Fogo, tenho um artigo para escrever sobre a Selecção. Mas não sei por onde começar. Não sei mesmo.
Desde os tempos do Scolari que tenho uma relação difícil com a Selecção. Acabam sempre por conquistar-me durante as fases finais, mas depois começa tudo outra vez.
Ontem, vi o jogo na Praça da Liberdade entre milhares e milhares de pessoas. Já vi lá mais gente, mas nunca vi nada como ontem. E como é que naquele momento um português minimamente estruturado pode não desejar a vitória de Portugal? Por mais passado que haja, é o nosso país, caralho. São eles, somos nós. Eles são nós.
Estou a vê-los na Alameda. O Renato está com uma lata de cerveja na mão. Tal qual o Deco em 2004 na Alameda do Dragão. São todos tão lindos. São todos os nossos heróis.
Amo-te, Portugal.