Mika-Genebra disse:
O dominio espanhol começou sem que se possa encontrar nenhuma inflencia "Pepiana". O dominio espanhol começou com o Euro 2008. Nessa altura Guardiola vinha de uma época a treinador da equipa B do Barça. Xavi e Iniesta ja eram titulares da seleçao espanhola e ja espalhavam magia o que acaba por contrariar a tese de que Iniesta e Xavi so aprenderam a jogar futebol depois de serem treinados pelo pepino ja que so apos o Euro 2008 é que Pep assumiu o Barça...
Ao fim ao cabo o obreiro do inicio do dominio espanhol foi... Luis Aragones. Pode nao ser um treinador com "style" e o crl mas a Espanha vitoriosa "nasceu" com ele. E o futebol praticado era excelente. Alias, deliciei-me com a Espanha de 2008. O mesmo nao posso dizer da Espanha de 2010 que ganhou os jogos todos 1-0 (com offsides pelo meio - allo Portugal - e arbitragens "amaveis" no que a penaltys diz respeito - allo Paraguay).
Por isso até é verdade que os campeoes sao sempre os paises onde o Pep treina. MAS quando tudo começou para a Espanha o Pep era apenas o treinador da equipa B do Barça e a sua influencia para essa conquista espanhola foi ZERO.
Concordo plenamente naquilo que dizes. Mas dizer que o Guardiola não teve influência nos bons resultados das selecções não é intelectualmente correcto.
Embora ainda não fosse treinador do Barça em 2008, ele já o era em 2010 e 2012 aquando das vitórias da Espanha. Espanha essa que jogava com meia equipa do Barcelona e o famoso tiki taka que rebentou com a Itália na final do Euro.
Com a Alemanha a mesma coisa. Meia equipa é do Bayern e põem em prática aquilo que jogam no clube.
Não ponho em causa que haja um grande trabalho na formação por parte da federação mas a Bélgica também o fez, tem das selecções mais interessantes que há memória e no entanto não ganham um c@r@lho. Nem perto disso estiveram.
Quer queiras quer não, o sucesso do Guardiola pelos clubes que passou foi aproveitado pela selecção desse país, tal como o Scolari aproveitou o trabalho do Mourinho. Só teve de pôr em campo os jogadores do Porto e deixá-los fazer aquilo que fizeram durante toda a época. E com resultados extraordinários.
Que o Guardiola seja o Midas em pessoa é exagerado. Mas dizer que os seleccionadores não aproveitam o trabalho realizado por ele e que, consequentemente, não tem influência nos resultados das selecções é intelectualmente desonesto.