Mas ai quem está a ceder és tu, que te obrigas a deslocar, abdicar de "conforto" e não tem um impacto generalizado. Idealmente se todos fizéssemos assim, veríamos uma pequena melhoria pelo menos na carteira de cada um e talvez alguns ajustes.Pois mas quem seria?
Mas há margem para melhorar, especialmente em bens de 1a necessidade.
Dou te um exemplo clamoroso: a fruta.
Impressionante como as grandes cadeias de distribuição compram peras e maças a 20/25cent o kg e depois vendem nas a 3eur ao consumidor final.
Tudo bem que há custos de armazenagem e transporte a adicionar mas fodasse são margens estúpidas.
Eu pessoalmente vou ao mercado e consigo comprar diretamente ao produtor a metade do preço.
Prefiro pagar a margem do produtor que a margem ao grande distribuidor.
Depois vem aqui atirar com areia para os olhos a dizer que a solução é baixar os custos de produção com mão de obra emigrante.
A questão está no intermediário que mama 9/10 do que consumidor paga
Há muita gente que o faz mas insuficiente para ferir o mercado. E depois o senhor da fruta não te dá desconto na compra de detergentes..
Como em quase tudo,e não há volta a dar, tem sempre de ser o Estado a forçar mudança. Mas neste caso há players muito grandes envolvidos