No total, apontou o jornal diário, os ‘campeões’ das horas extra foram todos responsáveis pela presidência da AR: Ferro Rodrigues, Pacheco de Amorim, Augusto Santos Silva, José Pedro Aguiar-Branco e Teresa Morais tiveram os respetivos motoristas a conduzir mais 8.889 horas extraordinárias, pelo que receberam um total de 69.825 euros – valor esse, indicou o Parlamento, inferior ao limite legal.
Eduardo Ferro Rodrigues foi quem mais requisitou o motorista: o ex-presidente da AR, entre outubro de 2015 e março de 2022, fez o motorista conduzir mais 76 horas por mês, para um total de 6.384 horas: recebeu 44.181 euros, uma média de 526 euros mensais.
Já o atual vice-presidente da AR, Pacheco de Amorim, viu o seu motorista atingir, em média, 51 horas extras por mês, sendo que por semana fazia 12,7 horas extra a mais: assim, as 765 horas extra valeram-lhe 8.805 euros, numa média de 587 euros mensais.