Actualidade Nacional

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Continuas a ir em contra mão com essa conversa dos monhés.

Mas é continua a ir em contra mão, ate eles chegarem aos 30% e governarem o país.
Lá estão vocês com essa conversa.

Se um gajo acha que devemos ser tolerantes e empáticos com toda a gente, independentemente da sua origem, tem que mudar porque o partido A ou B ganhou as eleições?
 

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
24 Julho 2019
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Ao Ventura só faltou dizer que vamos impor tarifas e os outros países é que as pagam
 

sirmister

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21 Março 2008
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Acho que isto já deve chegar para se tirar conclusões, ainda assim, a eleição da camara de Lisboa vai ser mais um referendo a esta ala sem sentido do PS.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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À pergunta de "como vai governar a AD sem maioria e tal".
Não é uma questão muito difícil, resta aos partidos que são efetivamente como já referi baluartes da democracia serem adultos e responsáveis, contribuir para a governabilidade e estabilidade política, e não mandarem doses industriais de bolo para a boca do bicho chegano.
Porque instabilidade e ingovernabilidade só sustentam uma coisa, o soundbyte do "sistema corrompido" de "50 anos de democracia falida" e outros que tais.

É tão simples quanto isto.
 

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À pergunta de "como vai governar a AD sem maioria e tal".
Não é uma questão muito difícil, resta aos partidos que são efetivamente como já referi baluartes da democracia serem adultos e responsáveis, contribuir para a governabilidade e estabilidade política, e não mandarem doses industriais de bolo para a boca do bicho chegano.
Porque instabilidade e ingovernabilidade só sustentam uma coisa, o soundbyte do "sistema corrompido" de "50 anos de democracia falida" e outros que tais.

É tão simples quanto isto.
Não vai ser com gente do grupinho PNS

Discurso totalmente alucinado hoje
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
17,069
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Lisboa
Mas na tua visão, a IL é conservadora nos costumes?
Mais do que devia. Mais por omissão, e alguns comentários esporádicos tipo criticar ideologias woke, gozar com ambientalistas, apoiar o Milei, ou a reação ao comentário do Marcelo sobre as devoluções às colónias (eu tb não soi favorável mas o tom da reação não foi de um liberal que deve estar no mínimo aberto à discussão).
 

Ruben1893

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Discurso do Ventura, líder da segunda força política: empresas de sondagens, limpamos isto, ainda não viram nada, sou de Sintra e ganhamos, Chora Pedro, acabamos com o partido comunista e o BE, estive com azia e gozaram comigo e acabou a mama

Pronto, é isto o conteúdo
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Lá estão vocês com essa conversa.

Se um gajo acha que devemos ser tolerantes e empáticos com toda a gente, independentemente da sua origem, tem que mudar porque o partido A ou B ganhou as eleições?
Desculpa, mas um país não pode basear a sua política de imigração em sentimentos. Empatia é dar uma esmola a um pobre, não é trazê-lo para sua casa só porque ele teve uma vida desgraçada e sofreu muito. Na vida real, ninguém pensa nem age dessa maneira. Eu tenho um quarto livre em casa: passa-me pela cabeça oferecê-lo a um sem abrigo nacional ou estrangeiro? Não. E tu?
Uma política de acolhimento responsável tem de se basear unicamente nas possibilidades e necessidades do país. A empatia é o pior argumento possível.
 

Edgar Siska

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Ao pé da praia
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Não vai ser com gente do grupinho PNS

Discurso totalmente alucinado hoje
Tem que ser mesmo outro tipo de liderança e de ala do PS.

Senão vai suceder o inevitável de vermos o ex-comentador de bola e antigo seminarista subir a PM.
Depois quero ver se cola o discurso de culpar "os eleitores".
Seria como meter a democracia nacional debaixo do autocarro e culpar os passageiros.
 
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Reações: Ruben1893

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Não concordo com tudo - porque acho que combater o populismo é como tentar parar o vento com as mãos, não há propriamente uma estratégia - mas é um ponto de vista válido, de certeza mais valido do que o meu.


O PAÍS QUE ESTAVA ESCRITO
Por estes dias, falei para o El País (Espanha) e o para o De Standaard (Bélgica). Antecipei, de certo modo, o cenário destas eleições. Não me entendam mal: não sou visionário nem li nas cartas. Mas ando há quase cinco anos a acompanhar o eleitorado do Chega, a segui-lo, a falar com ele em todo o País, e talvez isso valha alguma coisa. Por isso, não é surpresa para mim o que aconteceu. Quem me conhece e me atura amiúde a falar sobre estes temas, em privado ou em público, sabe.
Não, não existem 22 ou 23 por cento de "fascistas", tirem isso da ideia.
Sim, há por ali muitos saudosos do antigamente, há racistas e outra gente, da elite financeira à arraia-miúda, muito pouco recomendável, a vários níveis. Mas que não se tome a parte pelo todo. Passei horas, muitas horas com largas dezenas de militantes e eleitores do Chega e muitos deles talvez queiram, apenas, ser ouvidos ou não serem esquecidos ou atropelados por sucessivas governações. Confundem tudo? Estão a cavar a própria desgraça e não sabem? Talvez. Mas a raiva e o desespero fazem o caminho da razão. E do outro lado, verdade seja, só têm arrogância, por vezes com irritantes tiques urbanos e de cátedra, a explicar-lhes o que devem ou não fazer. Ou pensar. Chamar-lhes "fascistas", insultá-los, ridicularizá-los até à exaustão, dá este resultado.
E se experimentássemos, por uma vez, ir ao encontro deles, ouvi-los, tentar saber os porquês de pensarem o que pensam e decidirem o que decidem, não apenas nas campanhas eleitorais? E se lhes fizéssemos perguntas em vez de lhes vendermos retóricas empacotadas? Esqueçam os Venturas, os Pintos, os Frazões e afins. Não façam partilhas em barda, não insultem como carneiros só porque acham que Ventura fingiu um problema de saúde. Como qualquer especialista saberá explicar - e até uma criança entenderia - o ódio nas redes sociais conta sempre a favor do alvo e faz espumar o algoritmo de excitação. Isto já é quase tão La Palice que me espanta como é que tanta gente ainda se presta ao papel de idiota útil ao partilhar, como se não houvesse amanhã, o enxovalho, o insulto e o apedrejamento, por vezes quase ao mesmo nível do palavreado de tasca que tomou conta do Parlamento.
Muitos, à direita, adotaram a narrativa do Chega de forma diplomática, escondendo a mãozinha marota - eles, mais polidos, claro, não são de atirar pedras nem sujar as mãos. Antes das eleições, o Chega já estava a ganhar porque os temas da sua agenda já andavam na boca de outra direita, dita civilizada, que não suja a gravata, e contagiara os debates e o horário nobre. São moderados ou serão simplesmente covardes?
À esquerda continua a confundir-se desejos com a realidade, é uma longa história, caso clínico. Estão na sua bolha ou no seu parque temático. Têm todas as certezas do mundo, as cartilhas de sempre e um sindicalismo para um País que já não existe. E assim seguem, de derrota em derrota, até acabarem nos preparos que se viram.
Nestas eleições, fizeram ainda mais: prestaram-se ao ridículo para tentar conquistar os jovens. Tenho duas novidades para esses: a fotocópia, por bem intencionada que seja, é sempre pior do que o original, mesmo quando o original é alarvidade ou pantomina pura; quanto aos jovens, posso dizer-vos que já andam, muitos deles, em modo extremista tik-tok, a fazer a saudação nazi nas escolas, a sugerir trabalhos escolares sobre o líder do Chega, a fazer bullying racista, xenófobo e por aí adiante. Querem tentar começar por aí ou nem por isso?
Por fim: muitos confundem os dirigentes e deputados do Chega com o seu universo eleitoral, outro erro crasso. As duas coisas não são iguais. E quanto mais depressa se perceber isso, mais estaremos perto de atacar o problema. Se não o fizerem, terão um Trump à portuguesa no poder mais cedo do que tarde. O caso Montenegro, acreditem, não vai acabar aqui. Em breve, talvez haja mais. Em que situação ficaremos nessa altura? Será que Montenegro chegará a tomar posse como primeiro-ministro?
Do jornalismo, ou de grande parte dele, para ser justo com as exceções, já não espero nada, nadinha. Falta memória, mas isso não é de hoje. Falta decência, mas também não é de agora. O que certas chefias e direções permitiram nesta campanha é o resultado de muitos anos de "infoentertenimento". Estava escrito. Se levamos o "pé em riste" e o estilo "big brother" para a política e o jornalismo, não nos queixemos dos resultados. Há umas décadas, o escritor Mário de Carvalho antecipou: um jornalismo cão só merece um mundo-cão.
O que se gasta em diretos insanos, a raiar a imbecilidade e a ignomínia, dava para muitas reportagens aprofundadas no "País do Chega". Falem dos problemas dos "left behinders", tragam-nos para a agenda política, e talvez tenham menos extremismos de trazer por casa. Não me venham falar da crise do jornalismo quando se gastam milhões a cavar a sepultura em diretos e reportagens que ampliam os fenómenos que o jornalismo tem obrigação de combater. Não se gasta dinheiro a reportar o País silenciado, sofrido, esquecido, mas gastam-se fortunas a alimentar o populismo com populismo. Junta-se a fome à vontade de comer. É um banquete para o partido que sabemos.
Não, o "jornalismo" não fará um exame de consciência. Esqueçam. Não está para isso e não é uma legião de precários e tarefeiros de espinha direita que tem a força para mudar as circunstâncias. Os menos culpados são, muitas vezes, os que andam na estrada. Mas mesmo aí, assuma-se, foi de fugir.
Não culpem o "povo", essa entidade capturada por todas as agendas e retóricas políticas. O "povo" não é uma entidade coletiva self-service, consoante a nossa vontade ou moldura. Há muitas cabeças, existências, quotidianos e amarguras que não são explicáveis sem termos em conta as zonas cinzentas das suas vidas e as suas muitas contradições. Há um País, com todas as suas diferenças, para conquistar para "o lado bom da força", ou seja, para um patamar de decência democrática, e reconciliá-lo com uma ética e uma noção mínima de compromisso e integridade políticas. Fazê-lo do alto da burra, sem humildade e sem procurar estabelecer um ponto de contacto e um encontro com o adversário, por muito Shrek que nos pareça, só dará este resultado.
Esqueceste-te de mencionar o nome do autor.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Sim mas tu estás a pedir que se liberalizem nos costume ao jeito do BE que comete exageros (no meu ponto de vista) ou que são a representação do ultra-liberal social, quando deviam ser um liberal social moderado no máximo ou é o máximo que conseguem sem vender a identidade.
Não é uma questão de correto ou errado. É do espaço disponível no espectro. Porque é que só um partidonde esquerda (na economia) é que pode ser ultra-liberal nos costumes? Qual é aqui o impedimento?
 

Edgar Siska

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Não é uma questão de correto ou errado. É do espaço disponível no espectro. Porque é que só um partidonde esquerda (na economia) é que pode ser ultra-liberal nos costumes? Qual é aqui o impedimento?
Não disse que há impedimento, apenas que não é uma viagem que queiram fazer.
E compreendo.
Eu também não atravessaria o espectro todo, mas podia dar uns pulos na régua.
As organizações evoluem ou reavaliam posições no espectro, mas nunca dão saltos quânticos, são sempre passinhos um quadradinho ao lado.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Não vejo diferencia nenhuma entre os que dizem deixam o Montenegro governar e os que diziam deixam o Mantorras jogar, realmente há portista que não são dignam das cores.
O que é que o FC Porto tem a ver com política partidária.
Só se é um bom portista se for militante de um partido?
E neste caso o PS?
Ou se for militante de uma ideologia fixa qualquer?
Se não for não é digno do portismo?

Não misturem coisas completamente distintas.
Aliás o portismo é um factor de união entre pessoas muito diferentes em tudo, não é um cacique de puristas políticos.


O Mantorras representava o SLB um rival.
Antes de representar partidos estas pessoas eleitas para a assembleia representam o país, que é um bem maior, e os portugueses.
Logo contribuir positivamente é um bem de todos, não de uma facção clubística, logo a comparação do Mantorras morre na sua própria natureza, por estarmos a comparar modelos de oposição/inimígo com modelos de oposição democrática como cooperação para um bem maior.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Desculpa, mas um país não pode basear a sua política de imigração em sentimentos. Empatia é dar uma esmola a um pobre, não é trazê-lo para sua casa só porque ele teve uma vida desgraçada e sofreu muito. Na vida real, ninguém pensa nem age dessa maneira. Eu tenho um quarto livre em casa: passa-me pela cabeça oferecê-lo a um sem abrigo nacional ou estrangeiro? Não. E tu?
Uma política de acolhimento responsável tem de se basear unicamente nas possibilidades e necessidades do país. A empatia é o pior argumento possível.
Claro que pode e claro que deve. Os princípios políticos têm por base principios filosóficos e humanistas que por sua vez se baseiam em sentimentos humanos e a empatia é obviamente um deles. Nunca se teria acabado com a escravatura se uns fundamentalistas quakers não tivessem sentido empatia pelos escravos.

E quando do outro lado tens muito ódio, pessoas a chamarem porcaria aos imigrantes a desejarem deportações violentas, a falta de empatia pode gerar situações de violência graves contra estas comunidades. Só a falta de empatia é que permitiu a perseguição aos Judeus na Alemanha.
 
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Reações: Dragão D'Ouro

liebe_fcp

Bancada lateral
16 Junho 2017
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Estou com um misto de emoções.
Se por um lado rogozijo com a esquerda a levar um amasso severo, por outro vejo uma direita a esmagar, que tem tudo para não se entender. Crise política a adensar-se? Ou cedências de vários quadrantes a permitir a governação? Infelizmente acredito mais na crise.

Nos entretantos, há um pormenor a que acho um encanto: o Ventura e seus muchachos, cometem o erro de dizer o que muita gente pensa mas de forma errada, populista, com uma boa dose de fanfarronice à mistura.
Mas no final são os anti que lhes dão o impulso mais forte. Denigrem, gozam, rebaixam, dão "tempo de antena". O resultado está à vista.

Não é por eu entender que o socialismo é um beco sem saída, que vou andar a insultar quem acha o contrário. Muito menos vou andar a apelidá-los de burros, mesmo que o pense.
O que mais vejo é o "povo democrático" a comportar-se como aquilo a que apelida os outros: parolos, burros, fascistas, ... E não o contrário. Dá que pensar!
 
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Reações: Diogo Tomás

N.

Tribuna
20 Junho 2019
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À pergunta de "como vai governar a AD sem maioria e tal".
Não é uma questão muito difícil, resta aos partidos que são efetivamente como já referidfo baluartes da democracia serem adultos e responsáveis, contribuir para a governabilidade e estabilidade política, e não mandarem doses industriais de bolo para a boca do bicho chegano.
Porque instabilidade e ingovernabilidade só sustentam uma coisa, o soundbyte do "sistema corrompido" da "50 anos de democracia falida" e outros que tais.

É tão simples quanto isto.
Dois a três anos. Não acredito em legislatura completa.
Chega vai ser o pica miolos da legislatura.
PS sossegado durante dois anos a lamber as feridas e com duas eleições completamente diferentes para testar o pedigree do novo líder que ainda vão ter que eleger.
Se a legislatura não correr bem a Montenegro, o PS não perderá a oportunidade. O Chega muito menos.
 
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Reações: Edgar Siska