No dia de ontem vi uma foto de Villas com Antero num restaurante em Londres. E acredito que nada é ao acaso. A primeira coisa que me passou pela cabeça foi que o Antero, após ter saído, se estava a movimentar no terreno. Seria de facto um grande trunfo para ele se concorresse à Presidência com a cartada de Villas para seu treinador. Talvez lhe ganhasse as eleições.
No dia de hoje vejo que Villas aceitou um cargo milionário na China. Pus em hipótese alguns cenários: Ponto 1, Villas sempre disse que queria ter uma carreira curta no futebol, para depois se dedicar ao que lhe apetecesse. Se assim for, esta mudança para a China, cagando no futebol Europeu em tão tenra idade, quando ainda tem um cartel considerável para surfar a onda durante vários anos nas ligas europeias mais importantes, diz-me que o Villas foi para o oriente pelo guito. Surgiu a oportunidade de ficar milionário e ele foi. baseando-me nas suas próprias palavras de que não queria ficar muito tempo a treinar, esta pode ter sido uma derradeira jogada para ganhar dinheiro e encerrar a carreira como técnico. Um jovem como ele, ambicioso, e ainda a dar os primeiros passos, é muito esquisito que aceitasse desde já ir para a uma liga que nem o menino jesus acompanha. Decidiu ir claramente pela oportunidade. Nada mais. E assim sendo, eu poria como cenário 1) uma eventual mudança para o dirigismo a seguir à aventura oriental. E até bateria certo. Ganhava dinheiro na China enquanto este último mandato de PdC durasse até 2020, para depois entrar com força numa possível candidatura à Presidência, quando viesse o momento.
2) Caso Antero de facto corresse como candidato, também poria a hipótese de Villas ficar a fazer tempo na China enquanto a vigência de PdC durasse, para depois entrar como treinador de Antero numa próxima candidatura.
Eu quero acreditar que Villas tem planos para si, no Futebol Clube do Porto, num futuro não muito distante. Quero acreditar que ele de facto vai regressar. Sei que ele é Portista de gema e que ama o Clube da sua cidade. Ponho em equação que ao voltar, tanto poderá ser ainda como treinador, ou, num plano mais ambicioso, que ataque logo a Presidência. Preferiria que Villas regressasse para dirigir.