https://observador.pt/opiniao/visao-factual-epidemiologica-portugal-e-um-dos-paises-mais-perigosos-do-mundo-na-covid-19/
Covid-19
- Iniciador de Tópicos ixnay
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https://observador.pt/opiniao/visao-factual-epidemiologica-portugal-e-um-dos-paises-mais-perigosos-do-mundo-na-covid-19/
E eu continuo a considerar que vão haver claras diferenças geográficas nessa "reabertura" e que o Norte vai ser o último a ver essa reabertura ter lugar em função do claro superior número de casos, ainda que com números de crescimento em decréscimo.deco macau disse:
se em isolamento/quarentena tens estes números ( olha para os de hoje e compara o número de testes/novos casos ), imagina com um reatar mesmo que cauteloso.deco macau disse:
E consideras bem pois vai acontecer com quase toda a certezaDevilelas disse:
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Para quem tem dúvidas sobre a falta de transparência e independência da OMS basta ver a reacção dos dirigentes quando se fala de Taiwan, a OMS actualmente é uma sucursal da China, ainda bem que os americanos deixaram de subsidiar uma farsa de organização que é uma das principais culpadas da pandemia, a par da China.tripeiro_de_gema disse:
Dragão de Ferro disse:
Lendo o artigo encontro desde logo uma conclusão algo falaciosa no raciocínio explanado, num aspecto que me parece muito relevante. O de n.º de testes. No Brasil o n.º de testes por milhão de habitantes no dia de ontem cifrava-se em 296 por milhão de habitantes, nos EUA em 9493 por milhão de habitantes, em Espanha de 12833 por milhao de habitantes, em Itália de 18841 por milhao de habitantes, na Belgica de 11056, na "brilhante" Holanda de 7877, na Austria de 17410, na Suiça de 22993 e na Alemanha de 15730. Em Portugal o racio situa-se em 18798 por milhão de habitantes. Ora, dita a lógica, que quando mais se testam pessoas com sintomas, maior probabilidade existe de se apurarem novos caos e de os conseguir, efectivamente, quantificar tendo assim uma melhor noção da realidade. Sendo ainda de salientar os rácios de mortalidade (admitindo sempre que eles não expressarão a total realidade porquanto seguramente se terão sucedidos obitos fora de instituições hospitalares, como lares, em que não se terá vindo a realizar qualquer teste e isto se terá sucedido em vários paíeses), os EUA têm um rácio de 80 mortos por milhão de habitantes, Espanha de 397, Itália de 358, França de 241, Alemanha de 43, Reino Unido de 190, Bélgica de 383, Holanda de 183 e Portugal de 59. Quanto ao Brasil pese embora, formalmente, denotem um racio de 7 morte por milhao de habitantes, julgo que são numeros que oferecem claras reservas, especialmente num pais que poucos testes fazP erante isto afirmar que Portugal é um dos países mair perigosos em termos de COVID parece-me algo no mínimo "exagerado"...especialmente vindo de alguem (o autor do artigo) que terá formação especifia na área de epidemiologia....mas sendo o jornal o "Observador"...
Leste esta parte "Os países fizeram mal em descontinuar os estudos sobre o SARS-2003"? Isso não invalida que as informações sobre o SARS-2003 foram rudimentares, e mesmo assim foi controlado.Vlk disse:
Além disso leste o resto da minha argumentação?
Qual e a alternativa? Lockdowns Infinitos? Com o exercito de pobres e desempregados que vais criar, os numeros vao ser bem pioreskatatonia10 disse:
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Eu não tou a defender a China, até ja antes disto o regime Chinês era indefensável. O que eu quis dizer é que neste momento criticar, cortar os fundos a OMS vai ajudar em quê exactamente? Qual é o ganho?tripeiro_de_gema disse:
Diz me em quê a OMS ajudou a que o Boris quisesse ir pelo lado da imunização de grupo? O quê que ajudou a OMS para dizer que isto em Abril ia desaparecer como milagre, que 10 casos se tornariam em 5 e depois em 0, como disse o Trump? Por isso é que eu disse e repito a OMS é um espantalho político para quem tem verdadeiramente da culpa do estado das coisas, os nossos líderes. Olha a Alemanha seguiu a OMS com o Test,test,test e compara com o resto do mundo!
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Por acaso ganha-se muita coisa em cortar fundos à OMS, assim pode se aproveitar esse dinheiro para investimentos na área da saúde e da tecnologia, já que esta organização demonstrou que não tem utilidade.D10s disse:
Sim como há países que obrigaram o uso de máscara, ao contrário do que a OMS recomendou. Esta decisão da Alemanha julgo que foi tomada de acordo com os seus especialistas, em Portugal começou-se a fazer muitos testes também, mas não foi devido às orientações da OMS, uma vez que a Graça Freitas foi das primeiras a desvalorizar as informações da OMS.
Quanto às decisões de Trump e Boris foram erradas, mas isso desculpa a má actuação da OMS durante este processo?
Parei aqui: Até o Brasil parece estar bastante melhor que Portugal com muito menos mortes por milhão de habitantes, cerca de 300% (!) menos mortes por milhão.Dragão de Ferro disse:
Então é cientista e fala em parece. Tem a noção do descalabro no Brasil? Há sempre os ilusionistas e os ideologistas em tempos de catástrofe. Falta saber onde este se encaixa.
Em termos e pesquisa o que se está a começar a fazer é isto e um Instituto mundialmente reconhecido em descobertas de soro ofídico ,mas também em algumas vacinas,pode ser que achem algo.
Butantan vai desenvolver, em laboratório, anticorpos para tratamento da covid-19
Anticorpos monoclonais neutralizantes, como são chamados, serão selecionados de células de defesa (células B) do sangue de pessoas que se curaram da COVID-19
Um grupo de pesquisadores do Instituto Butantan trabalha no desenvolvimento de um produto composto por anticorpos para combater o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Os anticorpos monoclonais neutralizantes, como são chamados, serão selecionados de células de defesa (células B) do sangue de pessoas que se curaram da COVID-19. A ideia é encontrar uma ou mais dessas proteínas com a capacidade de se ligar ao vírus com eficiência e neutralizá-lo. As moléculas mais promissoras poderão, então, ser produzidas em larga escala e usadas no tratamento da doença.
Coordenado pela pesquisadora Ana Maria Moro e apoiado pela FAPESP, o projeto utiliza uma plataforma criada para o desenvolvimento de anticorpos monoclonais (mAbs) humanos para diferentes doenças, que está em fase avançada para obtenção de anticorpos monoclonais para o tratamento de zika e tétano.
Começamos a desenvolver essa plataforma em 2012 com os mAbs humanos antitetânicos, com apoio da FAPESP, e identificamos uma composição de três anticorpos que neutralizam a toxina do tétano. Depois, estabelecemos um acordo com a Universidade Rockefeller, nos Estados Unidos, sob coordenação de Michel Nussenzweig, para gerar linhagens celulares para mAbs antizika, que foram identificados no seu laboratório durante a epidemia da doença, em 2015. São dois mAbs neutralizantes que poderão ser usados na proteção de gestantes em caso de retorno da circulação desse vírus. É um processo longo, mas já estamos começando o trabalho com o novo coronavírus, disse Moro à Agência FAPESP.
O trabalho segue um princípio parecido com o da transferência passiva de imunidade técnica que consiste na transfusão de plasma sanguíneo de pessoas curadas da COVID-19, que também está sendo desenvolvida no Brasil.
Anticorpos para o tratamento da Covid-19
O plasma parte líquida do sangue de pessoas que se curaram da COVID-19 é naturalmente rico em anticorpos contra a doença. Ao entrar na corrente sanguínea de uma pessoa doente, essas proteínas começam imediatamente a combater o novo coronavírus.
No entanto, ainda não se sabe exatamente quais anticorpos estão combatendo o microrganismo. Além disso, diferentes doadores podem ter quantidades maiores ou menores dos chamados anticorpos neutralizantes, que não só reconhecem como eliminam o vírus. A técnica de transferência passiva de imunidade depende ainda de constantes doações de plasma para manter os estoques.
No caso dos anticorpos monoclonais, um líquido composto por um ou mais anticorpos selecionados entre os mais eficientes é produzido em larga escala, de forma recombinante, por cultivos celulares no que chamamos de biorreatores, explica a pesquisadora.
Atualmente, existem mais de 70 biofármacos à base de anticorpos monoclonais aprovados para uso clínico no mundo. A maioria é voltada ao tratamento do câncer e doenças autoimunes e vários, mais novos, para outras condições, como o combate ao vírus ebola. Além disso, há ainda centenas de produtos em diferentes estágios de ensaio clínico.
Recrutamento de convalescentes
A primeira parte do trabalho é o recrutamento de voluntários convalescentes da COVID-19, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), onde Moro também atua como professora, e com a Rede Vírus (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações). Com o sangue coletado dos voluntários, os pesquisadores realizarão uma série de processos de biologia molecular a fim de identificar, nos linfócitos B, as sequências de genes que expressam os anticorpos neutralizantes.
Cada anticorpo será então caracterizado quanto à sua ação perante o vírus, como capacidade de ligação, especificidade e afinidade, reatividade cruzada com outros anticorpos e capacidade de neutralização.
Entre um e três anticorpos que tiverem maior eficiência nesses critérios serão então testados em animais. No caso do vírus zika, um anticorpo apenas havia sido selecionado devido à sua capacidade neutralizante. Quando testado em animais, porém, ele sozinho não deu conta de suprimir o vírus pelo mecanismo de escape viral. Foi então agregado um segundo anticorpo, que, em conjunto com o anterior, mostrou-se efetivo. No caso do tétano, foram três anticorpos selecionados para a terapia contra a toxina causadora da doença.
Identificados os genes, a etapa seguinte consiste na transfecção dos que produzem os anticorpos mais promissores em células para, assim, gerar as linhagens recombinantes permanentes. No desenvolvimento da linhagem celular, são produzidos muitos clones, que são isolados, caracterizados quanto às propriedades celulares (crescimento, viabilidade, produtividade) e do anticorpo expresso pela ação esperada (ligação, afinidade, capacidade de neutralização)
Os resultados são levados em consideração para selecionar os melhores clones, que podem ser produzidos em larga escala num biorreator para, então, serem levados aos ensaios pré-clínicos e clínicos.
Foto: Shutterstock
Fonte: Agência Fapesp
Butantan vai desenvolver, em laboratório, anticorpos para tratamento da covid-19
Anticorpos monoclonais neutralizantes, como são chamados, serão selecionados de células de defesa (células B) do sangue de pessoas que se curaram da COVID-19
Um grupo de pesquisadores do Instituto Butantan trabalha no desenvolvimento de um produto composto por anticorpos para combater o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Os anticorpos monoclonais neutralizantes, como são chamados, serão selecionados de células de defesa (células B) do sangue de pessoas que se curaram da COVID-19. A ideia é encontrar uma ou mais dessas proteínas com a capacidade de se ligar ao vírus com eficiência e neutralizá-lo. As moléculas mais promissoras poderão, então, ser produzidas em larga escala e usadas no tratamento da doença.
Coordenado pela pesquisadora Ana Maria Moro e apoiado pela FAPESP, o projeto utiliza uma plataforma criada para o desenvolvimento de anticorpos monoclonais (mAbs) humanos para diferentes doenças, que está em fase avançada para obtenção de anticorpos monoclonais para o tratamento de zika e tétano.
Começamos a desenvolver essa plataforma em 2012 com os mAbs humanos antitetânicos, com apoio da FAPESP, e identificamos uma composição de três anticorpos que neutralizam a toxina do tétano. Depois, estabelecemos um acordo com a Universidade Rockefeller, nos Estados Unidos, sob coordenação de Michel Nussenzweig, para gerar linhagens celulares para mAbs antizika, que foram identificados no seu laboratório durante a epidemia da doença, em 2015. São dois mAbs neutralizantes que poderão ser usados na proteção de gestantes em caso de retorno da circulação desse vírus. É um processo longo, mas já estamos começando o trabalho com o novo coronavírus, disse Moro à Agência FAPESP.
O trabalho segue um princípio parecido com o da transferência passiva de imunidade técnica que consiste na transfusão de plasma sanguíneo de pessoas curadas da COVID-19, que também está sendo desenvolvida no Brasil.
Anticorpos para o tratamento da Covid-19
O plasma parte líquida do sangue de pessoas que se curaram da COVID-19 é naturalmente rico em anticorpos contra a doença. Ao entrar na corrente sanguínea de uma pessoa doente, essas proteínas começam imediatamente a combater o novo coronavírus.
No entanto, ainda não se sabe exatamente quais anticorpos estão combatendo o microrganismo. Além disso, diferentes doadores podem ter quantidades maiores ou menores dos chamados anticorpos neutralizantes, que não só reconhecem como eliminam o vírus. A técnica de transferência passiva de imunidade depende ainda de constantes doações de plasma para manter os estoques.
No caso dos anticorpos monoclonais, um líquido composto por um ou mais anticorpos selecionados entre os mais eficientes é produzido em larga escala, de forma recombinante, por cultivos celulares no que chamamos de biorreatores, explica a pesquisadora.
Atualmente, existem mais de 70 biofármacos à base de anticorpos monoclonais aprovados para uso clínico no mundo. A maioria é voltada ao tratamento do câncer e doenças autoimunes e vários, mais novos, para outras condições, como o combate ao vírus ebola. Além disso, há ainda centenas de produtos em diferentes estágios de ensaio clínico.
Recrutamento de convalescentes
A primeira parte do trabalho é o recrutamento de voluntários convalescentes da COVID-19, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), onde Moro também atua como professora, e com a Rede Vírus (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações). Com o sangue coletado dos voluntários, os pesquisadores realizarão uma série de processos de biologia molecular a fim de identificar, nos linfócitos B, as sequências de genes que expressam os anticorpos neutralizantes.
Cada anticorpo será então caracterizado quanto à sua ação perante o vírus, como capacidade de ligação, especificidade e afinidade, reatividade cruzada com outros anticorpos e capacidade de neutralização.
Entre um e três anticorpos que tiverem maior eficiência nesses critérios serão então testados em animais. No caso do vírus zika, um anticorpo apenas havia sido selecionado devido à sua capacidade neutralizante. Quando testado em animais, porém, ele sozinho não deu conta de suprimir o vírus pelo mecanismo de escape viral. Foi então agregado um segundo anticorpo, que, em conjunto com o anterior, mostrou-se efetivo. No caso do tétano, foram três anticorpos selecionados para a terapia contra a toxina causadora da doença.
Identificados os genes, a etapa seguinte consiste na transfecção dos que produzem os anticorpos mais promissores em células para, assim, gerar as linhagens recombinantes permanentes. No desenvolvimento da linhagem celular, são produzidos muitos clones, que são isolados, caracterizados quanto às propriedades celulares (crescimento, viabilidade, produtividade) e do anticorpo expresso pela ação esperada (ligação, afinidade, capacidade de neutralização)
Os resultados são levados em consideração para selecionar os melhores clones, que podem ser produzidos em larga escala num biorreator para, então, serem levados aos ensaios pré-clínicos e clínicos.
Foto: Shutterstock
Fonte: Agência Fapesp
-------------------------Dragão de Ferro disse:
Li o artigo com atenção, e ét udo verdade e lamentável. Dito por nós e pelo cidadão comum é ataque politico mas por essa senhora da área cientifica haverá que tirar conclusões.
A pressão tem 2 rostos principais e que são os DDT no que diz respeito ao país..ixnay disse:
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Pedro Soares dos Santos
Tal como as más decisões dos políticos não podem ser justificadas so pela OMS.tripeiro_de_gema disse:
Certo ha mais dinheiro para o investimento, mas ao mesmo tempo que os USA pagam 200M para a OMS e investem 7.5B para a Lockhead, portanto esse dinheiro ja la existia, o problema são as prioridades.
Nenhuma organização é perfeita, a OMS falhou, sim pk tiiveram conclusões erradas, mas nenhuma organização existe no mundo com a mesma amplitude de acção, principalmente no meio desta confusão.
Que defendas depois disto passar fazer uma verdadeira auditoria a OMS e penalizar onde devem ser penalizados, ai concordaria ctg, mas não como espantalho para justificar a ignorância de um líder e desejo de ter os "melhores ratings no Facebook"!
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Sonae e Pingo Doce.Morais disse:
Os grandes retalhistas têm tido vendas superiores a periodos homólogos. É óbvio que outros sectores, especialmente na SONAE que tem mais de 15 áreas de atividade, vão sofrendo mas não diria que são os mais afetados. De todo.