A questão é que tem opções na generalidade das funções.
Se o carreras fosse flop, em janeiro entrou o Dahl.
Se o Tomas Araújo for flop, jogava o Bah.
Se o Kokcu ou florentino forem flops, teriam o Manu Silva e o Renato (lesoes).
Se 1 dos 5 extremos (!) tiver em baixo de forma ou for flop, tem outros 4 que podem estar em forma.
Se o Picanhas for Flop, têm um PL de 25M e um veterano como Belotti que podem estar em forma.
Quando se tem várias possibilidades boas para cada função, ha quem flop, há quem evolua, há quem nao esteja em forma e há quem esteja, há lesionados e não lesionados.
Quando nem um onze bom se tem...
Certo. Se tivéssemos esta conversa antes do jogo frente ao Nacional que nos podia ter dado o 1º posto a resposta era outra.
Mas se fizermos uma análise fria e equidistante temos de assumir que, em termos de qualidade individual do plantel, estamos uns furos abaixo dos nossos rivais.
Repara, nós nem reforçamos o plantel. Apenas substituímos saídas: Eva pelo Samu, Taremi pelo Fábio (e Mora), Wendell pelo Moura, Pepe pelo Nehuen.
Ou seja, o plantel que o ano passado acabou a 18 pontos o ano passado é, na melhor das hipóteses, igual ao deste ano.
Claro, mas como também já referi anteriormente, historicamente o regime sempre teve plantéis mais fortes do que o FC Porto, e o FC Porto, em muitos desses anos, ganhou-lhes devido a ter um melhor onze, ou igual no mínimo. Teve sim, melhores treinadores do que os deles e uma cultura ganhadora (na altura) diferente.
Perspectivando o onze do regime no início da época com o nosso, não éramos nada inferiores, de todo. Essas substituições de plantel, se formos ver, foram substituições bem-sucedidas. Samu por Evanilson, podemos achar o Evanilson melhor, mas em termos efetivos, nunca Evanilson teve este tipo de números e impacto, muito devido a lesões, claro. Taremi foi uma sombra no último ano de contrato, nem conta, aliás, FV veio, ou pensava eu que vinha, mais para substituir o Chico, esse sim foi uma grande perda, até pela fraca performance do Fábio. O Nehuen é um investimento pesado, ao qual estávamos todos entusiasmados. O Moura veio resolver um problema de anos naquela LE.
Ou seja, os 5 titulares (há mais) que eu te falei do regime, nenhum entrava no 11 do FC Porto segundo as projeções do que eram os jogadores do regime e do FC Porto.
O que aconteceu? Pois, aí está. Uns de flops, de maus comportados e de jogadores que continuam a ser banais como o António Silva e o Florentino, passaram a ser jogadores de produção altíssima.
Nós, pelo contrário, temos um Nehuen que tem sido um flop total, temos um Alan Varela que parece uma sombra do que um dia já foi, em que 60M era dado, assim era a opinião generalizada, basta ir ver o tópico dele, um Pepê que Deus me livre, nem nos meus piores sonhos pensaria que iríamos ter esta versão dele que mais parece um ex-jogador de futebol, tens o Galeno que praticamente jogou um mês e meio a grande nível e depois desapareceu por completo. Um Martim que não evoluiu absolutamente nada. Tens mais casos, um Diogo Costa em baixa.
O próprio Pavlidis demorou a arrancar no regime, tivemos um Samu com muito mais impacto do que ele no início. Por isso é que eu digo, em termos de 11 não ficávamos nada atrás deles. Só que uns evoluíram e nós, em quase todos os casos que falei, regredimos, Alan Varela é o máximo expoente disso.
Não há milagres que resistam a isto quando se fazem as comparações passado quase 9 meses. Até é quase hilariante, eu sei, fazer estas comparações, mas isto é dar contexto às situações.