Komodo disse:
Os jornais estão a noticiar que hoje há reunião em Alvalade para decidir que acções tomar em relação à arbitragem.
O nosso presidente ontem estava a tomar uma limonada com o filho.
Prioridades.
Dragões acusam Benfica de ser «eminência parda» que influencia arbitragens
Para Francisco Marques, diretor de comunicação do FC Porto, é «anormal» o número de erros dos árbitros em prejuízo dos dragões, uma consequência da pressão que o Benfica exerce sobre os profissionais do apito.
«Não dizemos que os árbitros erram de propósito, o que dizemos é que tem havido um número de erros anormal em prejuízo do FC Porto. E isso é consequência de uma cultura criada nos últimos anos que tem várias facetas, e uma delas tem a ver com arbitragem. Isto tem um pano de fundo e uma eminência parda por trás, e essa eminência parda chama-se Benfica», disse em declarações à TSF, antes de se adiantar nas acusações ao rival da Luz:
- O Benfica conseguiu, através da colocação de pessoas da sua confiança em vários lugares, criar um controlo sobre os árbitros e é isso que os condiciona. Os árbitros têm pavor de errar a favor do FC Porto, preferem errar contra o FC Porto a falhar em nosso benefício. O FC Porto não quer ser beneficiado, quer é que não haja tantos erros.
O método de promoção dos árbitros também tem sido alvos de críticas por parte do FC Porto: «Vemos uma série de árbitros, entre eles o senhor Luís Godinho que apitou esse Moreirense-FC Porto de tão má memória -, promovidos sem arbitrarem um único jogo dos três grandes. João Pinheiro passou a internacional com dois de 1.ª Liga, Tiago Martins foi promovido com dois jogos de 1.ª Liga, Fábio Veríssimo com cinco. Isto não é natural. Os regulamentos da FIFA dizem que um árbitro tem de arbitrar regularmente durante dois anos na competição do país. Porque é que isto em Portugal não é cumprido?»
Francisco Marques também questionou as declarações do Secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo, que veio a público fazer um apelo ao fair play:
- Dizer isso ou não dizer nada é a mesma coisa. O Estado tutela as competições profissionais e o Secretário de Estado tem a obrigação de seguir atentamente e ver o que se está a passar. Enfiar a cabeça na areia é fácil. Para que serve um Secretário de Estado que não se preocupa com a competição desportiva mais importante do país? Não serve para nada.