As duas coisas não são incompatíveis.
O Óliver é um maestro. Varia o flanco, roda sobre a bola, mete a equipa e a redondinha a circular, mete passes em profundidade.
Mas não tem a «técnica» de que a nossa equipa está há muito órfã/limitada. Isto é, o jogador que pega na bola já no último terço, parte rapidamente para o 1x1, decide com objetividade e é decisivo, seja no passe ou no golo.
Do meio-campo para a frente só temos 2 jogadores para render a este nível no campo «técnico», Corona e Brahimi. E os dois são opostos: o Brahimi marca (9 golos no Campeonato) mas assiste pouco (apenas 3 assistências), o Corona assiste (8 assistências) mas não tem golo (apenas 1 na Liga).
Por isso sim, a nossa equipa, no próximo ano, necessitará de mais «técnica». E também de mais Óliver, pois o melhor futebol do FC Porto do Conceição foi sempre praticado com o espanhol em campo.