No fórum há quem defenda com unhas e dentes a continuidade do Anselmi… mas no mesmo fôlego pedem extremos desequilibradores, jogadores de linha, dribladores — tudo aquilo que não encaixa no modelo dele.
Mas em que ficamos, afinal? Se defendem o Anselmi, então aceitem o pacote completo: sistema de jogo sem extremos, jogo interior, alas que fazem corredor. Se acham que a equipa precisa de extremos para abrir defesas, cruzar e dar largura real, então estão, sem querer, a admitir que o modelo do Anselmi não serve.
O mais grave? É que mesmo com tempo, pré-época e o plantel todo disponível, a equipa continua sem fio de jogo, sem dinâmica ofensiva e presa a um modelo que só funciona no papel e nas entrevistas. E mesmo assim há quem ache que o problema são... os jogadores que ele nem quer usar. Genial.