Actualidade Nacional

[Dagerman]

A minha ideia é similar à do @bluemonday quando lido com essas nacionalidades nos seus ambientes, uma grande quantidade de pielas.

Hoje não sei como é, mas há uns vinte anos havia em países como a Inglaterra ou a Suécia a cultura de abstémio durante e semana e bebedolas ao fim-de-semana. De sexta à noite à domingo à tarde era uma bebedeira contínua, mas de segunda a sexta-feira era só aguinha.

 

[Edgar Siska]

Hoje não sei como é, mas há uns vinte anos havia em países como a Inglaterra ou a Suécia a cultura de abstémio durante e semana e bebedolas ao fim-de-semana. De sexta à noite à domingo à tarde era uma bebedeira contínua, mas de segunda a sexta-feira era só aguinha.

Distribuiam a carga da semana toda só naqueles dias.
E sim, vi tipos em bebedeira contínua, de dias.
Até o pequeno almoço começava com cerveja.

Mas depois lembro-me de um gajo que conheço que começa o dia com cerveja com favaios.
Não sei quem ganha.

 

[Dagerman]

Pareces os avós velhos das minhas amigas quando me viam de brinco na orelha e casaco de cabedal "deve ser drógado"
Que rezingão. Estás a ficar como eles, um dia destes mandas vir com as núvens

Os avós das tuas amigas eram como o pai da minha namorada nos anos 80, via aquele gajo vestido de preto e com o cabelo espetado e pensava "drógado", só que ele tinha razão.

 

[bluemonday]

Eu ainda hoje sinto a atracção pelas mulheres que me dão pica, enquanto sonho com as meninas bem que são umas queridas e material perfeito para esposas.
Dualidade estúpida.

Com a minha ex era assim, era uma dessas da pica, e de me levar ao desespero muitas vezes, mas tinha momentos em que me acalmava muito, principalmente a voz dela que era tranquilizante.

Felizmente, consegui após tentativa e erro arranjar alguém que tem um equilíbrio entre esses dois opostos. Mulheres que metem demasiada pica tornam-se impossíveis, discussões por coisas triviais, seja por causa de mercearia ou de outra porcaria qualquer.

Pelo bem da minha sanidade mental, não podia continuar com esse estilo de pessoas. Com a idade, vou ganhando paciência, mas perco-a noutros âmbitos. Muitas vezes, ouço raparigas de 20 e tais e penso: epá, como um dia consegui gostar disto? Sem embargo, claro, de exceções, mas tanto os homens como as mulheres nessas idades são inconsequentes e estúpidos, e quando lá estamos pensamos que sabemos tudo e que temos a maior maturidade do mundo.

 

[bluemonday]

E eu aqui com a minha água da Jamaica.
Vamos ter um daqueles "verões retardados"?

Tem tudo para ser, ouvi um meteorologista qualquer a falar disso na RTP 2.

Já agora: porquê água da Jamaica? Por acaso nunca provei, e até sou um tipo com algum interesse em diversos tipos de águas.

 

[bluemonday]

"água da jamaica", tá bem tá. E dizes tu que fumos não sei quê.
Acontece que Jamaica=reggae, Regaee= Bob Marley e Bob Marley= brocas de palmo.
Apanha-se mais facilmente um mentiroso do que um coxo!
Drógado!

Olha que isso é um erro, muita gente pensa isso (inclusive também pensava assim), mas a Jamaica é muito rigorosa com as drogas, são quase todas proibidas e existe uma grande fiscalização.

 

[bluemonday]

Pareces os avós velhos das minhas amigas quando me viam de brinco na orelha e casaco de cabedal "deve ser drógado"
Que rezingão. Estás a ficar como eles, um dia destes mandas vir com as núvens

Hehehe, houve uma fase em que eu cismava parecer-me com o Kurt Cobain, cabelo, roupa e até atitude! Ai ai adolescência. Note-se que o tipo havia morrido e que bastante malta que já tinha passado dessa fase.

 

[Dagerman]

Olha que isso é um erro, muita gente pensa isso (inclusive também pensava assim), mas a Jamaica é muito rigorosa com as drogas, são quase todas proibidas e existe uma grande fiscalização.

Hoje em dia será assim, mas não nos anos 70, quando a cena musical jamaicana (e não só) estava muito associada à marijuana.

 

[bluemonday]

Os avós das tuas amigas era como o pai da minha namorada nos anos 80, via aquele gajo vestido de preto e com o cabelo espetado e pensava "drógado", só que ele tinha razão.

Oh meu querido Dagerman, conta lá as tuas histórias com drogas nos anos 80, que isso parece prometer bastante.

 

[Edgar Siska]

Hehehe, houve uma fase em que eu cismava parecer-me com o Kurt Cobain, cabelo, roupa e até atitude! Ai ai adolescência. Note-se que o tipo havia morrido e que bastante malta que já tinha passado dessa fase.

Andaste com camisas à lenhador?

 

[Dagerman]

Oh meu querido Dagerman, conta lá as tuas histórias com drogas nos anos 80, que isso parece prometer bastante.

Não te iludas, não há nada de especial para contar. Ao contrário de metade dos meus amigos da época, nunca me quis meter em cenas pesadas. Por isso é que alguns ficaram pelo caminho e eu ainda cá estou. Apesar de me vestir à punk, tinha mais juízo do que o meu ex-sogro pensava.

 

[Edgar Siska]

Os avós das tuas amigas eram como o pai da minha namorada nos anos 80, via aquele gajo vestido de preto e com o cabelo espetado e pensava "drógado", só que ele tinha razão.

Caramba tu frequentaste os bares mais obscuros da cidade, falas com propriedade.

 

[bluemonday]

Andaste com camisas à lenhador?

Eram quase todo o meu roupeiro! Vermelhas, verdes, azuis...

Também tinha um casaco assim de malha verde, parecido com um que ele usou no famoso MTV Unplugged. Cabelo comprido e atitude de quem está mal com a vida.

 

[bluemonday]

Não te iludas, não há nada de especial para contar. Ao contrário de metade dos meus amigos da época, nunca me quis meter em cenas pesadas. Por isso é que alguns ficaram pelo caminho e eu ainda cá estou. Apesar de me vestir à punk, tinha mais juízo do que o meu ex-sogro pensava.

Era nisso que estava a pensar. Quase todas as famílias em Portugal conheciam alguém próximo que perderam para a droga.

 

[apostador87]

E como é que sabes que a cerveja sabe a mijo?????

Bebeu sagres com certeza

 

[Dagerman]

Era nisso que estava a pensar. Quase todas as famílias em Portugal conheciam alguém próximo que perderam para a droga.

A heroina foi uma catástrofe em Portugal entre meados dos 80 e finais de 90. Vivi de perto isso tudo, tive dois amigos que morreram de overdose e mais dois ou três que passaram pela prisão. E também alguns que, felizmente, conseguiram sair daquilo com vida e levar vidas normais. Visto à distância de vinte e cinco anos, foi um período quase irreal. Mal por mal, antes os refrigerantes!

 

[Edgar Siska]

Era nisso que estava a pensar. Quase todas as famílias em Portugal conheciam alguém próximo que perderam para a droga.

Infelizmente.
Alguns conhecidos e mesmo um tio.

Aquele período dos anos 80 foi um flagelo, e atravessou estratos sociais.
Durante demasiado tempo o toxicodependente foi visto como um criminoso e não como um viciado.

 

[bluemonday]

Infelizmente.
Alguns conhecidos e mesmo um tio.

Aquele período dos anos 80 foi um flagelo, e atravessou estratos sociais.
Durante demasiado tempo o toxicodependente foi visto como um criminoso e não como um viciado.

Diria mesmo que uma das melhores coisas que o PS fez por este país foi a descriminalização.

 

[Edgar Siska]

Diria mesmo que uma das melhores coisas que o PS fez por este país foi a descriminalização.

Sem dúvida, concordância total.

 

[Ginjeet]

Acho que todos os números estão subvalorizados. A maioria dos portugueses bebe mesmo um copo de vinho às refeições (algo que está a mudar), mas os outros países bebem muito mais bebidas pesadas e, por conseguinte, parecem-me ter uma maior taxa de bêbados. Digo isso com base na minha experiência lá fora, não tenho dúvidas de que os espanhóis, ingleses, franceses, polacos, alemães, etc. são assim.

A Europa Central tende a ter uma relação muito mais equilibrada com o álcool do que os portugueses.
Na Alemanha, às 3 da tarde, não vês locais na tasca da esquina a afogar as mágoas. Isso é algo muito exclusivo de Portugal (e dos arredores de Londres, curiosamente).

Depois das 6, e especialmente em dias de sol, as esplanadas enchem, mas não necessariamente para beber.

Os países nórdicos são um mundo à parte. Primeiro, existe uma cultura enraizada desde a educação de expor as consequências do excesso. Mostram imagens bem piores que aquelas dos maços de tabaco a putos com 10 anos. Que tal isso para uma aula de cidadania? Segundo, porque o álcool é caríssimo, ao ponto de os suecos irem à Dinamarca só comprar bebidas. Os impostos são altíssimos e são usados para financiar diretamente o sistema de saúde.