Não tenho esses dados comigo, estou no telemóvel, mas amanhã posso procurar, eram 2 concelhos com bons índices de natalidade.
De qualquer forma o executivo camarário deu prioridade a isso, foi de louvar.
Algumas estatísticas:
Paços de Ferreira
Variação populacional (2011-2021): -1.3%
2023, INE
Taxa de Crescimento Natural: -0.01
Taxa de Crescimento Migratório: 0.19
Taxa de Crescimento Efectivo: 0.18
Taxa Bruta de Natalidade: 8.3
Taxa Bruta de Mortalidade: 8.4
Índice de Envelhecimento: 137.2
Saldo Natural: -7
Saldo Migratório: 106
Variação populacional: 99
Óbitos: 472
Nados-vivos: 465
Lousada
Variação populacional (2011-2021): 0%
2023, INE
Taxa de Crescimento Natural: -0.04
Taxa de Crescimento Migratório: 0.82
Taxa de Crescimento Efectivo: 0.79
Taxa Bruta de Natalidade: 8.5
Taxa Bruta de Mortalidade: 8.8
Índice de Envelhecimento: 125.1
Saldo Natural: -18
Saldo Migratório: 396
Variação Populacional: 378
Óbitos: 404
Nados-vivos: 395
Índice Sintético de Fecundidade
Tâmega e Sousa (2023, INE): 1.25
Índice Sintético de Fecundidade
Região Norte (2023, INE): 1.26
Índice Sintético de Fecundidade
Portugal (2023, INE): 1.46
Seria relevante apurar os índices sintéticos de fecundidade de Paços de Ferreira e Lousada, que, em todo o caso, ficarão abaixo do número necessário de nados-vivos por mulher em idade fértil para que as gerações sejam repostas. O número necessário é de 2.1 nados-vivos por mulher em idade fértil. Tenha-se presente que, na própria população residente, as mulheres estrangeiras tendem a ter mais filhos e, por isso, contribuem de forma desproporcionada para o número total de nados-vivos. ... e tudo isto para quê? Para afirmar que as políticas de incentivo à natalidade, por muito que contribuam para o seu aumento, não resolvem, longe disso, a perda de população natural. A que o país está condenado para os próximos longos anos.
Paços de Ferreira e Lousada, de facto, saem-se melhor na comparação com outros concelhos. E os esforços dos municípios são louváveis. Mas a distância entre essa comparação favorável e a garantia de crescimentos naturais positivos, quer nesses dois concelhos quer no resto do país, é significativa.
Eventualmente será possível estimular os nascimentos, mas com mudanças muitíssimo mais profundas, muito além de apoios à infância, educação, parentalidade, ... tomando, claro, a diminuição da população como um problema. O que não é indiscutível.