JAEP disse:
PdC sozinho, nas ultimas eleições, teve 21% votos nulos (como quiserem chamar), depois das contas apresentadas e do descalabro financeiro que está a levar o clube para um buraco enorme, ainda é assim tão impossível ele perder as eleições?
Eu não duvido que o aparecimento de tanto badameco seja jogada da atual SAD.
Eles sabem bem que vão ganhar, mas vão ganhar com a menor percentagem de sempre. Nada como espalhar o resto dos votos por vários candidatos.
40% contra 1 candidato é perigoso, mas 40% contra 3, 4 ou 5 que consigam angariar 10-20% cada um, excluindo votos nulos, é uma vitória algo sólida, embora tenha um péssimo significado para PdC tendo em conta resultados anteriores.
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Eu acho que estes badamecos se estão a candidatar a mando da SAD porque se limitam a tentar construir frases bonitas, a falar sobre o passado e a apontar os erros da SAD, embora demonstrem muito medo de apontar dedos a determinadas pessoas. Qualquer um consegue fazer isso.
Ainda ninguém apresentou medidas concretas para lidar com os maiores problemas do clube no momento, ainda ninguém apresentou uma estratégia para recuperar o clube nos próximos 4 anos. Uma estratégia que permita reduzir custos, que permita reduzir a dependência do contrato com a Altice, que permita construir plantéis competitivos e que impeça a necessidade de vender meio plantel no final de cada ano.
Até agora, só apareceram macacos a cantarolar frases vagas e a falar do passado. Para mim, o candidato ideal nem sequer deve falar sobre o Pinto da Costa, nem sobre rivais, nem sobre o passado. Deve ir direto ao assunto, apresentar medidas em concreto que permitam lidar com os problemas e deve-se focar no
presente e futuro do clube.
Nem preciso que apresente objetivos ambiciosos, até porque não estamos numa boa altura para o fazer. A única coisa que quero que esse candidato prometa é que vai fazer os possíveis para inverter esta tendência para o abismo e que daqui a 4 anos estaremos de volta àquilo que nós consideramos o nosso estado normal: a luta pelo campeonato e pelas taças e participações honrosas na Champions League.
Que daqui a 4 anos não estejamos tão dependentes de efetuar vendas miseráveis como Óliver e Galeno para financiar as nossas épocas, que os jogadores sejam vendidos porque têm qualidade para outras andanças e não porque nós precisamos de dinheiro. Que o dinheiro da Champions League não seja um requerimento para pagar salários mas sim um adicional que permita melhorar a qualidade do plantel no ano seguinte ou que permita a segurar um ou outro jogador para tentar atingir um objetivo mais ambicioso, quando uma equipa atinge a sua "forma final".
Que o clube seja gerido de acordo com um modelo sustentável que nos permita estar sempre no topo, e que permita que o clube se expanda e evolua de modo contínuo, em vez de estagnar ou regredir.