Não sei se te lembras, mas quando essa época acabou, grande parte dos portistas queriam vê-lo na rua, fosse para o Milan, o Nápoles, o Zenit. Em qualquer lado menos aqui.
Não entrei por essa linha até porque não desgosto do Herrera, mas quando a equipa jogava em posse, a sua grande fraqueza vinha ao de cima: numa auxese, um passe lateral para um colega a 5 metros de distância acabava no 3º anel. Perdi a conta aos cabelos que arranquei à custa dele.
Relativamente à questão do equilíbrio do Óliver, lembro que o Deco fazia exatamente o mesmo, com a diferença que era na primeira linha de pressão, que é exatamente onde o espanhol tem escola e devia estar. Já não me apetece dar mais para este peditório, mas o que se está a fazer ao Óliver é semelhante ao que o United fez ao Anderson. Um despedício de talento numa função para a qual não está talhado quando podia estar a mostrar aquilo em que é bom 30 metros mais à frente.