Branco disse:
Eu percebo o que estás a tentar dizer, no entanto é muito complicado implementar uma politica prática nesses moldes.
A única forma que vejo de algo assim funcionar, seria se o governo obrigasse pessoas de uma certa idade a fazer quarentena completamente isoladas, assim como também outras pessoas com condições que favorecem a doença.
Depois era incentivar todo o resto a contrair a doença e em 1 mês tinhas a situação praticamente resolvida.
No entanto e num país como Portugal a população de risco devem ser uns 15 a 20% da população, como é que consegues fazer uma quarentena agressiva o suficiente para estes não serem contaminadas pelo resto da população que estaria durante esse mês toda infectada ?
Em teoria, exatamente da mesma forma que se anda a pedir quarentenas totais para todos. Policias e militares a vigiar e a coagi-los a ficarem. Mas aí é que está, quarentena de qualquer forma devia ser a última hipótese. Não algo que se faz logo de início porque "mais vale exagerar do que fazer a menos".
Jules Winnfield disse:
O futuro não existe quando morres! Se tiveres um futuro pior terás, mas viverás!
Há espaço no mundo para todos, para os que vivem bem e os que vivem mal.
Nem todos vivem o dia a dia como se fosse o último!
A esmagadora maioria das pessoas vai sobreviver a isto. Gostava era de ver que decisões tomarias quando te confrontassem com os números de mortes por gripe sazonal. Também metias tudo de quarentena aí?
Filipe01 disse:
Quem morrer nao terá futuro.
E alguém quer ter sangue nas mãos pelas erradas decisões que tomou? Olha, eu não.
E nós ainda estamos numa face em que se pode fazer algo, para ganharmos algum Tempo. Tempo para preparar planos de mitigação, tempo para comprar equipamentos, tempo para dar formação, tempo para descobrir algo k ajude a minimizar a situação.
Se reparares em não critiquei a atual situação, agora, sei que a situação é totalmente nova e crítica e estão milhares de vidas em jogo.
E sei que enquanto o número de mortes estiver a aumentar, maior será o medo e a economia com ou sem quarentena só irá cair.
Qual a palavra de 2008? Confiança, sem ela, nada feito.
Essa 1ª pergunta é o grande problema disto. Ninguém quer ter sangue nas mãos. Daí os exageros que se têm verificado nas medidas de vários países. E isto vai levar a mais sangue e sofrimento nos próximos anos.
Isto porque corremos o risco de entrar numa grave crise que vai levar a que haja mais gente sem grandes condições de vida e que vai ter dificuldade a ter acesso a bons cuidados médicos.
Já escrevi isto vez após vez cá, mas escrevo de novo: as medidas tomadas de momento cá chegam perfeitamente para controlar a pandemia. O que é preciso agora fazer é com o governo e médicos: fornecer material adequado aos médicos (há uns tempos eram cerca de 90 infetados, imagine-se quantos são agora), ir melhorando as condições dos hospitais em geral e começar a testar medicamentos para tratar pessoas.
Dava jeito também que os elementos da comunicação social não se focassem só no negativo e deixassem de contribuir para a histeria, mas pedir isso a essa escumalha é capaz de ser demasiado.