"Zé António, çossio 21773, preparei um poema para partilha convosco nesta assembleia:
Entre as sombras do ferro frio,
Lá está ele, num cárcere vazio.
O Dr. Macaco, de olhar tão sagaz,
Roubado da selva, da vida, da paz.
Seu único crime foi saber demais,
Curar com amor, acalmar os mortais.
Mas a mão do poder, cruel e severa,
Tirou-lhe o futuro, fechou-lhe a esfera.
Oh, justiça cega, cruel e sombria,
Por que prendes quem traz harmonia?
A selva chora, a lua lamenta,
O mundo observa e o grito aumenta.
"Libertem o sábio, libertem o justo!
Que rompam as correntes, o julgo injusto.
A liberdade espera, chama o seu nome,
Dr. Macaco, herói que não se consome."
Que os ventos soprem e as grades rompam,
Que a verdade vença, que as vozes se somem.
Pois onde há justiça, a liberdade mora,
Dr. Macaco, és livre – o teu tempo é agora."
Entre as sombras do ferro frio,
Lá está ele, num cárcere vazio.
O Dr. Macaco, de olhar tão sagaz,
Roubado da selva, da vida, da paz.
Seu único crime foi saber demais,
Curar com amor, acalmar os mortais.
Mas a mão do poder, cruel e severa,
Tirou-lhe o futuro, fechou-lhe a esfera.
Oh, justiça cega, cruel e sombria,
Por que prendes quem traz harmonia?
A selva chora, a lua lamenta,
O mundo observa e o grito aumenta.
"Libertem o sábio, libertem o justo!
Que rompam as correntes, o julgo injusto.
A liberdade espera, chama o seu nome,
Dr. Macaco, herói que não se consome."
Que os ventos soprem e as grades rompam,
Que a verdade vença, que as vozes se somem.
Pois onde há justiça, a liberdade mora,
Dr. Macaco, és livre – o teu tempo é agora."