Vários jogos não tiveram, se me recordo bem. Creio que o FC Porto - Panathinaikos nas Antas também não teve e o jogo na Grécia foi transmitido na RTP2. Vários outros jogos também não tiveram transmissão.
Como viveram a final de Sevilha?
- Iniciador de Tópicos admin
- Data de início
Parece que foi ontem. Foi o jogo que mais alegria me deu. Até então era um sonho ver o meu clube conquistar uma competição europeia.
Que belo tópico que foram recuperar!
Permitam-me dar o meu testemunho.
Tudo começou numa quarta para quinta feira para comprar os bilhetes. Noite ao relento. Todo aquela rua apenhada de gente à espera pela manhã para trazer o ingresso mágico.
Avancemos para as três da manhã de 21 de Maio de 2003 e lá arranco eu mais 3 amigos a caminho da final.
Chegamos a Sevilha já perto das 10h e um calor que já não se podia. Recordo-me de olhar para o termómetro duma farmácia e já pintava 43ºC! Um exagero.
Eu tenho alergias sazonais. Por esta altura do ano já vou na segunda caixa de anti histaminicos. Nesse ano, tinha andado a fazer as vacinas no hospital. Andei impecável, sem qualquer necessidade de medicação... até esse dia.
Mal abri o vidro do carro estourei os dois pacotes de lenços que trazia comigo. Pingava água do nariz. Cheguei a um ponto que já só me assoava à t-shirt que trazia. Que javardice. A parte boa é que o calor era tanto que a camisola secava em segundos.
120min que nunca mais esquecerei.
Foi a primeira final europeia que vi in loco. Emoção até ao último instante mas sempre com a certeza que íamos levar a taça para casa. E assim foi!
Ver o Mourinho a correr pela pista de tartan com a medalha na mão a vibrar com os adeptos é algo que ficou gravado até ao dia de hoje.
Calor, suor, emoção, pulsação no máximo, fluídos a sair pelo meu corpo. Parecia sexo!
A viagem do carro foi feita a dormir. Recordo-me de estarmos a passar algures no Alentejo e ouvir na rádio a chegada da equipa às Antas. Tive pena de não ter lá estado também mas o dinheiro não dava para viagens de avião.
Momento único que só foi suplantando no dia 9 de Março de 2004 com o golo do Costinha.
Permitam-me dar o meu testemunho.
Tudo começou numa quarta para quinta feira para comprar os bilhetes. Noite ao relento. Todo aquela rua apenhada de gente à espera pela manhã para trazer o ingresso mágico.
Avancemos para as três da manhã de 21 de Maio de 2003 e lá arranco eu mais 3 amigos a caminho da final.
Chegamos a Sevilha já perto das 10h e um calor que já não se podia. Recordo-me de olhar para o termómetro duma farmácia e já pintava 43ºC! Um exagero.
Eu tenho alergias sazonais. Por esta altura do ano já vou na segunda caixa de anti histaminicos. Nesse ano, tinha andado a fazer as vacinas no hospital. Andei impecável, sem qualquer necessidade de medicação... até esse dia.
Mal abri o vidro do carro estourei os dois pacotes de lenços que trazia comigo. Pingava água do nariz. Cheguei a um ponto que já só me assoava à t-shirt que trazia. Que javardice. A parte boa é que o calor era tanto que a camisola secava em segundos.
120min que nunca mais esquecerei.
Foi a primeira final europeia que vi in loco. Emoção até ao último instante mas sempre com a certeza que íamos levar a taça para casa. E assim foi!
Ver o Mourinho a correr pela pista de tartan com a medalha na mão a vibrar com os adeptos é algo que ficou gravado até ao dia de hoje.
Calor, suor, emoção, pulsação no máximo, fluídos a sair pelo meu corpo. Parecia sexo!
A viagem do carro foi feita a dormir. Recordo-me de estarmos a passar algures no Alentejo e ouvir na rádio a chegada da equipa às Antas. Tive pena de não ter lá estado também mas o dinheiro não dava para viagens de avião.
Momento único que só foi suplantando no dia 9 de Março de 2004 com o golo do Costinha.
estas a ficar velho.
Calor insuportável, jogo impróprio para cardíacos, festejos nas Antas pela madrugada dentro, dia/noite inesquecíveis
Vivi esse jogo com muitos nervos (o da conquista da Champions foi bem mais tranquilo do que este). No final, o libertar da pressão fez das suas e agarrei-me ao meu pai a chorar. Esse grande portista já não está entre nós mas ainda hoje sinto aquele abraço após esta conquista.
Vi este jogo no Barcarola de Costa Cabral com a malta da faculdade... bons velhos tempos...
Para mim a final começou com cerca de 17 horas na fila para conseguir 2 bilhetes... o resto é história e está no meu coração e do meu filho.
Tenho uma memória triste desse dia, tinha 17 anos e estava a preparar-me para ver o jogo quando recebemos um telefonema com a notícia que o meu avô tinha falecido.
Foi um dia de emoções fortes
Foi um dia de emoções fortes
E sem dar por ela. Mais grave ainda.