Isto é de loucos..
O nosso ministro da saúde deve ser o juiz negacionista.. ou o gustavo santos..
Isto é de loucos..
Tens por aqui quem tenha o site do RFK jr. nos favoritos e use-o como fonte para desacreditar estudos científicos.Isto é de loucos..
O nosso ministro da saúde deve ser o juiz negacionista.. ou o gustavo santos..
Obrigado a todos pelas sugestões!Se o problema é a chuva é experimentar viver no deserto do Atacama.
Como se isso impedisse o man de continuar a usar esse estudo como base para as suas decisões.
O conceito do Gustavo é semelhante: não há doenças, tudo é curado com o estilo de vida saudável, há um complot entre os médicos e a big farma, temos que abandonar a medicina que nos entope com remédios e voltar ao passado. Deve ser por isso que as pessoas há 100 anos morriam por volta dos 40.Isto é de loucos..
O nosso ministro da saúde deve ser o juiz negacionista.. ou o gustavo santos..
O juiz também tem fortes opiniões na saúde. E em caso de conflito entre o gustavo santos e o juiz, num combate, eu sei bem em quem meter as minhas fichas..O conceito do Gustavo é semelhante: não há doenças, tudo é curado com o estilo de vida saudável, há um complot entre os médicos e a big farma, temos que abandonar a medicina que nos entope com remédios e voltar ao passado. Deve ser por isso que as pessoas há 100 anos morriam por volta dos 40.
O juiz negacionista será , claro, ministro da justiça.
Efeito dunning-kruger, né?O juiz também tem fortes opiniões na saúde. E em caso de conflito entre o gustavo santos e o juiz, num combate, eu sei bem em quem meter as minhas fichas..
As pessoas não morriam por volta dos 40 há cem anos. Isso é apenas a média, que é altamente distorcida pelo facto de a mortalidade infantil ser enorme comparada com hoje. E a mortalidade, infantil e não só, era altíssima sobretudo por causa de três factores:O conceito do Gustavo é semelhante: não há doenças, tudo é curado com o estilo de vida saudável, há um complot entre os médicos e a big farma, temos que abandonar a medicina que nos entope com remédios e voltar ao passado. Deve ser por isso que as pessoas há 100 anos morriam por volta dos 40.
O juiz negacionista será , claro, ministro da justiça.
Beethoven morreu muito provavelmente acelerado por envenenamento de chumbo, e também de mercúrio ambos "medicamentos" nos Sec. XVIII e XIX.As pessoas não morriam por volta dos 40 há cem anos. Isso é apenas a média, que é altamente distorcida pelo facto de a mortalidade infantil ser enorme comparada com hoje. E a mortalidade, infantil e não só, era altíssima sobretudo por causa de três factores:
1) carências alimentares, numa época em que a maior parte da população era pobre
2) más condições de higiene, quando nas cidades a água era de má qualidade e o saneamento era rudimentar (o que depois originava surtos de cólera, etc.)
3) más práticas médicas: conheces a história do Dr. Semmelweiss, certo? E sabes que há 150 anos os médicos achavam que o mercúrio era um remédio?
A verdade é que até quase o final do século XIX os médicos eram uns bárbaros totalmente ignorantes, sem qualquer noção de higiene, que usavam como terapia sangrar os doentes e que receitavam como "remédios" produtos como arsénico ou mercúrio, que hoje os levariam à cadeira por envenenamento.
Não é por acaso que ainda na década de 1920 muita gente desconfiava dos médicos, como conta George Orwell num dos seus ensaios. A convicção geral na época, pelo menos entre os pobres, era que mais facilmente te curavas em casa, deitadinho na cama, do que sendo tratado no hospital.
Verdadeiramente, a medicina só começou a ganhar credibilidade como produtora de cura após a invenção da penicilina, dos antibióticos e mais tarde dos transplantes e de toda a área da cirurgia.
Além desses factores, há o facto de há 100-150 anos os hospitais serem quase inexistentes fora das grandes cidades, o que significava que até de um "simples" tiro num pé a pessoa podia morrer. Com tudo isto, não admira que a mortalidade fosse alta.
Mas se a esperança de vida subiu exponencialmente nos últimos 150 anos, isso deve-se sobretudo ao facto de sermos muito mais ricos do que os nossos antepassados. Qualquer pobre hoje tem melhor alimentação e condições de higiene do que um burguês de 1850, e acesso a cuidados de saúde muito melhores do que o homem mais rico do mundo em 1850.
Em suma, se hoje vivemos mais, não é tanto por termos acesso a mais medicamentos, mas pela melhoria das condições de vida.
Depois há o facto curioso, que também devia ser discutido (mas eu não tenho tempo para isso) de o cancro e as doenças crónicas serem muitíssimo mais comuns hoje do que eram há 100-150 anos.
Depois há o facto curioso, que também devia ser discutido (mas eu não tenho tempo para isso) de o cancro e as doenças crónicas serem muitíssimo mais comuns hoje do que eram há 100-150 anos.
Eu tenho a tese, mas vou ter de pedir um financiamento de 150 mil euros à Gulbenkian para a escrever, de que todas as pessoas célebres do século que morreram aos vintes e aos trintas morreram por más práticas médicas. Aqueles tipos eram uns carniceiros!Beethoven morreu muito provavelmente acelerado por envenenamento de chumbo, e também de mercúrio ambos "medicamentos" nos Sec. XVIII e XIX.
Sim, isso pode ter acontecido muitas vezes. Mas também é um facto de que hoje estamos muito mais expostos a produtos químicos do que as pessoas do século XIX. E a relação directa entre esse tipo de contaminantes e o cancro está mais que provada.Aí pode-se colocar o facto do desconhecimento, provavelmente algumas pessoas podem ter morrido de causas cangerígenas mas os médicos, com conhecimentos limitados, diagnosticarem outras coisas ou simplesmente dizerem "doença prolongada".
Opa o problema de gajos como o Gustavo Santos é que negam completamente a ciência para achar que cancros se curam alinhando os chakras e tocando um sininho.As pessoas não morriam por volta dos 40 há cem anos. Isso é apenas a média, que é altamente distorcida pelo facto de a mortalidade infantil ser enorme comparada com hoje. E a mortalidade, infantil e não só, era altíssima sobretudo por causa de três factores:
1) carências alimentares, numa época em que a maior parte da população era pobre
2) más condições de higiene, quando nas cidades a água era de má qualidade e o saneamento era rudimentar (o que depois originava surtos de cólera, etc.)
3) más práticas médicas: conheces a história do Dr. Semmelweiss, certo? E sabes que há 150 anos os médicos achavam que o mercúrio era um remédio?
A verdade é que até quase o final do século XIX os médicos eram uns bárbaros totalmente ignorantes, sem qualquer noção de higiene, que usavam como terapia sangrar os doentes e que receitavam como "remédios" produtos como arsénico ou mercúrio, que hoje os levariam à cadeira por envenenamento.
Não é por acaso que ainda na década de 1920 muita gente desconfiava dos médicos, como conta George Orwell num dos seus ensaios. A convicção geral na época, pelo menos entre os pobres, era que mais facilmente te curavas em casa, deitadinho na cama, do que sendo tratado no hospital.
Verdadeiramente, a medicina só começou a ganhar credibilidade como produtora de cura após a invenção da penicilina, dos antibióticos e mais tarde dos transplantes e de toda a área da cirurgia.
Além desses factores, há o facto de há 100-150 anos os hospitais serem quase inexistentes fora das grandes cidades, o que significava que até de um "simples" tiro num pé a pessoa podia morrer. Com tudo isto, não admira que a mortalidade fosse alta.
Mas se a esperança de vida subiu exponencialmente nos últimos 150 anos, isso deve-se sobretudo ao facto de sermos muito mais ricos do que os nossos antepassados. Qualquer pobre hoje tem melhor alimentação e condições de higiene do que um burguês de 1850, e acesso a cuidados de saúde muito melhores do que o homem mais rico do mundo em 1850.
Em suma, se hoje vivemos mais, não é tanto por termos acesso a mais medicamentos, mas pela melhoria das condições de vida.
Depois há o facto curioso, que também devia ser discutido (mas eu não tenho tempo para isso) de o cancro e as doenças crónicas serem muitíssimo mais comuns hoje do que eram há 100-150 anos.
E também ajuda o aumento da esperança média de vida, uma vez que grande parte dos cancros aparece numa idade mais avançadaAí pode-se colocar o facto do desconhecimento, provavelmente algumas pessoas podem ter morrido de causas cangerígenas mas os médicos, com conhecimentos limitados, diagnosticarem outras coisas ou simplesmente dizerem "doença prolongada".