Covid-19

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Na era em que absolutamente tudo nesta vida tem que ser tudo subalternizado à política é seguir aqui neste tópico o campeonato de quem é que tem razão.

Uma coisa é certa, a manipulação de 24h/dia nas várias plataformas mediáticas e lavagem cerebral de agenda emocional/política encontra muito ventre para fecundar e de fecundação fácil.

Toda a merda serve para medir as pilinhas politicas.
Ainda ninguem lhes explicou é que ideologicamente dum lado e doutro é só micro-penis.
 

Mary Antas

Tribuna
20 Abril 2018
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É completamente impossível esconder a existência de mortos de Covid-19 nesta altura.

Então agora às 2 da manhã morre uma pessoa, comunicam à família e depois às 11 horas a DGS diz que não morreu ninguém??? Acham que os amigos e familiares da vítima vão ficar calados??? E que no meio de tanta gente concentrada no hospital nesta batalha ninguém vai abrir a boca ou passar cá para fora??

Uma coisa é nós sabermos que houve mortos num desastre, tipo Pedrógão, só não sabermos exactamente quantos. Outra é não haver registo de mortos, morrer alguém e não se comunicar. Vai haver sempre alguém que vai saber.

Quando infelizmente abrirmos esse capítulo da estatística é outra história, mas até lá não há como esconder.
 

Drago93

Tribuna Presidencial
19 Março 2012
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  • André Villas-Boas
  • Lucho González
Mulher do Arteta

«Perante as circunstâncias em que estamos agora, sinto a responsabilidade de partilhar a nossa situação. Quero agradecer a todos as mensagens, os emails, as chamadas. Têm sido incríveis», começou por dizer Lorena, através da rede social Instagram.

«O meu marido está a sentir-se bem, ele está bem. É verdade que tem sintomas do vírus, mas são sintomas que nunca o impediriam de ir trabalhar numa condição normal. Tomaria Ibuprofeno ou paracetamol e iria trabalhar, por isso não parece nada de maior. Alguma febre e dores de cabeça, mas é só. É esta a nossa experiência. Os nossos filhos e eu estamos perfeitamente bem», contou, considerando ainda:

«Aparentemente, o vírus não é letal. Pode ser para algumas pessoas, mas a maioria vai passar por isso com sintomas leves. Talvez algumas pessoas tenham mais sintomas que outras, mas não será nada realmente mau. A verdade é que, aparentemente, é um novo vírus, ninguém tem anticorpos para combatê-lo, logo seremos infetados se estivermos expostos.»
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Senhor primeiro-ministro, feche o país, pela sua e pela nossa saúde
Estamos em guerra, senhor primeiro-ministro, por isso temos de usar tudo para defender o nosso país, que está à mercê dum inimigo sem igual. O maior que alguma vez tivemos de enfrentar nas nossas vidas.




Vivemos tempos únicos, em que subitamente, aquilo que era adquirido como conquistado, ou seja, a contenção das grandes pandemias que assolaram o mundo, há um século, foi deitado por terra com a crise resultante da pandemia pelo coronavírus covid-19. Numa fase inicial o mundo encarou o problema como sendo um problema chinês, mas rapidamente se percebeu que, mais tarde ou mais cedo, iríamos ter uma disseminação global. E finalmente temos a pandemia, declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na passada quarta-feira. E o que era aparentemente um problema sobretudo chinês passou a ser um problema do mundo.

O director-geral da OMS pediu, muito claramente, aos países para fazerem tudo para conter esta tragédia. Mas, embora seja uma pandemia, não chega ao mesmo tempo a todos e isso cria uma janela de oportunidade gigantesca para os países que ainda não tiveram o embate maior. É aqui que Portugal ainda pode minimizar a dimensão do inevitável. Mas o tempo escasseia.

Hoje já temos 169 casos confirmados, com 12 doentes em cuidados intensivos. Estes casos foram resultado de contactos nas últimas duas semanas, o que significa que os números vão começar a crescer de forma muito significativa nos próximos dias, prevendo-se um pico daqui a cerca de duas a três semanas.

Este é pois o momento de actuar com toda a força. Como se fosse o Dia D, em que temos de jogar tudo para minimizar a força do inimigo. Infelizmente as armas que temos para este inimigo são muito escassas ou nenhumas, pois ainda não há nem tratamento específico, nem vacina. Na passada quinta-feira, V. Exa. anunciou medidas que vão ao encontro daquilo que muitos de nós propúnhamos, nomeadamente encerramento de escolas e outros estabelecimentos, bem como algumas medidas restritivas que anunciou. Mas, senhor primeiro-ministro, a dimensão do problema que enfrentamos exige muito mais.

Podia fazer uma longa narrativa justificando o que lhe vou pedir, mas transcrevo resumidamente as
palavras dum médico italiano com grande responsabilidade e que está agora a viver a catástrofe em Itália:

“Retiraram-se os ventiladores das salas de operações para montar novas áreas de cuidados intensivos. Usa-se todo o tipo de máquina que permita ventilar. Compraram-se novos ventiladores. Mas não chega. Deixámos de ventilar os doentes com mais comorbilidades e os idosos. É uma morte difícil. Em solidão. Sem ventilação. Com morfina e midazolam. O desmame dos que sobrevivem é demorado.”

Contam com quatro semanas de ocupação da Unidade de Cuidados Intensivos. A mortalidade é difícil de definir por causa dos que não chegam a ventilação invasiva. Estão a criar hospitais sujos e hospitais limpos. Pioram os cuidados aos não covid. Burnout entre os profissionais. Necessidade de apoio psicológico diário. Nenhum profissional se aproxima menos de um metro de outro. Têm teams próprios para intubação. Procuram intubar por fibroscopia. O essencial é os profissionais serem capazes de se despir de emoções. Diz que só tough guys aguentam a linha da frente.

Tem muitos anestesistas envolvidos. Este colega avisa para a necessidade de nos prepararmos psicologicamente. De não contar com as autoridades, mas sim com a nossa capacidade de inventar soluções. Deseja-nos muita coragem e muita força. Diz que as nossas vidas nunca serão iguais depois disto. Não sabe a que distância estão do pico, mas assinala que só as medidas de precaução na sociedade podem ajudar. E tem que ser a sério. Mais as medidas drásticas no hospital.


E este é o momento para Portugal tomar medidas ainda mais firmes, que nos defendam e minimizem a destruição que o inimigo, que já está entre nós, vai provocar.

Senhor primeiro-ministro, este é o momento de mostrar coragem e fazer o que tem de fazer que é decretar quarentena obrigatória, estado de emergência, porque é de uma emergência que estamos a falar. Fechar fronteiras, bares, cafés, restaurantes, casas de espectáculo, praias, tudo, excepto naturalmente os serviços essenciais, como os serviços de saúde. E estes terão de receber um reforço financeiro tão grande quanto o possa fazer. Estamos em guerra, senhor primeiro-ministro, por isso temos de usar tudo para defender o nosso país, que está à mercê dum inimigo sem igual. O maior que alguma vez tivemos de enfrentar nas nossas vidas.

Faça-o agora, quando ainda há uma pequena janela, do que daqui a uns dias quando já não tiver alternativa, mas for tarde de mais. Se agir agora, Portugal vai-lhe ficar grato para sempre, se agir tarde demais nunca lhe perdoará. E não pode dizer que não foi avisado.

Senhor primeiro-ministro, não perca mais tempo, pela sua e pela nossa saúde.

Cardiologista, Director da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP); director do Serviço de Cardiologia e Departamento Coração e Vasos do Centro Hospitalar Lisboa Norte

https://www.publico.pt/2020/03/14/sociedade/opiniao/senhor-primeiroministro-feche-pais-saude-1907801

https://twitter.com/fjpinto1960/status/1238988487812096002
 

MADJER99

Tribuna
22 Março 2018
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65
sirmister disse:
Senhor primeiro-ministro, feche o país, pela sua e pela nossa saúde
Estamos em guerra, senhor primeiro-ministro, por isso temos de usar tudo para defender o nosso país, que está à mercê dum inimigo sem igual. O maior que alguma vez tivemos de enfrentar nas nossas vidas.




Vivemos tempos únicos, em que subitamente, aquilo que era adquirido como conquistado, ou seja, a contenção das grandes pandemias que assolaram o mundo, há um século, foi deitado por terra com a crise resultante da pandemia pelo coronavírus covid-19. Numa fase inicial o mundo encarou o problema como sendo um problema chinês, mas rapidamente se percebeu que, mais tarde ou mais cedo, iríamos ter uma disseminação global. E finalmente temos a pandemia, declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na passada quarta-feira. E o que era aparentemente um problema sobretudo chinês passou a ser um problema do mundo.

O director-geral da OMS pediu, muito claramente, aos países para fazerem tudo para conter esta tragédia. Mas, embora seja uma pandemia, não chega ao mesmo tempo a todos e isso cria uma janela de oportunidade gigantesca para os países que ainda não tiveram o embate maior. É aqui que Portugal ainda pode minimizar a dimensão do inevitável. Mas o tempo escasseia.

Hoje já temos 169 casos confirmados, com 12 doentes em cuidados intensivos. Estes casos foram resultado de contactos nas últimas duas semanas, o que significa que os números vão começar a crescer de forma muito significativa nos próximos dias, prevendo-se um pico daqui a cerca de duas a três semanas.

Este é pois o momento de actuar com toda a força. Como se fosse o Dia D, em que temos de jogar tudo para minimizar a força do inimigo. Infelizmente as armas que temos para este inimigo são muito escassas ou nenhumas, pois ainda não há nem tratamento específico, nem vacina. Na passada quinta-feira, V. Exa. anunciou medidas que vão ao encontro daquilo que muitos de nós propúnhamos, nomeadamente encerramento de escolas e outros estabelecimentos, bem como algumas medidas restritivas que anunciou. Mas, senhor primeiro-ministro, a dimensão do problema que enfrentamos exige muito mais.

Podia fazer uma longa narrativa justificando o que lhe vou pedir, mas transcrevo resumidamente as
palavras dum médico italiano com grande responsabilidade e que está agora a viver a catástrofe em Itália:

“Retiraram-se os ventiladores das salas de operações para montar novas áreas de cuidados intensivos. Usa-se todo o tipo de máquina que permita ventilar. Compraram-se novos ventiladores. Mas não chega. Deixámos de ventilar os doentes com mais comorbilidades e os idosos. É uma morte difícil. Em solidão. Sem ventilação. Com morfina e midazolam. O desmame dos que sobrevivem é demorado.”

Contam com quatro semanas de ocupação da Unidade de Cuidados Intensivos. A mortalidade é difícil de definir por causa dos que não chegam a ventilação invasiva. Estão a criar hospitais sujos e hospitais limpos. Pioram os cuidados aos não covid. Burnout entre os profissionais. Necessidade de apoio psicológico diário. Nenhum profissional se aproxima menos de um metro de outro. Têm teams próprios para intubação. Procuram intubar por fibroscopia. O essencial é os profissionais serem capazes de se despir de emoções. Diz que só tough guys aguentam a linha da frente.

Tem muitos anestesistas envolvidos. Este colega avisa para a necessidade de nos prepararmos psicologicamente. De não contar com as autoridades, mas sim com a nossa capacidade de inventar soluções. Deseja-nos muita coragem e muita força. Diz que as nossas vidas nunca serão iguais depois disto. Não sabe a que distância estão do pico, mas assinala que só as medidas de precaução na sociedade podem ajudar. E tem que ser a sério. Mais as medidas drásticas no hospital.


E este é o momento para Portugal tomar medidas ainda mais firmes, que nos defendam e minimizem a destruição que o inimigo, que já está entre nós, vai provocar.

Senhor primeiro-ministro, este é o momento de mostrar coragem e fazer o que tem de fazer que é decretar quarentena obrigatória, estado de emergência, porque é de uma emergência que estamos a falar. Fechar fronteiras, bares, cafés, restaurantes, casas de espectáculo, praias, tudo, excepto naturalmente os serviços essenciais, como os serviços de saúde. E estes terão de receber um reforço financeiro tão grande quanto o possa fazer. Estamos em guerra, senhor primeiro-ministro, por isso temos de usar tudo para defender o nosso país, que está à mercê dum inimigo sem igual. O maior que alguma vez tivemos de enfrentar nas nossas vidas.

Faça-o agora, quando ainda há uma pequena janela, do que daqui a uns dias quando já não tiver alternativa, mas for tarde de mais. Se agir agora, Portugal vai-lhe ficar grato para sempre, se agir tarde demais nunca lhe perdoará. E não pode dizer que não foi avisado.

Senhor primeiro-ministro, não perca mais tempo, pela sua e pela nossa saúde.

Cardiologista, Director da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP); director do Serviço de Cardiologia e Departamento Coração e Vasos do Centro Hospitalar Lisboa Norte

https://www.publico.pt/2020/03/14/sociedade/opiniao/senhor-primeiroministro-feche-pais-saude-1907801

https://twitter.com/fjpinto1960/status/1238988487812096002
muitos restaurantes fazem refeicoes para idosos que vivem sozinhos...
Esses idosos vao ficar sem comer?
 
J

Jorge Pacino

Guest
Maximus disse:
O Advogado do JJ ja veio esclarecer e diz que ele se equivocou, tendo pensado que o amigo tinha morrido.

Enviado do meu SM-A105FN através do Tapatalk
Sendo assim, retiro o que disse. Mas o JJ consegue surpreender...que bronco
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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sirmister disse:
Senhor primeiro-ministro, feche o país, pela sua e pela nossa saúde
Estamos em guerra, senhor primeiro-ministro, por isso temos de usar tudo para defender o nosso país, que está à mercê dum inimigo sem igual. O maior que alguma vez tivemos de enfrentar nas nossas vidas.

Vivemos tempos únicos, em que subitamente, aquilo que era adquirido como conquistado, ou seja, a contenção das grandes pandemias que assolaram o mundo, há um século, foi deitado por terra com a crise resultante da pandemia pelo coronavírus covid-19. Numa fase inicial o mundo encarou o problema como sendo um problema chinês, mas rapidamente se percebeu que, mais tarde ou mais cedo, iríamos ter uma disseminação global. E finalmente temos a pandemia, declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na passada quarta-feira. E o que era aparentemente um problema sobretudo chinês passou a ser um problema do mundo.

O director-geral da OMS pediu, muito claramente, aos países para fazerem tudo para conter esta tragédia. Mas, embora seja uma pandemia, não chega ao mesmo tempo a todos e isso cria uma janela de oportunidade gigantesca para os países que ainda não tiveram o embate maior. É aqui que Portugal ainda pode minimizar a dimensão do inevitável. Mas o tempo escasseia.

Hoje já temos 169 casos confirmados, com 12 doentes em cuidados intensivos. Estes casos foram resultado de contactos nas últimas duas semanas, o que significa que os números vão começar a crescer de forma muito significativa nos próximos dias, prevendo-se um pico daqui a cerca de duas a três semanas.

Este é pois o momento de actuar com toda a força. Como se fosse o Dia D, em que temos de jogar tudo para minimizar a força do inimigo. Infelizmente as armas que temos para este inimigo são muito escassas ou nenhumas, pois ainda não há nem tratamento específico, nem vacina. Na passada quinta-feira, V. Exa. anunciou medidas que vão ao encontro daquilo que muitos de nós propúnhamos, nomeadamente encerramento de escolas e outros estabelecimentos, bem como algumas medidas restritivas que anunciou. Mas, senhor primeiro-ministro, a dimensão do problema que enfrentamos exige muito mais.

Podia fazer uma longa narrativa justificando o que lhe vou pedir, mas transcrevo resumidamente as
palavras dum médico italiano com grande responsabilidade e que está agora a viver a catástrofe em Itália:

“Retiraram-se os ventiladores das salas de operações para montar novas áreas de cuidados intensivos. Usa-se todo o tipo de máquina que permita ventilar. Compraram-se novos ventiladores. Mas não chega. Deixámos de ventilar os doentes com mais comorbilidades e os idosos. É uma morte difícil. Em solidão. Sem ventilação. Com morfina e midazolam. O desmame dos que sobrevivem é demorado.”

Contam com quatro semanas de ocupação da Unidade de Cuidados Intensivos. A mortalidade é difícil de definir por causa dos que não chegam a ventilação invasiva. Estão a criar hospitais sujos e hospitais limpos. Pioram os cuidados aos não covid. Burnout entre os profissionais. Necessidade de apoio psicológico diário. Nenhum profissional se aproxima menos de um metro de outro. Têm teams próprios para intubação. Procuram intubar por fibroscopia. O essencial é os profissionais serem capazes de se despir de emoções. Diz que só tough guys aguentam a linha da frente.

Tem muitos anestesistas envolvidos. Este colega avisa para a necessidade de nos prepararmos psicologicamente. De não contar com as autoridades, mas sim com a nossa capacidade de inventar soluções. Deseja-nos muita coragem e muita força. Diz que as nossas vidas nunca serão iguais depois disto. Não sabe a que distância estão do pico, mas assinala que só as medidas de precaução na sociedade podem ajudar. E tem que ser a sério. Mais as medidas drásticas no hospital.


E este é o momento para Portugal tomar medidas ainda mais firmes, que nos defendam e minimizem a destruição que o inimigo, que já está entre nós, vai provocar.

Senhor primeiro-ministro, este é o momento de mostrar coragem e fazer o que tem de fazer que é decretar quarentena obrigatória, estado de emergência, porque é de uma emergência que estamos a falar. Fechar fronteiras, bares, cafés, restaurantes, casas de espectáculo, praias, tudo, excepto naturalmente os serviços essenciais, como os serviços de saúde. E estes terão de receber um reforço financeiro tão grande quanto o possa fazer. Estamos em guerra, senhor primeiro-ministro, por isso temos de usar tudo para defender o nosso país, que está à mercê dum inimigo sem igual. O maior que alguma vez tivemos de enfrentar nas nossas vidas.

Faça-o agora, quando ainda há uma pequena janela, do que daqui a uns dias quando já não tiver alternativa, mas for tarde de mais. Se agir agora, Portugal vai-lhe ficar grato para sempre, se agir tarde demais nunca lhe perdoará. E não pode dizer que não foi avisado.

Senhor primeiro-ministro, não perca mais tempo, pela sua e pela nossa saúde.

Cardiologista, Director da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP); director do Serviço de Cardiologia e Departamento Coração e Vasos do Centro Hospitalar Lisboa Norte

https://www.publico.pt/2020/03/14/sociedade/opiniao/senhor-primeiroministro-feche-pais-saude-1907801

https://twitter.com/fjpinto1960/status/1238988487812096002
Concordo. Decretar uma quarentena geral e total de várias semanas. Tudo fechado, incluindo aeroportos (excepto para portugueses, que teriam de ser testados à entrada), e tentar transformar o país numa no-virus zone. A nossa economia ia sofrer uma pancada brutal (e já vai sofrer de qualquer maneira), mas é talvez a nossa única esperança. A globalização basicamente acabou, meus caros. Este vírus não vai desaparecer, e receio que a vacina, se chegar daqui a ano e meio, já venha tarde demais. Nenhuma economia (a não ser a dos caçadores-recolectores brasileiros ou africanos) está preparada para bloquear durante seis meses e continuar depois como se nada fosse. Numa economia globalizada e tornada interdependente, as coisas não funcionam assim.

A nossa única hipótese, na minha opinião, é tornar o país o mais auto-suficiente que for possível. Dinamizar a actividade agrícola a todo o vapor. E é pena que os burros dos governantess tugas tenham deitado pelo ralo da história o conceito de "reservas alimentares estratégicas", porque dava-nos jeito agora ter uma reserva alimentar de seis meses.
É a minha opinião, fundada nas muitas milhares de páginas que li sobre economia desde a crise de 2008, e é-me completamente indiferente que acreditem em mim ou não. Se quiserem chamar-me maluco, estejam à vontade! :)
 

orlandomro

Bancada lateral
21 Agosto 2016
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Dagerman disse:
Concordo. Decretar uma quarentena geral e total de várias semanas. Tudo fechado, incluindo aeroportos (excepto para portugueses, que teriam de ser testados à entrada), e tentar transformar o país numa no-virus zone. A nossa economia ia sofrer uma pancada brutal (e já vai sofrer de qualquer maneira), mas é talvez a nossa única esperança. A globalização basicamente acabou, meus caros. Este vírus não vai desaparecer, e receio que a vacina, se chegar daqui a ano e meio, já venha tarde demais. Nenhuma economia (a não ser a dos caçadores-recolectores brasileiros ou africanos) está preparada para bloquear durante seis meses e continuar depois como se nada fosse. Numa economia globalizada e tornada interdependente, as coisas não funcionam assim.

A nossa única hipótese, na minha opinião, é tornar o país o mais auto-suficiente que for possível. Dinamizar a actividade agrícola a todo o vapor. E é pena que os burros dos governantess tugas tenham deitado pelo ralo da história o conceito de "reservas alimentares estratégicas", porque dava-nos jeito agora ter uma reserva alimentar de seis meses.
É a minha opinião, fundada nas muitas milhares de páginas que li sobre economia desde a crise de 2008, e é-me completamente indiferente que acreditem em mim ou não. Se quiserem chamar-me maluco, estejam à vontade! :)
Epa que exagero, parece que estamos num apocalipse zoombi.
Concordo com algumas das tuas ideias, mas  a nossa ultima hipotese parece-me exagerado, nao devemos facilitar mas tambem nao entremos em alarmismos
 

Sky

Tribuna Presidencial
1 Julho 2013
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Felgueira
  • Pinto da Costa
  • Sérgio Conceição
  • João Pinto
  • Jorge Costa
Pode-me ter passado ao lado, mas não tive conhecimento de sequer uma recomendação dirigida à Igreja. Por aqui, o sino já toca para a missa de domingo.
 

PO

Tribuna Presidencial
24 Novembro 2013
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