Tem enfrentado defesas mais baixas. Tem de tentar atrair os adversários de outra maneira?
Farioli:
"Podemos tentar atrair à vontade, mas se eles não sobem, não sobem [risos]... A narrativa que está a correr não é correta, honestamente. E estou curioso para saber aqui quantos de vocês voltam a rever o jogo e com uma cabeça fria? Agora dizem que sabem o que fazemos, que bloqueiam tudo...números, realidade e cabeça fria: entrámos 36 vezes na área do Moreirense, eles entraram seis. Nós tivemos quase 10 remates à baliza, eles tiveram um e foi o golo que nasceu de um desvio. Destruir um modo de jogar é um pouco mais fácil, desces, desces e desces, acumulas jogadores e isto claro faz com que o jogo pareça um pouco mais bloqueado. Aconteceu no último jogo, em Nottingham e em partidas anteriores. Mas isto não muda o que fazemos, temos de ser pacientes para encontrar o momento certo e não entrarmos em loucuras ou tentarmos mudar demasiadas coisas. Temos de ajustar, o jogo mudou e exige coisas diferentes, mas temos de ser frios e conscientes do que estamos a fazer. Na última época, contra os mesmos adversários, havia 11 pontos a menos, por isso creio que estamos num bom caminho."
Como enfrentar as equipas que defendem muito atrás?
Farioli:
"Para mim a chave é fazer as coisas bem, com o mesmo rigor, a mesma energia, o mesmo compromisso e com a mesma paixão. Acho que não vai ser o caso de amanhã, acho que vamos enfrentar uma equipa com um estilo completamente diferente, que pressiona com muita intensidade, por isso temos de mudar o chip e voltar ao que fizemos mais no início da temporada."