Branco disse:
Mas então não cumprimos o fair play e acabamos com menos de 30 M em prejuízo ?
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Estamos a 2 de Julho. Algum comunicado oficial da venda de Rúben Neves? Não.
Como tal, em termos legais, e isso nada tem que ver com a UEFA, entra no exercício de 2017/18.
O que parece é que a UEFA, na óptica do seu FPF, vai condescender e aceitar que os valores da venda do Rúben sejam falaciosamente considerados como sendo de 2016/17. O tal "anexo".
Ao que parece também, incompreensivelmente, a UEFA terá permitido ao Porto 30M negativos nesta época que terminou.
O que é absurdo.
Isto é, a UEFA legitimou que os dirigentes do Porto não fizessem tudo para não fechar esta época no vermelho.
O que é surreal.
Ou seja, permitiu ainda a possibilidade de acrescentarmos mais prejuízo a todos os acumulados nos últimos anos.
Ao invés de nos obrigar ao cumprimento das mesmas regras dos outros que são um prejuízo máximo de 30M no conjunto dos últimos três anos.
Há adeptos que por supostamente termos cumprido o FPF acham que afinal não teremos tido prejuízo e que estamos bem.
Estamos no final da época 2016/17 muito piores do que estávamos há um ano, depois de termos fechado com 58M de prejuízo.
Isto é cada vez mais incomportável.
Este FPF acaba por ser contraproducente. Uma falsa questão.
De que nos serve a UEFA nos permitir acumular mais prejuízo aos prejuízos dos anos anteriores?
Se temos que reverter urgentemente a lógica dos nossos custos anuais?
Se fechamos em 2015/16 com 58M de prejuízo, o mais colossal da nossa história, o que deveríamos fazer na época seguinte?
Tentar ao máximo não fechar no vermelho e, se possível, ter algum lucro para aliviar um pouco os 58M e os outros dos últimos anos?
Ou o contrário?
Optamos por mais uma época de prejuízo significativo.
E com o beneplácito da UEFA.
O que nos importa a nós se falaciosamente foi dentro dos limites acordados com a UEFA, se cada vez estamos mais enterrados?