Há-de trilhar o seu caminho. Sabemos que as mulheres, de modo geral, não tiveram ao longo da história as mesmas oportunidades quanto à prática do desporto. O nível é muito elevado em modalidades já institucionalizadas, com muitos anos de existência e prática feminina... outras encontram-se em fases distintas. O skateboarding, intuo sem conhecimento de facto, será um meio predominantemente masculino... porventura tão pouco haverá especial incentivo social e cultural para o envolvimento das mulheres na modalidade. O skateboarding, já de si, pela natureza alternativa, radical... encontra muitas resistências. Calculo que associá-lo à prática feminina provoque ainda mais estranheza ou rejeição. Com tempo, apoio... alagar-se-á o número de praticantes e por certo o nível subirá.
Também é uma questão de expectativas de quem assiste. As notas são baixíssimas comparadas com as do skate masculino e as runs muito distintas. De qualquer das formas encontro pontos de interesse: na competição masculina não vi manobras no solo nem nas rampas menores, o uso da pista é muito diferente...