Afastado já se encontra o presidente, mesmo sem qualquer derrota eleitoral ou renúncia ao cargo. Depois de um quadriénio sem títulos, um plantel sem reforços e uma gestão financeira deficitária, o receio pelo pós-Pinto da Costa tem cada vez menos força. O culto da personalidade não mais fez que conceber a crença de que o actual presidente é o clube e sem ele nada pode existir. Ninguém fica para sempre, e o Porto não pode enfraquecer sob o enfraquecimento do seu presidente. O presidente foi muito apreciado, e bem, mas o estatuto de semideus que Pinto da Costa atingiu, sendo-lhe difícil o contrário não favorece ninguém.
A oposição desapareceu, sendo mesmo indesejada no auge de popularidade do presidente; a crítica definhou, foi tomada por insulto e recebida com agressividade; instalou-se uma condescendência que levou os portistas a fecharem os olhos a nepotismos, resultados financeiros questionáveis, perigosas aproximações entre questões pessoais e o dia-a-dia do clube não duvido por um segundo que muitos sócios votarão sempre em Pinto da Costa. Tudo isto prejudicou o Porto e é visível neste momento.
Gostaria de lhe ouvir alguma coisa. Não tinha de prometer conquistas incertas nem de assegurar que o polvo acabaria esturricado num tacho, apenas dirigir-se à família portista depois de duas experiências terríveis que roubaram a serenidade a todos nós. Podia não ter nada de objectivo para dar, mas era necessária uma palavra de conforto e alento aos portistas e de forte censura pelo que aconteceu. O Porto foi humilhado em sua própria casa e o líder não apareceu, os portistas tentam processar a fúria e responder ao ataque que nos foi lançado, mas o comandante está ausente. Não há palavras para qualificar quão vergonhosa é esta situação.
A oposição desapareceu, sendo mesmo indesejada no auge de popularidade do presidente; a crítica definhou, foi tomada por insulto e recebida com agressividade; instalou-se uma condescendência que levou os portistas a fecharem os olhos a nepotismos, resultados financeiros questionáveis, perigosas aproximações entre questões pessoais e o dia-a-dia do clube não duvido por um segundo que muitos sócios votarão sempre em Pinto da Costa. Tudo isto prejudicou o Porto e é visível neste momento.
Gostaria de lhe ouvir alguma coisa. Não tinha de prometer conquistas incertas nem de assegurar que o polvo acabaria esturricado num tacho, apenas dirigir-se à família portista depois de duas experiências terríveis que roubaram a serenidade a todos nós. Podia não ter nada de objectivo para dar, mas era necessária uma palavra de conforto e alento aos portistas e de forte censura pelo que aconteceu. O Porto foi humilhado em sua própria casa e o líder não apareceu, os portistas tentam processar a fúria e responder ao ataque que nos foi lançado, mas o comandante está ausente. Não há palavras para qualificar quão vergonhosa é esta situação.