Com 14 jogadores utilizados, foi logo ele, justamente ele, a cometer das asneiras mais grosseiras, senão o pecado capital. Pode ser azar. Pode não ser. A tese do destino malfadado não colhe grande simpatia com a recente enxurrada de disparates que vai deixando à passagem. O canto que ofereceu não podia ter acontecido em pior momento. Até o treinador (ou sobretudo o treinador) sai malvisto, chamuscado, desta trapalhada, ou não tivesse afirmado a considerável grandeza deste seu jogador na véspera do acidente. Quase conseguimos apreciar a retorcida piada, mas a tragédia é a nossa.
As estatísticas comparativas entre Herrera e Moutinho, para além dos golos e das assistências por minuto, por acaso não têm uma entrada sobre os cantos estupidamente concedidos, pois não?
As estatísticas não estão erradas como se costuma dizer: estão incompletas.
Que se assobie quem o coloca em campo. E quem o comprou. Não passará a jogar melhor acompanhado de uma orquestra.