\"Fernando há só um\"
Vítor Pereira resistiu. Um, dois, três jogos. Afinal, Fernando tinha dado o flanco ao anunciar que, por sua vontade, estaria de partida. Era o mote para que o FC Porto se lançasse num trapézio sem sede, mas cedo se provou que dá jeito ter um botão de segurança.
De especialista para especialista, Paulo Assunção é contundente: \"Fernando há só um\". O antigo dono da posição explica a O JOGO por que não podem os dragões viver sem o brasileiro. \"Ele faz o que eu fazia e, já antes de mim, o Costinha. Segura as pontas, equilibra a equipa para que outros possam pensar em atacar. Se algo corre mal, está lá ele\", conta Assunção, que ainda conhece de cor os mandamentos de um trinco à FC Porto. \"Se ele falha, depois só o Helton pode salvar a equipa. Tem de varrer tudo, acertar na marcação e pensar de imediato no que fazer com a bola, executando depressa\", sintetiza. Uma tarefa ao alcance de uma minoria: \"No actual plantel, só ele pode fazer isso. Moutinho, Guarín e Souza são jogadores para jogar mais à frente\".
O diagnóstico parece coincidir com a leitura de Vítor Pereira. Fernando retractou-se e reabriu as portas de um onze do qual o treinador já pensava dispensar a figura do trinco convencional. Pior para quem já fazia as contas a uma equipa com três médios pensadores. \"Fernando joga simples e varre tudo. Jesualdo Ferreira pedia-me para não inventar e acho que o Fernando também tem essa escola. Moutinho, Hulk e James precisam de ter alguém em quem confiar lá atrás, alguém que lhes proteja as costas quando um drible corre mal\", sentencia Assunção.
Para isso está Fernando. \"Afinal de contas, ele faz um papel que mais ninguém quer desempenhar. Se erra, fica com uma cruz. Já tem muitas responsabilidades, os outros que marquem golos\", resume o brasileiro, para quem o sacrifício faz parte do negócio: \"Eu jogava na raça. Por isso é que o Lucho e o Lisandro diziam que o melhor jogador da equipa era eu. Podiam contar comigo. Acho que o Fernando também garante isso\".
Vítor Pereira resistiu. Um, dois, três jogos. Afinal, Fernando tinha dado o flanco ao anunciar que, por sua vontade, estaria de partida. Era o mote para que o FC Porto se lançasse num trapézio sem sede, mas cedo se provou que dá jeito ter um botão de segurança.
De especialista para especialista, Paulo Assunção é contundente: \"Fernando há só um\". O antigo dono da posição explica a O JOGO por que não podem os dragões viver sem o brasileiro. \"Ele faz o que eu fazia e, já antes de mim, o Costinha. Segura as pontas, equilibra a equipa para que outros possam pensar em atacar. Se algo corre mal, está lá ele\", conta Assunção, que ainda conhece de cor os mandamentos de um trinco à FC Porto. \"Se ele falha, depois só o Helton pode salvar a equipa. Tem de varrer tudo, acertar na marcação e pensar de imediato no que fazer com a bola, executando depressa\", sintetiza. Uma tarefa ao alcance de uma minoria: \"No actual plantel, só ele pode fazer isso. Moutinho, Guarín e Souza são jogadores para jogar mais à frente\".
O diagnóstico parece coincidir com a leitura de Vítor Pereira. Fernando retractou-se e reabriu as portas de um onze do qual o treinador já pensava dispensar a figura do trinco convencional. Pior para quem já fazia as contas a uma equipa com três médios pensadores. \"Fernando joga simples e varre tudo. Jesualdo Ferreira pedia-me para não inventar e acho que o Fernando também tem essa escola. Moutinho, Hulk e James precisam de ter alguém em quem confiar lá atrás, alguém que lhes proteja as costas quando um drible corre mal\", sentencia Assunção.
Para isso está Fernando. \"Afinal de contas, ele faz um papel que mais ninguém quer desempenhar. Se erra, fica com uma cruz. Já tem muitas responsabilidades, os outros que marquem golos\", resume o brasileiro, para quem o sacrifício faz parte do negócio: \"Eu jogava na raça. Por isso é que o Lucho e o Lisandro diziam que o melhor jogador da equipa era eu. Podiam contar comigo. Acho que o Fernando também garante isso\".