O acordo de liquidação abrange as temporadas desportivas de 2017/18, 2018/19, 2019/20 e 2020/21.
O Porto compromete-se a alcançar o cumprimento do equilíbrio financeiro até ao período de monitorização de 2020/21 (ou seja, os relatórios financeiros que terminam em 2018, 2019 e 2020).
O Porto compromete-se a reportar um défice máximo de equilíbrio financeiro de 30 milhões de euros no final do ano financeiro de 2017, de 20 milhões de euros no final do ano financeiro de 2018 e de 10 milhões de euros no final do ano financeiro de 2019.
O Porto aceita que, para o ano financeiro que termina em 2018 e para o ano financeiro que termina em 2019, o rácio entre as despesas com funcionários e as receitas, bem como os custos financeiros, estão restringidos e que o resultado líquido de actividades de transferências está definido.
Enfim, medidas várias, leves e suaves perante a dimensão da asneira que tem sido a gestão do clube. Mas se não há uma notória mudança de rumo, entrar em incumprimento vai ser sempre algo que vai estar ao virar da próxima esquina, tem de se cortar com o caminho calamitoso que tem sido percorrido.
Isso, invariavelmente, teria que passar por uma mudança de pessoas e de políticas.
Não vejo nem clube, nem adeptos a ter isso em mente e por isso o caminho será um pouco mais do mesmo, o que não pode dar coisa boa.
Tem de haver exigência e crítica.
Tem de se inverter o rumo.
Tem de se mudar o que está mal.
Não se pode continuar a negar a realidade.
Fernando Gomes tem de sair da SAD, a SAD precisa de se reestruturar, Pinto da Costa tem de ceder por fim e limpar o clube e trazer competência, transparÊncia e frescura.
Devaneios, perdoem-me.