noites sem dormir, da preocupação constante. É o que é. As mulheres têm muita mais capacidade que os homens nalgumas coisas...os homens noutras. Estou a falar no geral, não em exemplos isolados ou minoritários.
lol
A missao da mulher é tomar conta da família. Muito bom.
 
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Cheue

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É à descarada e com o dinheiro de todos. Parece a pré-campanha das autárquicas. Só falta anunciarem uma nova casa mortuária e o arranjo dos buracos nas estradas.

Sublinhe-se que quer à entrada quer à saída da reunião do Conselho de Ministros, membros do Governo cumprimentaram vendedores e compradores e ainda houve distribuição de alguns beijinhos.

PSD-Porto desafiou militantes a irem cumprimentar primeiro-ministro e presidente do partido.

CNE lembra dever de neutralidade.


nunca mais acabam com os clichés rascas...
 

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O mundo não é um lugar justo. Felizmente desqualificaram, na notícia acima, alguém que quer perpetuar os conceitos.
Agora a falar a sério. O papel da mulher vai muito além de um nome numa rua. Há injustiça certamente no reconhecimento.
O tempo que passaram na sombra no século onde a tecnologia e infraestrutura evoluiram rapidamente, definiu o que exige agora no " reconhecimento público".
Mas repara, sai do teu prédio/casa. Das valor ao trabalho manual pelo que entendi de ti, certo ?
É que tudo que tu vires construído na rua, estou a falar de coisas físicas, infraestruturas, foi quase 100 por cento por homens...o que está á superfície e o que não. E a engenharia por trás também.
As mulheres fazem ainda uma missão maior. Dar continuidade á espécie, através do nascimento, da alimentação, das noites sem dormir, da preocupação constante. É o que é. As mulheres têm muita mais capacidade que os homens nalgumas coisas...os homens noutras. Estou a falar no geral, não em exemplos isolados ou minoritários.
Ora nem mais, aí está o exemplo de uma mulher com um papel relativamente recente, o de desportista de alto-rendimento, uma esgrimista.

... bom, mas então, se o colega reconhece injustiça quanto ao insuficiente reconhecimento das mulheres, significa isso que apoia a eventual atribuição do nome de uma figura feminina a um aeroporto? Ou achará que a divisão toponímica de 90-10 deve manter-se sem quaisquer acções para um menor desequilíbrio? Pareceu-me que estava a escarnecer da ideia do aeroporto. ... mas porque o faria? Que raio, um dos aeroporto nacionais tem o nome aportuguesado de um papa polaco.

Não creio que seja norma atribuir o nome de pedreiros e serventes a ruas, praças, estrada, avenidas, infra-estruturas... não será o pessoal da construção civil o que mais monopoliza o topónimo, presumo. Talvez injustamente, diga-se, por degenerado vício classista. Teríamos espalhados pelas cidades os nomes de muitos brasileiros, angolanos, cabo-verdianos, guineenses... talvez até de indianos e paquistaneses. Exótico. ... por acaso, ali mais acima, há uma rua com nome de uma operária fabril. Relevante a nível local, desconhecida em geral. Só não se reconhece o valor das pessoas se não se quiser; não será por falta de personalidades, mais ou menos relevantes.

Um amigo meu costumava dizer "já estou com um avião do crl" quando estava bêbado. Foi por isso que te lembraste de dar à Tãnia o nome dum aeroporto?
É que se for por isso faz bastante sentido.
Não se responde a todas as solicitações da CMTV de ânimo leve; é preciso em certo tipo de pessoa, com um certo tipo de coragem... não censuro, não censuro.
 
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Teófilo Cubillas

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Têm lá a Cristina Rodrigues que é acusada de apagar os emails do servidor do PAN, antes de sair.
 
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