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Manageiro de futból

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Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Claro que podem ter uma opinião diferente.
Não podem é andar aí armados em policias da moral.
Podemos concordar em discordar e respeitar o outro lado.
Andar aí com complexos de superioridade é que não

Já tivemos esta conversa.
Se eu vir um homem a agredir uma mulher em público e decidir intervir ou procurar ajuda, enquanto tu optas por não fazer nada — porque "não é contigo", "não conheces a história", ou até achas que "a culpa é dela por levar homens lá a casa" — então sim, ambos temos o direito de agir como entendermos.

Mas uma coisa é certa: não podemos fingir que a tua postura moral e a minha são equivalentes. Porque não são.
 
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SUPERMLY

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14 Setembro 2017
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Já tivemos esta conversa.
Se eu vir um homem a agredir uma mulher em público e decidir intervir ou procurar ajuda, enquanto tu optas por não fazer nada — porque "não é contigo", "não conheces a história", ou até achas que "a culpa é dela por levar homens lá a casa" — então sim, ambos temos o direito de agir como entendermos.

Mas uma coisa é certa: não podemos fingir que a tua postura moral e a minha são equivalentes. Porque não são.
Eu sendo amoral, não tenho ensejo nem de medir posturas de equivalência.
Respeito a tua e a vossa mas desçam lá do pedestal.
Não pensem que são melhores por acharem serem impolutos moralmente
 

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Eu sendo amoral, não tenho ensejo nem de medir posturas de equivalência.
Respeito a tua e a vossa mas desçam lá do pedestal.
Não pensem que são melhores por acharem serem impolutos moralmente
Do ponto de vista filosófico, quando pedes aos outros que desçam do pedestal, não estás a adotar uma posição amoral — estás, na verdade, a fazer um juízo moral. Estás a criticar uma postura de superioridade ou pretensa virtude, e a apelar a um princípio de humildade ou igualdade.

O verdadeiro amoral não se interessa pela moralidade - nem a sua, nem a dos outros.
 
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25 Julho 2007
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Deportar ou limitar não é a mesma coisa que assassinar.
É a diferença entre respeitar e não respeitar
a questão é o discurso: 60% da população não quer saber, 2/3 não se interessam, 90% estão-se nas tintas, 80% apoia. Isto sem dados objectivos é estar a atirar para o ar.

É esse tipo de discurso que desumaniza populações inteiras e legitima a indiferença perante genocidios. Depois é uma questão de ter ou não poder para os fazer.
 
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SUPERMLY

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Do ponto de vista filosófico, quando pedes aos outros que desçam do pedestal, não estás a adotar uma posição amoral — estás, na verdade, a fazer um juízo moral. Estás a criticar uma postura de superioridade ou pretensa virtude, e a apelar a um princípio de humildade ou igualdade.

O verdadeiro amoral não se interessa pela moralidade - nem a sua, nem a dos outros.
Interessa me que tudo seja julgado sobre os mesmos princípios: com e sem moral, com e sem empatia.
Eu sou amoral porque não a considero relevante numa sociedade.
Já a lei considero essencial.
 

SUPERMLY

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a questão é o discurso: 60% da população não quer saber, 2/3 não se interessam, 90% estão-se nas tintas, 80% apoia. Isto sem dados objectivos é estar a atirar para o ar.

É esse tipo de discurso que desumaniza populações inteiras e legitima a indiferença perante genocidios. Depois é uma questão de ter ou não poder para os fazer.
O que desumaniza populações inteiras são os comportamentos dos seus integrantes.
Era o que mais faltava agora eu ser o responsável porque tenho uma opinião não empática e os perpétuadores das situações passarem incólumes.
Daqui a pouco o responsável aos ataques do Bataclan fui eu e os que pensam como.eu!
E a famosa inversão do ónus da prova.
É como se o culpado da violação não fosse o violador mas sim a rapariga porque tinha uma saia até ao joelho( curiosamente coisas que poderiam sair de uma qualquer lei de sociedade muçulmana)
 
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25 Julho 2007
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O que desumaniza populações inteiras são os comportamentos dos seus integrantes.
Era o que mais faltava agora eu ser o responsável porque tenho uma opinião não empática e os perpétuadores das situações passarem incólumes.
Daqui a pouco o responsável aos ataques do Bataclan fui eu e os que pensam como.eu!
E a famosa inversão do ónus da prova.
É como se o culpado da violação não fosse o violador mas sim a rapariga porque tinha uma saia até ao joelho( curiosamente coisas que poderiam sair de uma qualquer lei de sociedade muçulmana)
Certo, mas importa esclarecer a tua metáfora: neste caso, quem está do lado de quem sugere que a culpa da violação é da rapariga por usar uma saia até ao joelho és tu.

Pior: com essa postura de falsa amoralidade, acabas por colocar no mesmo nível moral quem denuncia o violador e quem escolhe ignorar a violação, justificando-a com ideias preconceituosas do estilo “80% das mulheres são umas putas”.
Ou no teu caso " 1,5 milhões de muçulmanos tem um juízo formado sobre o que aconteceu no Bataclaan, portanto para mim é irrelevante o que lhes aconteça".
 

Almadedragao

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  • Reinaldo Teles
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Já tivemos esta conversa.
Se eu vir um homem a agredir uma mulher em público e decidir intervir ou procurar ajuda, enquanto tu optas por não fazer nada — porque "não é contigo", "não conheces a história", ou até achas que "a culpa é dela por levar homens lá a casa" — então sim, ambos temos o direito de agir como entendermos.

Mas uma coisa é certa: não podemos fingir que a tua postura moral e a minha são equivalentes. Porque não são.
Faltou dizeres que se a mulher for branca também não vais lá porque o teu ódio a brancos é bem explícito nas tuas intervenções.

Não andes aqui a dar lições de moral aos outros quando na verdade és dos mais racistas que aqui andam.
 

SUPERMLY

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Certo, mas importa esclarecer a tua metáfora: neste caso, quem está do lado de quem sugere que a culpa da violação é da rapariga por usar uma saia até ao joelho és tu.

Pior: com essa postura de falsa amoralidade, acabas por colocar no mesmo nível moral quem denuncia o violador e quem escolhe ignorar a violação, justificando-a com ideias preconceituosas do estilo “80% das mulheres são umas putas”.
Ou no teu caso " 1,5 milhões de muçulmanos tem um juízo formado sobre o que aconteceu no Bataclaan, portanto para mim é irrelevante o que lhes aconteça".
Não amigo.
Violação é crime.
Até podia andar nua que continua a ser crime.
Eu não tenho essa opinião sobre as mulheres.
Esses cenários são fabricações tuas para me colocar lá dentro.

Tu é que dizes que tens moral mas depois defendes culturas que tem enraizado exactamente o contrário do que tu defendes.
Portanto o incoerente és tu.
A sublime ironia é a comunidade LGBT defende o Estado Palestiniano onde a esmagadora maioria dos árabes da zona defende que a homossexualidade é crime( com severidade variável dependendo dos países e das vertentes).
 
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Edgar Siska

Guarda Varangiana Anti- Panelas
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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Se eu vir um homem a agredir uma mulher em público e decidir intervir ou procurar ajuda, enquanto tu optas por não fazer nada — porque "não é contigo", "não conheces a história", ou até achas que "a culpa é dela por levar homens lá a casa" — então sim, ambos temos o direito de agir como entendermos.
A minha experiência com isto foi profundamente negativa, a rapariga agredida a seguir juntou-se ao agressor a oferecer porrada ao meu grupo (eramos uns 3 que vínhamos de um café junto à praia e testemunhamos aquilo).
 

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Não amigo.
Violação é crime.
Até podia andar nua que continua a ser crime.
Eu não tenho essa opinião sobre as mulheres.
Esses cenários são fabricações tuas para me colocar lá dentro.

Tu é que dizes que tens moral mas depois defendes culturas que tem enraizado exactamente o contrário do que tu defendes.
Portanto o incoerente és tu.
A sublime ironia é a comunidade LGBT defende o Estado Palestiniano onde a esmagadora maioria dos árabes da zona defende que a homossexualidade é crime( com severidade variável dependendo dos países e das vertentes).
Obviamente, não acho que essa seja a tua verdadeira opinião sobre as mulheres — apenas usei a tua posição em relação aos muçulmanos dentro da metáfora das violações que tu próprio introduziste.

Mais, se és amoral porque é que precisas de inventar argumentos para ganhar discussões?
Eu não defendo a cultura repressiva do islão. Defendo é que as pessoas não devem ser definidas ou reduzidas à religião que professam, nem são carne para canhão dos regimes opressivos sob os quais vivem.

Não faço parte de comunidade LGBT e portanto não posso falar por eles, mas desconfio que devem reconhecer uma ou duas coisitas sobre o que é ser marginalizado e perseguido. Suponho que a solidariedade venha daí.
 
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Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Este dos gays é provavelmente o argumento mais estúpido que pode haver sobre a situação em Gaza.

Primeiro. Porque razão a repressão aos gays feita pelo Hamas em Gaza impediria um gay de sentir empatia pelo sofrimento de milhões de crianças e civis inocentes?

Segundo. Os mesmos que o usam são os primeiros a querer castrar os direitos dos gays cá. E os mesmos que acham a misóginia nacional saudável.

Terceiro. Mantendo o nível cognitivo de quem usa este argumento, os israelitas fartaram-se de salvar vidas de gays com estes bombardeamentos.

Qual é o limite???? Se o Hamas não desaparecer e não ceder, qual é o limite? Matar todos? Todas as crianças?Respondam, não sejam cobardes. Mas respondam com o limite não com argumentos idiotas.
 
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