Importunada é uma coisa, violada na forma tentada ou consumada é outra, não tenho dúvidas que pela vergonha não apresentem queixa.
Actualidade Nacional
- Iniciador de Tópicos Philipp
- Data de início
Acho que o perfil da pessoa que usa uma app deste tipo - urbana, independente, de uma faixa etária entre os 20 e os 40 - não encaixa no perfil da pessoa que não reporta uma queixa de uma violação mas tudo bem.
Não concordo contigo.
Deixa-me dizer-te uma coisa, independentemente da discussão sobre a imigração: todas as mulheres já sofreram, pelo menos uma vez na vida, alguma forma de abuso sexual, seja assédio, seja violação.
De facto, como o colega disse, a vasta maioria dos casos de abuso sexual não são reportados. Qual a razão? Na verdade, são várias.
Muitas vezes as mulheres têm vergonha. Outras vezes a polícia não quer saber. Noutras não existem provas.
Não existe qualquer evidência de que mulheres "independentes e empoderadas" reportem mais. Aliás, eu sei que não disseste de forma maliciosa, mas fora de contexto soa muito mal.
A Suécia está cheia de mulheres independentes e empoderadas. Não obstante, aplica-se exatamente o mesmo.
Este assunto é um tabu, mas devíamos questionar quantos homens na realidade podem ser potenciais violadores.
No caso Pelicot, quase uma centena de homens a violaram - bombeiros, polícias, professores, etc. Pessoas com profissões que, aos olhos da sociedade, possuem alguma dignidade e confiança. Vizinhos. Tudo isto numa terra pequena.
Em Portugal, temos 70 mil pessoas só num grupo, onde partilham fotos e vídeos sem consentimento (https://www.publico.pt/2024/10/20/p...0-mil-pessoas-trocam-imagens-mulheres-2106021). Isso é só num grupo; podemos bem apontar para centenas de milhares.
E é bom lembrar que estes são países sem uma cultura de violação abrangente, ou melhor, aparentemente sem qualquer cultura desse tipo. O que esperar então de países onde esses abusos sexuais são aceites, generalizados e até legais?
Estamos a misturar assuntos.
A assunto inicial são os casos de violação na plataforma TVDE, que em algumas redes sociais parecia uma nova epidemia. No entanto casos graves de violações reportados na polícia foram 5 casos em 6 anos. Este ano não há nenhum. A incidência de condutores do indostão será certamente maior em 2024 do que aquilo que era em 2018.
Um pequeno aparte, eu até acho que ninguém é suficientemente burro para violar uma mulher numa plataforma onde a cara, nome e matrícula do carro são facilmente identificados e estão à vista de toda a gente. Não dou demasiada importância a estes números de uma forma cultural. Só ajudam a desmarcar a ideia de que, desde que os indianos chegaram, o TVDE é um faroeste de violações.
Atenção que eu não estou a dizer que todas as mulheres empoderadas e independentes vão à PSP. Estou a dizer que em 2024 as mulheres vão fazê-lo certamente mais vezes do que fariam em 1990 ou 2005. Há coisas que seriam vulgares há 10-15 anos que por exemplo as mulheres com que me relaciono actualmente não permitem: gajos a botar charminho no emprego, olhares indiscretos, comentários sexistas, roçadelas em espaços públicos. Eram coisas vulgares há meia dúzia de anos que agora têm sido reportados e denunciados muito mais vezes.
Aliás até o próprio primeiro ministro assume a ideia de que este tipo de crimes não têm aumentado, têm é sido reportados mais vezes. Isso até deu polémica , porque não aplica a mesma lógica a outros tipos de crimes, por exemplo crimes perpetrados por imigrantes.
O caso Pelicot ou o grupo do telegram onde 70 mil machos partilhavam fotos das suas parceiras sem autorização destas, ou o assédio no mundo artístico português, é todo um outro debate. Aí ainda há enorme caminho de evolução para rapazes e homens.
Já agora, a maior parte dos casos de abuso sexual não são reportados, pela vergonha, como é óbvio, mas também porque em muitos casos, os atacantes são familiares ou pessoas muito próximas, com todos os dilemas que existem numa denúncia deste tipo de casos.
assim temos sempre razão...
diz-se que há muitos crimes e que muitos desses crimes são cometidos pelos monhés...
até há páginas dedicadas apenas a essas coisas...
depois quando os dados não suportam as teorias diz-se que é porque os crimes não são reportados.
Eu nem percebo esse tipo de argumento.
Há 20 anos toda a gente ia a correr denunciar este tipo de casos à PSP? Não me parece.
E até a PSP tem feito um esforço como instituição para considerar este tipo de casos de uma forma mais séria. Tenho amigas que nem sequer morrem de amores pela instituição policial, que dizem que os polícias que acompanharam os seus casos eram excepcionais em sensibilidade e dedicação.
As mulheres também têm culpa nesse mito que se criou. Andavam para aí a postar vídeos, a dizer que estavam a ser prosseguidas por indostanicos..... e não foi só meia duzia, foram muitas.
O sem numero de guerras que esse gênero já criou por semear discórdia entre os homens....pfff
Mais de metade dos violadores são familiares ou conhecidos das vítimas
Nem becos escuros nem mãos desconhecidas: 55% das violações reportadas em 2017 foram cometidas por conhecidos ou familiares. Eis porque o crime raramente se denuncia. Outras razões para o silêncio das vítimas são vergonha, falta de confiança nos tri
www.publico.pt
Há uma década que não havia tantas violações
A violação deve ser crime público? Quase 107 mil portugueses querem mudanças na lei. O tema que divide os partidos vai quinta-feira a debate no Parlamento, na semana em que ficámos a saber que o número de processos aumentou na ordem dos 30% . No DN, os testemunhos sob anonimato de mulheres violadas.
A % alta de não apresentação de queixa é referida SEMPRE quando se fala nisto, não sei qual a dúvida.
Não está isso em questão. Discutia-se a crime de violação tendencialmente não ser denunciado, pelos vistos há quem ache que não.
Um dos links indicava que queriam tornar automaticamente crime público para dispensar denuncia da vitima, por algum motivo isso estava a ser proposto.
Opá, vocês para desvirtuar o que os outros dizem, são fodidos.
Eu não disse que o crime de violação é tendencialmente denunciado. Disse que será certamente mais denunciado do que era há 20 ou 40 anos atrás.
É referida quando há 300 casos num ano, ou quando há 600 casos.Mais de metade dos violadores são familiares ou conhecidos das vítimas
Nem becos escuros nem mãos desconhecidas: 55% das violações reportadas em 2017 foram cometidas por conhecidos ou familiares. Eis porque o crime raramente se denuncia. Outras razões para o silêncio das vítimas são vergonha, falta de confiança nos tri
Há uma década que não havia tantas violações
A violação deve ser crime público? Quase 107 mil portugueses querem mudanças na lei. O tema que divide os partidos vai quinta-feira a debate no Parlamento, na semana em que ficámos a saber que o número de processos aumentou na ordem dos 30% . No DN, os testemunhos sob anonimato de mulheres violadas.www.dn.pt
A % alta de não apresentação de queixa é referida SEMPRE quando se fala nisto, não sei qual a dúvida.
A questão é que o comentário é sempre "passou de 300 casos para 600 casos, um aumento de 100%, fora os que não são reportados", como se os não reportados fossem só no ano em que passou a haver 600 casos.
Dá a impressão que passou de 300 casos para milhares de casos, quando no ano em que houve 300 casos também houve milhares de casos não reportados.
Homem nu com machado foi baleado numa perna pela GNR em Quarteira
Um homem, nu e armado com um machado e uma faca, foi baleado numa perna por militares da GNR, na noite de quarta-feira, em Quarteira, no Algarve, depois de tentar agredir vizinhos e elementos das forças de segurança.
www.jn.pt
Jovem estudante mata à pancada sem-abrigo que lhe furtou telemóvel
A Polícia Judiciária de Setúbal deteve um jovem estudante, de 18 anos e sem cadastro criminal, por ter matado, à pancada, um homem sem-abrigo, de 47 anos, que momentos antes lhe tinha furtado o telemóvel, num posto de combustível, em Almada.
www.jn.pt
God save us..
atacou a policia com um machado e deram-lhe um tiro na perna para o parar, bem.Homem nu com machado foi baleado numa perna pela GNR em Quarteira
Um homem, nu e armado com um machado e uma faca, foi baleado numa perna por militares da GNR, na noite de quarta-feira, em Quarteira, no Algarve, depois de tentar agredir vizinhos e elementos das forças de segurança.
já o outro atacou com uma faca inventada e levou 3 tiros...
e ai de quem questione a (in)competência de um policia...
Acho que não se falou muito da competência, o que se falou foi que os policias são racistas.
Como é que esse gajo mata uma pessoa á pancada e ainda tem a benesse de ficar em prisão domiciliária como medida de coacção?Homem nu com machado foi baleado numa perna pela GNR em Quarteira
Um homem, nu e armado com um machado e uma faca, foi baleado numa perna por militares da GNR, na noite de quarta-feira, em Quarteira, no Algarve, depois de tentar agredir vizinhos e elementos das forças de segurança.
Jovem estudante mata à pancada sem-abrigo que lhe furtou telemóvel
A Polícia Judiciária de Setúbal deteve um jovem estudante, de 18 anos e sem cadastro criminal, por ter matado, à pancada, um homem sem-abrigo, de 47 anos, que momentos antes lhe tinha furtado o telemóvel, num posto de combustível, em Almada.
God save us..
isto é tão estupido...
se fossem para os bairros caçar traficantes é que faziam algo de jeito e mostravam serviço.
esta palhaçada de ir (outra vez) para o Martim Moniz é basicamente dizer (como disse o 1o ministro) que estão a combater apenas o sentimento de insegurança e não propriamente a fazer o que quer que seja.
e ao escolherem a zona com muitos "indianos" estão a dizer que as pessoas têm razão por ter medo deles e por se sentirem inseguras com a sua presença.
basicamente é tratar as pessoas como atrasadas mentais.
"epa, eles nem cometem os crimes que vocês pensam, mas como vocês pensam isso à mesma vamos encher aquilo de polícia para mostrar que valorizamos bué a vossa paranóia."
o próximo programa é meter agentes da PSP em casa de esquizofrénicos à procura da origem das vozes que eles ouvem das paredes...